Palavra do leitor
- 04 de fevereiro de 2022
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Aos cristãos ateus e ateus cristãos - parte 1
Sei que é uma contradição lógica semântica o termo "cristão ateu". Na profundidade do termo e essência, torna-se inconciliável alguém ser ateu e cristão. Mas refiro-me aos cristãos meramente nominais, multiplicando-se cada vez mais como um vírus.
Esclareço de antemão: o objetivo desse texto não é fazer o papel de acusador que pousa com críticas hipócritas de pretenso profeta – autoproclamado – da denúncia. Muito menos agredir a sensibilidade de ninguém. Uma simples convocação solene e reflexão sincera no silêncio do recôndito de uma consciência que não se deixa cauterizar pela cegueira da presunção.
O "cristão ateu" não pode ser reduzido ao acadêmico (teólogo ou não) que prega, canta e desenvolve suas atividades religiosas na igreja local (ou onde é convidado) com máxima demonstração de fé e respeito às Escrituras Sagradas e amor por Jesus Cristo, mas na roda de conversa em seu círculo universitário, menospreza a Palavra de Deus e debocha daqueles que noutro momento – quando convém ele mesmo chama de "irmãos", embora em diálogo com os de sua "plêiade", esses "irmãos" tornam-se "fundamentalistas", alienados, dignos de pena – supostamente num estágio intelectual e espiritual obscurantista e dogmático, ao contrário dele: iluminado, avançado, "mente aberta".
Não apenas quem adota esse vergonhoso automarketing pra "ficar bem na fita" e "fazer a média" com aqueles que o considerarão "cristão evoluído", esclarecido, consciente etc.; nem aqueles típicos líderes religiosos impostores que se passam por "porta-voz" de Deus, mediadores ungidos, pastores íntimos do Altíssimo e cheio de Seu poder e aval para fazer "revelações", curas e exorcismos – mas que são verdadeiros ateus simoníacos.
Aos cristãos ateus comuns e nominais, cuja crença torna-se pretexto para uma profissão de fé e conveniência comodista que lhe confere um rótulo social religioso debaixo do sol, mas que o conhecimento negado na prática poderá lhe trazer lamentável consequência para sua própria destruição. Como diria Craig Groeschel, cristãos seculares dizem que creem em Deus, mas vivem como se Ele não existisse.
Também os que tratam a Deus como uma mera ideia, nome, construção de seu imaginário caprichoso, porque por mais que se saiba que Deus não pode ser jamais definido, limitado ou rebaixado à mediocridade da concepção do pecador que tenta enquadrá-lo na sua própria mentalidade tacanha (C. S. Lewis nos lembra que toda realidade é iconoclasta e, portanto, precisamos destruir nossas imagens mentais sobre Deus), Ele deixou o suficiente de Si mesmo revelado para ser adorado e honrado dentro de Seus santos critérios e princípios.
Quando vão ao templo congregar sem enxergar aquele lugar de reunião (não o comércio de charlatães da fé) como propício para crescimento espiritual pela convivência fraterna de pecadores tementes a Deus em busca de transformação do caráter e mente; quando a comunidade onde se reúnem para estudar a Palavra, orar, louvar e sair de lá imbuído de senso de santa missão é vista como um clube ou meio social de distração, extravaso emocional ou anestesiar dos problemas diários ou semanais; quando o "prestar culto" é reduzido ao assistir uma programação que massageia o ego ou o "faz se sentir bem " como quem paga ingresso para assistir a um show musical ou espetáculo de um palestrante ou comediante, agem como crente ateus.
Esse tipo de "cristão" despreza as Escrituras e não ama o estudo deste Santo Livro, ainda que goste de músicas com tema de "vitória contra os inimigos", vingança, "Deus vai me honrar" etc., músicas para "balançar o corpo e tirar o pé do chão", pois letras mais consistente poética e teologicamente (e com ritmo exigindo ao final mais uma expressão de aclamação reverente ou contrição ante o Eterno do que um frenesi, transe místico, assovios e delírios com gritarias), o desconcerta.
O crente ateu não anseia a Gloriosa Volta de Jesus à Terra, pois a enxerga como uma possibilidade beeem distante. O melhor e maior acontecimento que estremecerá o Planeta, predito pelo próprio SENHOR Jesus e repetido na proclamação dos apóstolos e cristãos ao longo da História é desprezado no íntimo desse professo crente.
O ateu cristão vive apenas para o aqui e agora: o centro da sua mente são coisas fúteis: redes sociais, luxuosidade, dinheiro. Aí está seu tesouro, coração, atenção, foco. É do que sua boca mais fala: ideologias, ambições materiais, prosperidade econômica, riquezas – cujo problema consiste na avareza e adoração a Mamon.
O cristão ateu é um verdadeiro escárnio ao evangelho. Pior: é um escarnecedor de Deus, pois toma o Santo nome em vão; louva-O com os lábios, mas o seu coração está longe dEle. Sua vida é contradição: caloteia, explora, mente, fala como cordeiro, mas suas obras vem do Dragão.
Cristão ateu, antes que seja tarde, converta-se. Se necessário, "ajoelhe-se nas cinzas, vista panos de sacos" (interiormente). Acorde! Até quando coxeareis entre dois pensamentos?
Com amor, Jesus diz: vem pra Luz, infeliz!
Parte 2
Esclareço de antemão: o objetivo desse texto não é fazer o papel de acusador que pousa com críticas hipócritas de pretenso profeta – autoproclamado – da denúncia. Muito menos agredir a sensibilidade de ninguém. Uma simples convocação solene e reflexão sincera no silêncio do recôndito de uma consciência que não se deixa cauterizar pela cegueira da presunção.
O "cristão ateu" não pode ser reduzido ao acadêmico (teólogo ou não) que prega, canta e desenvolve suas atividades religiosas na igreja local (ou onde é convidado) com máxima demonstração de fé e respeito às Escrituras Sagradas e amor por Jesus Cristo, mas na roda de conversa em seu círculo universitário, menospreza a Palavra de Deus e debocha daqueles que noutro momento – quando convém ele mesmo chama de "irmãos", embora em diálogo com os de sua "plêiade", esses "irmãos" tornam-se "fundamentalistas", alienados, dignos de pena – supostamente num estágio intelectual e espiritual obscurantista e dogmático, ao contrário dele: iluminado, avançado, "mente aberta".
Não apenas quem adota esse vergonhoso automarketing pra "ficar bem na fita" e "fazer a média" com aqueles que o considerarão "cristão evoluído", esclarecido, consciente etc.; nem aqueles típicos líderes religiosos impostores que se passam por "porta-voz" de Deus, mediadores ungidos, pastores íntimos do Altíssimo e cheio de Seu poder e aval para fazer "revelações", curas e exorcismos – mas que são verdadeiros ateus simoníacos.
Aos cristãos ateus comuns e nominais, cuja crença torna-se pretexto para uma profissão de fé e conveniência comodista que lhe confere um rótulo social religioso debaixo do sol, mas que o conhecimento negado na prática poderá lhe trazer lamentável consequência para sua própria destruição. Como diria Craig Groeschel, cristãos seculares dizem que creem em Deus, mas vivem como se Ele não existisse.
Também os que tratam a Deus como uma mera ideia, nome, construção de seu imaginário caprichoso, porque por mais que se saiba que Deus não pode ser jamais definido, limitado ou rebaixado à mediocridade da concepção do pecador que tenta enquadrá-lo na sua própria mentalidade tacanha (C. S. Lewis nos lembra que toda realidade é iconoclasta e, portanto, precisamos destruir nossas imagens mentais sobre Deus), Ele deixou o suficiente de Si mesmo revelado para ser adorado e honrado dentro de Seus santos critérios e princípios.
Quando vão ao templo congregar sem enxergar aquele lugar de reunião (não o comércio de charlatães da fé) como propício para crescimento espiritual pela convivência fraterna de pecadores tementes a Deus em busca de transformação do caráter e mente; quando a comunidade onde se reúnem para estudar a Palavra, orar, louvar e sair de lá imbuído de senso de santa missão é vista como um clube ou meio social de distração, extravaso emocional ou anestesiar dos problemas diários ou semanais; quando o "prestar culto" é reduzido ao assistir uma programação que massageia o ego ou o "faz se sentir bem " como quem paga ingresso para assistir a um show musical ou espetáculo de um palestrante ou comediante, agem como crente ateus.
Esse tipo de "cristão" despreza as Escrituras e não ama o estudo deste Santo Livro, ainda que goste de músicas com tema de "vitória contra os inimigos", vingança, "Deus vai me honrar" etc., músicas para "balançar o corpo e tirar o pé do chão", pois letras mais consistente poética e teologicamente (e com ritmo exigindo ao final mais uma expressão de aclamação reverente ou contrição ante o Eterno do que um frenesi, transe místico, assovios e delírios com gritarias), o desconcerta.
O crente ateu não anseia a Gloriosa Volta de Jesus à Terra, pois a enxerga como uma possibilidade beeem distante. O melhor e maior acontecimento que estremecerá o Planeta, predito pelo próprio SENHOR Jesus e repetido na proclamação dos apóstolos e cristãos ao longo da História é desprezado no íntimo desse professo crente.
O ateu cristão vive apenas para o aqui e agora: o centro da sua mente são coisas fúteis: redes sociais, luxuosidade, dinheiro. Aí está seu tesouro, coração, atenção, foco. É do que sua boca mais fala: ideologias, ambições materiais, prosperidade econômica, riquezas – cujo problema consiste na avareza e adoração a Mamon.
O cristão ateu é um verdadeiro escárnio ao evangelho. Pior: é um escarnecedor de Deus, pois toma o Santo nome em vão; louva-O com os lábios, mas o seu coração está longe dEle. Sua vida é contradição: caloteia, explora, mente, fala como cordeiro, mas suas obras vem do Dragão.
Cristão ateu, antes que seja tarde, converta-se. Se necessário, "ajoelhe-se nas cinzas, vista panos de sacos" (interiormente). Acorde! Até quando coxeareis entre dois pensamentos?
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