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Palavra do leitor

Apesar de tudo, há espaço para as boas notícias!

"A igreja tem na proposta de ser uma comunidade de inter-relacionamentos, cujos cristãos sejam servos, discípulos e testemunhas no concreto de cada dia, diante das vicissitudes do cotidiano; isto envolver assumirmos uma decisão categórica e imperativa a efeito de irrompermos com um evangelho de ajuntamentos, movido por êxtases ou discursos apoteóticos."

Feliz ano novo! Adeus, ano velho! Muito dinheiro no bolso! Saúde pra dar e vender! Durante um período significativo da minha existência, essas palavras pairavam, em toda a passagem de ano, nos encontros familiares. Ali estava, sem nada pode fazer, ou refutar, senão aturar aquele imiscuir de nostalgia, de euforia e dúvidas. De observar, os anos passaram, hoje me encontro no ciclo dos trinta e sete anos e o peso dos anos são fatos consumados. Sem qualquer pieguice, vislumbro uma trajetória mais cadenciada, mais estribada na trajetória a ser percorrida pelo ser humano (dentro de uma dimensão de ambiguidades e tensões). Evidentemente, compartilho as etapas de avanços dos anos, principalmente com a minha mãe e meu irmão.

Os encontros com outros familiares se delimitaram a cumprimentos, depois do fenecer do dia 31 de Dezembro. Ora, posso até parecer um cara munido de uma visão pesarosa no que toca a vida, ou pessimista com relação ao futuro, ou conformado com as diretrizes do Século XXI. Diametralmente oposto, ouso dizer um não taxativo, em função de apesar de estarmos num contexto de ordem social, cultural, científica, política e demais manifestações humanas submergidas no estado de alienação provocado pela recalcitrância humana em compor a história na panacéia de ser a origem, o destino e sentido de sua existência. Deveras, apesar de 2010 ter esparramado convulsões sociais, mosaicos de uma violência deliberada nas metrópoles (vítimadas de balas perdidas, crianças marcadas pela pedofilia, focos de intolerância e eteceres).

É bem verdade, muitos preconizam as mudanças promissoras desencadeadas pela economia, pela ascensão de uma incipiente classe de consumidores, da abertura de perspectivas sólidas para investidores, dos avanços da tecnologia e ciência. Induvidosamente, negar seria uma temeridade, no que alude aos progressos percebidos; agora, ainda aspiramos uma autêntico e lídima qualidade de vida no corpo, na alma e no espírito (conforme podemos encontrar na III Epístola do Apostolo João). Eis aqui, neste último texto de 2010, na palavra do leitor, a tônica dessa elucubração, ou seja, muito embora tenhamos a nossa frente uma realidade desumanizada, ainda podemos sonhar com a Graça reconciliadora, a fé doadora, a comunhão espiritual de interdependência, a adoração de procedimentos, a liberdade para sermos nós mesmos, o passado perdoador, o presente transformador e o futuro da eternidade. Sem titubear, nas mais multifacetadas denominações evangélicas, corais, jograis, peças teatrais e cultos culminaram na alusão ao nascimento de Cristo.

Por ora, evitarei adentrar em argüições sobre se, efetivamente, nasceu em dezembro ou não. Neste itinerário de 2010, convido – lhes a olharmos para 2011, segundo a ótica dessa esperança ativa, pujante e categoria chamada Cristo Jesus. Nota – se, o quanto o período de 2010, trouxe a baila o papel da Igreja no cenário da vida, ou seja, das inter – relações humanas, em todas as suas vertentes, em todos os seus horizontes e desdobramentos. Basta atentarmos para as eleições presidenciais e comprovaremos a importância de sermos, notória e nitidamente, uma nascente de preservação, de inspiração e restauração da vida.

Além disso, deparamo – nos com uma sociedade pejada pelo relativismo, pelo utilitarismo, por uma visão endêmica de conceber o próximo como uma coisa a ser usada. Lastimavelmente, correspondentes princípios tem permeada e arraigado – se nos arraiais evangélicos, por intermédio de uma ufania triunfalista distante de sermos partes e partícipes das boas – notícias. Para piorar tais quadros, enfrentamos o desafio de dizermos um não a um cristianismo de andarilhos, de pessoas perambulando para lá e cá (em busca do melhor sermão, do melhor argumento, da melhor revelação, das válvulas de escape a fim de porfiarem por não serem servos, discípulos e testemunhas). Mais do que nunca, a Igreja, pessoas e não os templos, necessita de ser o abração intenso, sério, sincero e regida pela palavra, pela oração intercessora, pela intimidade (por meio do jejum) e pela confissão fraternal e solidária (uma igreja de discipuladores e discipulados).

Isto implica refutar os discursos de ícones evangelicais que, nada mais e nada menos, engendram idolátras, deturpam dimensões humanas com fantasias e promessas idílicas; a Igreja deve ser alinhavada por Cristo e para Cristo. Mormente tenhamos enfrentado as colisões do cotidiano, os certos, os erros, as lágrimas, as perdas, as conquistas, os não (s) e outras manifestações das verdades inquestionáveis de Eclesiastes 03, possamos decidir, mais e mais, por Cristo.
São Paulo - SP
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