Palavra do leitor
- 22 de junho de 2021
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Ao seguir esse Deus, obrigado: sigo o Anticristo!
‘’Ser cristão não quer dizer ser perfeito, mas aberto para a reconciliação e a esperança’’.
""A maneira como estamos envolvidos com certas questões, define nossas escolhas, retrata nossas prioridades, mostra com o que nos importamos, de certo, conseguimos compreender o por qual motivo, assuntos relacionados a intolerância, ao preconceito, a indiferença, ao abuso estão tão internalizados nas consciências".
O mundo ainda se diz aderido a religião, não na sua totalidade, mas ainda se encontra. É bem verdade, muitos declaram um vínculo religioso, não, necessariamente, atrelado a uma denominada denominação ou igreja, porque falo do cristianismo, apesar de estarmos numa realidade marcado por violência, por hostilidade, por abuso e por arbitrariedade. Provavelmente, você já deve ter escutado: se for para seguir esse Deus, prefiro permanecer como estou ou ao seguir esse Deus, sigo o anticristo. Sem sombra de dúvida, não seremos lembrados, por nossas palavras, mas sim por nossas escolhas e decisões, inclusive tais afirmativas se dirigem ao que professamos, a fé, ao que cremos e acreditamos.
Quem nunca também já não se deparou com a frase de ser a propaganda a alma do negócio (e tanto pode trazer benefícios ou malefícios) ou o velho boca a boca. Faço essas abordagens, sem a finalidade de buscar a perfeição, até porque não somos obras prontas ou acabadas, e ressalto a capacidade de haver sentido e fundamento, na maneira como vivemos Jesus Cristo, a sua Cruz, as suas bem-aventuranças, sem alienação, sem bitolagem, sem banalização. Atentemos para o ímpeto dos profetas da bíblia, caso de Amós, contagiado por uma defesa irrestrita e contundente, em favor da justiça e integridade, um eco de inconformismo a todas as formas de opressão e de degradação da vida. Será que, no presente século, seguimos os mesmos passos? Ao efetuar uma analogia ou paralelo, temos sido propagadores de um Deus portador da esperança do hoje ou recitamos uma idéia, preferencialmente, aos domingos, e, durante o desdobrar da semana, valemo-nos do roteiro do relativismo, do individualismo, da indiferença, do demagogo politicamente correto?
Digo, novamente, não me alinho aos discursos dos estereótipos da perfeição, por meio do vestuário, de jargões, de trejeitos, não e não. Sim e sim, a maneira como lemos a realidade, a cada dia, atua como a testemunha mais leal e decente de, posso dizer, uma propaganda autêntica do evangelho. Se assim não o for, corremos o risco de sermos os autores de uma parábola do Século 19, referente a um palhaço, com a tarefa de alertar os moradores de uma vila sobre o perigo de um incêndio e que se propagava. Infelizmente, levaram o palhaço, como mais uma estratégia de atrair as pessoas para ir ao circo, como um artificio, um truque e, por fim, todos foram consumidos pelo fogo. As pessoas daquela vila não concebiam haver seriedade e sinceridade, nos gritos do palhaço. Afinal de contas, sempre usou o escárnio, como fundamento de suas ações e decisões. Não muito diferente, sou, quando falo de um Deus de restauração, de reconciliação, de inovação e acolhimento, entretanto, filio-me ao oposto, ou seja, a destruição da liberdade, a deturpação da justiça, ao conformismo mais sórdido de não ser comigo, de nada posso fazer, de que cada um tem o que merece. Vou a obra escrita por Nietzsche, com o título – a Gaia Ciência, a qual narra um personagem tomado pela loucura, na mais profunda angustia e esbravejava pelas ruas: ‘’Deus morreu, Deus morreu’’. O personagem enlouquecido adentra em várias igrejas e, ali, entoa o seu Requiem (uma espécie de missa fúnebre) aeternam deo ou ‘’o descanso eterno de Deus’’ e questionava como aquelas igrejas, realmente, não passavam de túmulos e mausoléus de Deus.
Ora, o silêncio dos ditos discípulos de Jesus, diante de eventos aterradores, como na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro (e não venho, aqui, defender esta ou aquela bandeira ideológica, partidária), as oposições das autoridades para erradicação da pandemia (por causa de interesses eleitoreiros) e outros acontecimentos de vidas perdidas, em função de uma estampada patologia social e humana, por uma ausência da justiça e do respeito a vida, conforme o texto de Jeremias 22.3 diz, não são a constatação de haver muitos templos do Espírito Santo que mais se assemelham a mausoléus? Deveras, ao proceder assim, não se blasfema ao chamado de Jesus, o Cristo, Romanos 2.24, em ser a boa, a justa, a certa, a transformadora e efetiva propaganda de Cristo, 2 Coríntios 2.15, e, lá no fundo, de frente para o espelho, sem nenhuma máscara teológica, sem nenhuma maquiagem mística, embora não tenhamos aceito o ateísmo, a nossa vida não espelha que o Deus compromissado com a vida e espera esse comprometer de seus filhos e filhas não existe, não passa de uma distração dominical para sermos visto como bons cordeiros, mas só por algumas horas?
""A maneira como estamos envolvidos com certas questões, define nossas escolhas, retrata nossas prioridades, mostra com o que nos importamos, de certo, conseguimos compreender o por qual motivo, assuntos relacionados a intolerância, ao preconceito, a indiferença, ao abuso estão tão internalizados nas consciências".
O mundo ainda se diz aderido a religião, não na sua totalidade, mas ainda se encontra. É bem verdade, muitos declaram um vínculo religioso, não, necessariamente, atrelado a uma denominada denominação ou igreja, porque falo do cristianismo, apesar de estarmos numa realidade marcado por violência, por hostilidade, por abuso e por arbitrariedade. Provavelmente, você já deve ter escutado: se for para seguir esse Deus, prefiro permanecer como estou ou ao seguir esse Deus, sigo o anticristo. Sem sombra de dúvida, não seremos lembrados, por nossas palavras, mas sim por nossas escolhas e decisões, inclusive tais afirmativas se dirigem ao que professamos, a fé, ao que cremos e acreditamos.
Quem nunca também já não se deparou com a frase de ser a propaganda a alma do negócio (e tanto pode trazer benefícios ou malefícios) ou o velho boca a boca. Faço essas abordagens, sem a finalidade de buscar a perfeição, até porque não somos obras prontas ou acabadas, e ressalto a capacidade de haver sentido e fundamento, na maneira como vivemos Jesus Cristo, a sua Cruz, as suas bem-aventuranças, sem alienação, sem bitolagem, sem banalização. Atentemos para o ímpeto dos profetas da bíblia, caso de Amós, contagiado por uma defesa irrestrita e contundente, em favor da justiça e integridade, um eco de inconformismo a todas as formas de opressão e de degradação da vida. Será que, no presente século, seguimos os mesmos passos? Ao efetuar uma analogia ou paralelo, temos sido propagadores de um Deus portador da esperança do hoje ou recitamos uma idéia, preferencialmente, aos domingos, e, durante o desdobrar da semana, valemo-nos do roteiro do relativismo, do individualismo, da indiferença, do demagogo politicamente correto?
Digo, novamente, não me alinho aos discursos dos estereótipos da perfeição, por meio do vestuário, de jargões, de trejeitos, não e não. Sim e sim, a maneira como lemos a realidade, a cada dia, atua como a testemunha mais leal e decente de, posso dizer, uma propaganda autêntica do evangelho. Se assim não o for, corremos o risco de sermos os autores de uma parábola do Século 19, referente a um palhaço, com a tarefa de alertar os moradores de uma vila sobre o perigo de um incêndio e que se propagava. Infelizmente, levaram o palhaço, como mais uma estratégia de atrair as pessoas para ir ao circo, como um artificio, um truque e, por fim, todos foram consumidos pelo fogo. As pessoas daquela vila não concebiam haver seriedade e sinceridade, nos gritos do palhaço. Afinal de contas, sempre usou o escárnio, como fundamento de suas ações e decisões. Não muito diferente, sou, quando falo de um Deus de restauração, de reconciliação, de inovação e acolhimento, entretanto, filio-me ao oposto, ou seja, a destruição da liberdade, a deturpação da justiça, ao conformismo mais sórdido de não ser comigo, de nada posso fazer, de que cada um tem o que merece. Vou a obra escrita por Nietzsche, com o título – a Gaia Ciência, a qual narra um personagem tomado pela loucura, na mais profunda angustia e esbravejava pelas ruas: ‘’Deus morreu, Deus morreu’’. O personagem enlouquecido adentra em várias igrejas e, ali, entoa o seu Requiem (uma espécie de missa fúnebre) aeternam deo ou ‘’o descanso eterno de Deus’’ e questionava como aquelas igrejas, realmente, não passavam de túmulos e mausoléus de Deus.
Ora, o silêncio dos ditos discípulos de Jesus, diante de eventos aterradores, como na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro (e não venho, aqui, defender esta ou aquela bandeira ideológica, partidária), as oposições das autoridades para erradicação da pandemia (por causa de interesses eleitoreiros) e outros acontecimentos de vidas perdidas, em função de uma estampada patologia social e humana, por uma ausência da justiça e do respeito a vida, conforme o texto de Jeremias 22.3 diz, não são a constatação de haver muitos templos do Espírito Santo que mais se assemelham a mausoléus? Deveras, ao proceder assim, não se blasfema ao chamado de Jesus, o Cristo, Romanos 2.24, em ser a boa, a justa, a certa, a transformadora e efetiva propaganda de Cristo, 2 Coríntios 2.15, e, lá no fundo, de frente para o espelho, sem nenhuma máscara teológica, sem nenhuma maquiagem mística, embora não tenhamos aceito o ateísmo, a nossa vida não espelha que o Deus compromissado com a vida e espera esse comprometer de seus filhos e filhas não existe, não passa de uma distração dominical para sermos visto como bons cordeiros, mas só por algumas horas?
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