Palavra do leitor
- 15 de outubro de 2009
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Aprendendo e ensinando a cuidar da criação
Não é necessário provar que os pais exercem uma grande influência sobre a formação de seus filhos. Tanto para o mal (1Pe 1.18b), quanto para o bem (2Tm 3.15). Ao olhar para minha infância, percebo como meus pais, talvez sem intenção, incutiram em mim uma tendência para o cuidado com a criação.
Em nossa casa sempre houve animais, gatos, cachorros, até mesmo um louva-deus; minhas irmãs e eu sempre fomos ensinados a tratá-los bem, com carinho.
Lembro-me que numa época em que moramos num apartamento relativamente próximo às margens do Rio Negro, costumávamos subir para o terraço, apenas para admirarmos o por do sol. Algumas vezes meu pai e eu subíamos à noite para observar o vôo das corujas. Em outro bairro onde moramos, fazíamos caminhadas numa área de floresta próxima na qual havia um igarapé (eu, novinho, morria de medo de atravessar uma velha ponte de madeira), era bom observar as garças pescando por ali.
Todas essas atividades produziram em mim uma forma muito carinhosa de ver as questões ambientais. Depois de adulto, já não vejo uma árvore simplesmente como um objeto, nem um animal como algo sem alma (anima). As notícias de problemas ambientais não apenas me comovem, mas, por graça de Deus, me conduzem à oração e a pequenas mudanças no meu dia a dia. Por tudo isso, sou muito grato aos meus pais.
Penso que é papel da nossa geração produzir em nossos filhos um compromisso profundo com o cuidado com a criação. Fazê-los sentir o vento no rosto e o cheiro de terra molhada pode ser uma boa forma de imprimir neles o amor pelo Criador.
Afinal, Deus mesmo nos diz para ensinar seus estatutos para as nossas crianças (Dt 5.6,7) e isso, sem dúvida, inclui o cuidado com a obra d'Aquele que fez tudo muito bom (Gn 1.31).
Em nossa casa sempre houve animais, gatos, cachorros, até mesmo um louva-deus; minhas irmãs e eu sempre fomos ensinados a tratá-los bem, com carinho.
Lembro-me que numa época em que moramos num apartamento relativamente próximo às margens do Rio Negro, costumávamos subir para o terraço, apenas para admirarmos o por do sol. Algumas vezes meu pai e eu subíamos à noite para observar o vôo das corujas. Em outro bairro onde moramos, fazíamos caminhadas numa área de floresta próxima na qual havia um igarapé (eu, novinho, morria de medo de atravessar uma velha ponte de madeira), era bom observar as garças pescando por ali.
Todas essas atividades produziram em mim uma forma muito carinhosa de ver as questões ambientais. Depois de adulto, já não vejo uma árvore simplesmente como um objeto, nem um animal como algo sem alma (anima). As notícias de problemas ambientais não apenas me comovem, mas, por graça de Deus, me conduzem à oração e a pequenas mudanças no meu dia a dia. Por tudo isso, sou muito grato aos meus pais.
Penso que é papel da nossa geração produzir em nossos filhos um compromisso profundo com o cuidado com a criação. Fazê-los sentir o vento no rosto e o cheiro de terra molhada pode ser uma boa forma de imprimir neles o amor pelo Criador.
Afinal, Deus mesmo nos diz para ensinar seus estatutos para as nossas crianças (Dt 5.6,7) e isso, sem dúvida, inclui o cuidado com a obra d'Aquele que fez tudo muito bom (Gn 1.31).
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