Ao pó...lítico vo-l-tarás!

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A Política deveria ser algo de bom para a “polis”, cidade, para o município e munícipe, para a urbe e o Orbe, mas as torcidas políticas torcem muito seu sentido original, mostrando que, até, o mais racional pensador torna-se o irracional sentimentalista. Política é o campo que mostra, mais, como somos pó, e do pó...

1- Colocações – § Se a torcida na religião tira muita gente do sério e a do futebol, com a torcida organizada, desorganizada e desorientada, leva muitos a “badernagem” e a bandidagem, a torcida política vai mais ao pó. Quiçá, pelo seguinte: Enquanto a torcida religiosa tem o tempo enquanto a pessoa ficar nesta vida, e a do futebol ter uma disputa após outra (perde-se u´a copa, vem outro campeonato p´ra ganhar!), a torcida po...lítica tem um tempo mais breve numa disputa, fazendo-se tudo para terminar num 1.º turno, ou, lutando para ter o 2.º!!! § Por isso, enquanto o torcedor religioso chega a criticar o seu líder e a elogiar o de outra religião, e o torcedor futebolístico a vaiar o atleta de seu time e mais raramente aplaudir o que joga para a equipe adversária, o torcedor político, só, vê o positivo em seu candidato, e, apenas, o negativo no adversário, aumentando para todos os lados sua visão polarizada, polarizando cada vez mais. § Há a venda que veda quaisquer percepções do positivo do outro lado, venda que vende e compra mercadorias para acatar seu candidato e atacar o cão-didato.

2- Continuações – § O tempo das campanhas políticas parece virar intervalo para a pessoa não pensar, recreio que permite, não brincadeiras de meninos, mas, más coisas sérias de pessoas crescidas que parecem meninos sem nenhuma percepção do perigo para si e para o outro, e do prejuízo para ambos e para tantos outros.... Vê que pessoas criteriosas e estudantes, cristalinas e estudadas, e críticas e estudiosas, não analisarem um candidato com o mesmo critério sério que analisa outras pessoas, outros assuntos e outras coisas. Pessoa tão brava e braba, que parece ter bravura e braveza, ao invés de brava e braba, “anti” tudo e todos, baba “ante” tal candidato, que, analisado bem, é um cão-didato... po-lítico... § Não me refiro a você, Rogério Brandão Ferreira, nem a algo comentado de seu artigo, mas, a um determinado “Mike Tyson”, determinado a desferir golpes para todos os lados, em tudo que li dele, mas, que, agora, é quase tudo, pois, um dia desses, lendo um texto dele, esse leão brabo com baba veio igual a um gatinho com melosas palavras sobre um candidato, que para ele é uma pessoa-de-bem! (sei que é de bens!!!). Trata-se de alguém que parece pesquisar, mesmo, indo além do que os cidadãos comuns o fazem; mas, para o tema político, ele, aquém, parece se limitar o que a mídia do Estado de tal candidato, comprada pela sua coligação, há anos, fala do candidato. Penso: Porque alguém de tão longe, não procura saber mais, in loco, ou de quem vive no local que o candidato milita? § Sei que essa fera, ferida, ferrar-me-á, ou quererá fazê-lo, mas, já que essa fera usa ferroada quase mortal, por que não posso fazê-lo, aqui. Não é esta matéria u´a carta anônima à pessoa lembrada, mas, um tratamento na anonimidade até por respeitá-la.

3- Consumações – § Percebeu que até eu, que me dispus a – mais que u´as tripas! – tratar de tri-Paz (!!!), acabei entrando na disputa, ou, também, entrando na guerra, e deixando o mel e usando o fel! Não é o que a disputa política faz com a gente?!!! § Repito que, certo escrevinhador, certo escritor de muitos escritos, não é o do texto respondido e nem dos dos comentários, mas é – mais! – ao que acontece numa campanha política!!!... Todo torcedor político tem de entender que ele excede, indo além dos limites em suas colocações, e ficando aquém do que espera de uma pessoa racional. § Prometo, até, ver mais sobre tal candidato. Pode ser que a imprensa comprada compra e venda coisa boa que a minha venda veda, vendendo gato por lebre. Se me livro de tudo por que da disputa (diz puta!) não vou ter todo o cuidado, também colocando guarda à minha língua?!!!...

Espero me humilhar, enquanto escrevo este; enquanto, eu for ler e reler o escrito e, mesmo, revisá-lo; e, enquanto, for ler e reler aos que me escreverem, e responder a todos. Não quis ofender ninguém! Se o fiz, perdoe-me!!! Quem já me leu, comentou algo meu, e leu tudo que escrevo, sabe ser tal minha disposição...

(tripas / tri-Paz - 515 / artigo 108).

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Opinião do leitor