Palavra do leitor
- 26 de junho de 2014
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Apressando Sua Vinda???
Não é correta, nem bíblica, a afirmação de que devemos pregar o evangelho urgentemente com a finalidade de apressar a volta de Cristo.
Dizer que precisamos anunciar com urgência o evangelho porque, se não pregarmos, Jesus não voltará; ou que precisamos apressar a vinda de Cristo através da pregação do evangelho, é estrabismo teológico.
Não existe tal coisa como se Deus ficasse cerceado em suas ações, na dependência do que fazemos ou deixamos de fazer quanto à vinda de Jesus. Ele virá, exatamente, no ano, mês, dia, hora, minuto e segundo determinados para ele vir. Sua vinda não depende de nossa disposição de pregar ou não o evangelho. Deus não está limitado à nossa vontade ou disposição.
Esse posionamento decorre de uma interpretação inexata de uma frase contida no texto de 2 Pe 3.12, que, é traduzida, em algumas versões da Bíblia, como "...apressando sua vinda". No entanto, o entendimento mais coerente com todo o restante da Palavra de Deus é algo como "...desejando ardentemente a vinda...", sendo, por isso mesmo, traduzida dessa forma, em outras versões.
A profecia dada em Mateus 24.14, não foi uma profecia condicional, como se Jesus quisesse dizer: -“Se o Evangelho do Reino for pregado em todo mundo eu virei, se não for eu não virei”. Não! Ninguém precipitará ou adiará a vinda de Jesus.
O que Jesus disse foi: “o Evangelho do Reino será pregado em todo mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14). O verbo será está no futuro do presente do indicativo. Essa flexão do verbo indica o momento a que se refere a ação verbal. É enfático e incondicional, demonstrando o tempo e a certeza em que ocorrerá a ação. Este é o sentido correto.
A profecia é incondicional. Isto é, seu cumprimento não depende da vontade ou não de se pregar o evangelho, seja essa vontade pessoal ou institucional pois, independentemente de se querer ou não, o evangelho será proclamado em todas as nações. Isso foi o que Jesus disse. Queiramos alguns de nós ou não o evangelho será pregado.
Deus não faz as coisas de modo imprevisto ou como recurso de última hora; na sua soberania, não está dependendo de ninguém. Todos os seus planos já foram traçados por ele desde a eternidade passada. Deus jamais é apanhado de surpresa e nada faz de improviso, como se estive experimentando algo que pode dar certo ou não. Todos os seus planos foram previamente estabelecidos.
Por isso, a ordem de evangelizar o mundo não foi dada de última hora, como se Jesus tivesse se esquecido dela e, no último momento aqui na terra, antes de subir aos céus, se lembrasse do que estava se esquecendo e ordenasse, então, a Grande Comissão.
Jesus sabia muito bem da importância do anúncio do evangelho para deixá-lo à critério ou à disposição da vontade humana. Deus providenciará no tempo certo, como está fazendo, para que a tarefa da evangelização de todas as nações seja completada até a volta de Jesus.
Se um cristão não prega o evangelho, ou não contribui de alguma forma para que ele seja anunciado, a evangelização não sofrerá nenhum prejuízo, porque o evangelho será, de fato, pregado em todo o mundo, à parte da vontade de quem quer que seja.
Dessa forma, se alguém não anuncia a mensagem, em seu lugar Deus levantará outro. Entretanto, aquele crente deverá sofrer o dano de sua negligência e esterilidade. A parábola dos talentos proferida por Jesus é significativa nesse sentido.
A nós cabe a responsabilidade, não de apressar a vinda de Cristo, mas de anunciar o evangelho em todas as nações.
Dizer que precisamos anunciar com urgência o evangelho porque, se não pregarmos, Jesus não voltará; ou que precisamos apressar a vinda de Cristo através da pregação do evangelho, é estrabismo teológico.
Não existe tal coisa como se Deus ficasse cerceado em suas ações, na dependência do que fazemos ou deixamos de fazer quanto à vinda de Jesus. Ele virá, exatamente, no ano, mês, dia, hora, minuto e segundo determinados para ele vir. Sua vinda não depende de nossa disposição de pregar ou não o evangelho. Deus não está limitado à nossa vontade ou disposição.
Esse posionamento decorre de uma interpretação inexata de uma frase contida no texto de 2 Pe 3.12, que, é traduzida, em algumas versões da Bíblia, como "...apressando sua vinda". No entanto, o entendimento mais coerente com todo o restante da Palavra de Deus é algo como "...desejando ardentemente a vinda...", sendo, por isso mesmo, traduzida dessa forma, em outras versões.
A profecia dada em Mateus 24.14, não foi uma profecia condicional, como se Jesus quisesse dizer: -“Se o Evangelho do Reino for pregado em todo mundo eu virei, se não for eu não virei”. Não! Ninguém precipitará ou adiará a vinda de Jesus.
O que Jesus disse foi: “o Evangelho do Reino será pregado em todo mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24.14). O verbo será está no futuro do presente do indicativo. Essa flexão do verbo indica o momento a que se refere a ação verbal. É enfático e incondicional, demonstrando o tempo e a certeza em que ocorrerá a ação. Este é o sentido correto.
A profecia é incondicional. Isto é, seu cumprimento não depende da vontade ou não de se pregar o evangelho, seja essa vontade pessoal ou institucional pois, independentemente de se querer ou não, o evangelho será proclamado em todas as nações. Isso foi o que Jesus disse. Queiramos alguns de nós ou não o evangelho será pregado.
Deus não faz as coisas de modo imprevisto ou como recurso de última hora; na sua soberania, não está dependendo de ninguém. Todos os seus planos já foram traçados por ele desde a eternidade passada. Deus jamais é apanhado de surpresa e nada faz de improviso, como se estive experimentando algo que pode dar certo ou não. Todos os seus planos foram previamente estabelecidos.
Por isso, a ordem de evangelizar o mundo não foi dada de última hora, como se Jesus tivesse se esquecido dela e, no último momento aqui na terra, antes de subir aos céus, se lembrasse do que estava se esquecendo e ordenasse, então, a Grande Comissão.
Jesus sabia muito bem da importância do anúncio do evangelho para deixá-lo à critério ou à disposição da vontade humana. Deus providenciará no tempo certo, como está fazendo, para que a tarefa da evangelização de todas as nações seja completada até a volta de Jesus.
Se um cristão não prega o evangelho, ou não contribui de alguma forma para que ele seja anunciado, a evangelização não sofrerá nenhum prejuízo, porque o evangelho será, de fato, pregado em todo o mundo, à parte da vontade de quem quer que seja.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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