Palavra do leitor
- 12 de junho de 2008
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Aprendendo com as tempestades
"De repente, uma grande tempestade agitou o lago, de tal maneira que as ondas começaram a cobrir o barco" (Mt 8.24).
O dia transcorreu dentro da normalidade. Seria mais uma noite tranqüila de descanso para pegar o batente na manhã seguinte. Pouco depois da meia-noite, tudo fica diferente. Surge um primeiro clarão, seguido de um enorme estrondo. Minha esposa grita apavorada. Incontinente, minhas filhas entram no quarto correndo e, morrendo de medo, nos abraçam.
Nunca tinha visto aquilo. Normalmente, sou de reagir rápido em situações difíceis. Mas, agora, a única coisa que conseguia fazer era, agarrado a minha esposa e filhas, observar atônito os repetidos relâmpagos e trovões, cada vez mais intensos. Seria o fim do mundo? Tudo acabaria numa sexta-feira, no sexto dia do sexto mês do ano? E como estariam aquelas pessoas sozinhas e sem abrigo?
Foram exatamente duas horas de muito pavor. Quando tudo aquilo passou, fiquei curioso em saber o que tinha acontecido. Os especialistas chamaram o fenômeno atmosférico de Zona de Convergência Intertropical. O fato de se aproximar bastante do litoral de Fortaleza acarretou o surgimento de nuvens do tipo cumulus nimbus e, em conseqüência, a enorme quantidade de raios e estrondosas trovoadas.
No dia seguinte, conversando com as pessoas sobre aquela experiência inesquecível, concluí que, apesar do medo, aprendera coisas importantes. Somos bem mais vulneráveis do que admitimos. Como é valiosa uma companhia nas horas mais difíceis. Nossa diferença não está na tempestade que a todos aflige, mas em como reagimos no meio dela. E o quanto é bom poder agradecer ao Único a quem a natureza obedece.
www.ajudadoalto.com.br
O dia transcorreu dentro da normalidade. Seria mais uma noite tranqüila de descanso para pegar o batente na manhã seguinte. Pouco depois da meia-noite, tudo fica diferente. Surge um primeiro clarão, seguido de um enorme estrondo. Minha esposa grita apavorada. Incontinente, minhas filhas entram no quarto correndo e, morrendo de medo, nos abraçam.
Nunca tinha visto aquilo. Normalmente, sou de reagir rápido em situações difíceis. Mas, agora, a única coisa que conseguia fazer era, agarrado a minha esposa e filhas, observar atônito os repetidos relâmpagos e trovões, cada vez mais intensos. Seria o fim do mundo? Tudo acabaria numa sexta-feira, no sexto dia do sexto mês do ano? E como estariam aquelas pessoas sozinhas e sem abrigo?
Foram exatamente duas horas de muito pavor. Quando tudo aquilo passou, fiquei curioso em saber o que tinha acontecido. Os especialistas chamaram o fenômeno atmosférico de Zona de Convergência Intertropical. O fato de se aproximar bastante do litoral de Fortaleza acarretou o surgimento de nuvens do tipo cumulus nimbus e, em conseqüência, a enorme quantidade de raios e estrondosas trovoadas.
No dia seguinte, conversando com as pessoas sobre aquela experiência inesquecível, concluí que, apesar do medo, aprendera coisas importantes. Somos bem mais vulneráveis do que admitimos. Como é valiosa uma companhia nas horas mais difíceis. Nossa diferença não está na tempestade que a todos aflige, mas em como reagimos no meio dela. E o quanto é bom poder agradecer ao Único a quem a natureza obedece.
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