Palavra do leitor
- 12 de abril de 2009
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Aparências
"Pra que conteúdo, se a casca é bacana" (trecho da música Caras e Bocas, tema da nova novela da Globo)
As aparências já não enganam mais. A tentativa de ser o que não é já não esconde o que de fato existe. Embora, esteja mais fácil construir modelos aparentes de existência, está fácil também identificar o que não prevalece, mas, logo desvanece. A vida líquida de Zygmunt Bauman já evaporou-se. Restaram as idiossincrasias de uma necrópole existencial.
Sendo assim, para permanecer vivo neste ambiente de vida e morte, do veridico e do verossímel, do real e do ilusório, é fundamental fortalecer a nossa identidade na consciência de que esta identidade não nasce pronta, mas, se constroe a partir das experiências da vida, todavia, o fato de não estar pronta, não me permite idealizar tantas variáveis ao ponto de não saber quem eu sou.
E não saber quem somos parece ser a única certeza nesta organização social da qual fazemos parte. As pessoas de fato não sabem quem são. São produtos do mercado, estereotipadas a partir do modelo que vende mais, levadas por qualquer vento da moda, e moldadas por qualquer forma de novidade, e para que não fiquem obsoletas e fora das fôrmas e formas, é preciso remodelar sempre a identidade, tornando-se vulneráveis, frágeis e inviáveis para a vida.
Quando chegam a este estágio da vida, é porque já não pensam, e por isso se condicionam às idéias que prevalecem sem ao menos mostrar qualquer resistência. E as aparências que pareciam algo irrosório, passam a ser relevantes, porque são estas, as aparências, que manterão as pessoas conectadas com a sociedade de ilusões. Diante disso, há uma necessidade vital de alimentar as aparências, pois, de outra forma, nem aparentemente conseguirão viver.
As aparências humanas podem ser religiosas, políticas, sociais, entre outras, mas, para todas elas só existe uma verdade que pode lhes devolver identidade, e esta verdade não vem com visível aparença, entretanto, ela se manifesta visivelmente no palco da existência, porque, esta verdade é Jesus, e onde Jesus está, não existem aparências que fiquem de pé, as máscaras tem que cair, e o interior prevalece sobre o exterior.
Deus te abençoe, e que Jesus não seja mais uma aparência na sua vida.
www.bomlider.com.br
As aparências já não enganam mais. A tentativa de ser o que não é já não esconde o que de fato existe. Embora, esteja mais fácil construir modelos aparentes de existência, está fácil também identificar o que não prevalece, mas, logo desvanece. A vida líquida de Zygmunt Bauman já evaporou-se. Restaram as idiossincrasias de uma necrópole existencial.
Sendo assim, para permanecer vivo neste ambiente de vida e morte, do veridico e do verossímel, do real e do ilusório, é fundamental fortalecer a nossa identidade na consciência de que esta identidade não nasce pronta, mas, se constroe a partir das experiências da vida, todavia, o fato de não estar pronta, não me permite idealizar tantas variáveis ao ponto de não saber quem eu sou.
E não saber quem somos parece ser a única certeza nesta organização social da qual fazemos parte. As pessoas de fato não sabem quem são. São produtos do mercado, estereotipadas a partir do modelo que vende mais, levadas por qualquer vento da moda, e moldadas por qualquer forma de novidade, e para que não fiquem obsoletas e fora das fôrmas e formas, é preciso remodelar sempre a identidade, tornando-se vulneráveis, frágeis e inviáveis para a vida.
Quando chegam a este estágio da vida, é porque já não pensam, e por isso se condicionam às idéias que prevalecem sem ao menos mostrar qualquer resistência. E as aparências que pareciam algo irrosório, passam a ser relevantes, porque são estas, as aparências, que manterão as pessoas conectadas com a sociedade de ilusões. Diante disso, há uma necessidade vital de alimentar as aparências, pois, de outra forma, nem aparentemente conseguirão viver.
As aparências humanas podem ser religiosas, políticas, sociais, entre outras, mas, para todas elas só existe uma verdade que pode lhes devolver identidade, e esta verdade não vem com visível aparença, entretanto, ela se manifesta visivelmente no palco da existência, porque, esta verdade é Jesus, e onde Jesus está, não existem aparências que fiquem de pé, as máscaras tem que cair, e o interior prevalece sobre o exterior.
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