Palavra do leitor
- 25 de fevereiro de 2017
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Antônio Torres Galvão: Pastor competente, político influente
Ele nasceu em 13 de junho de 1904, no Rio Grande do Norte. Era filho de Foseca Torres Galvão e Gercina Marceolina Torres Gavão. Converteu-se ao evangelho em 1917, depois de ouvir a pregação de Jocino Galvão. Foi batizado no Espírito santo em 1927, tendo ido, depois disso, para Recife. Foi chamado para o ministério em 1930, com 26 anos de idade.
Serviu ao Senhor na assembeia de Deus em Alagoas, mas voltou ao Recife, devido a problemas pessoais por lá, e passou a trabalhar em Vitória de Santo Antão, e também começou a ser redator de um jornal chamado A Voz Pentecostal.
Assume a igreja em Paulista em 1932, e passa a ser alvo de perseguição, juntamente com a igreja que já estava crescendo pór lá. Mas nesse mesmo ano ele começa a trabalhar como auditor nas fábricas dos Lungrend, dentro do foco da origem da perseguição, e, assim, fez o que pôde para ajudar sua igreja, intercedendo pelos irmãos, quando podia.
Se casa com a irmã Geni Viana, com quem teve cinco filhos. Depois de assumir cargos públicos, se afasta da vida pastoral. Ele foi um pioneiro na política pernambucana, como um cristão, o que não era comum naquele tempo. Até hoje ele é modelo para os políticos atuais, pois foi um servo de Deus que soube andar pela política e pelo ministério da igreja, tendo sucesso nas duas lidas. Infelizmente, ele foi esquecido por muitos da igreja até aos anos oitenta, quando a igreja começou, de novo, a adentrar na política. A revista Seara, em 1957,publicou uma matéria sobre ele, mas foi esquecido, mesmo assim, por Emíio Conde, escritor evangélico bastante influente, em 1960, quando escreveu um livro sobre a igreja Assembleia de Deus, não incluiu esse servo de Deus tão importante para a igreja e a política de Pernambuco e do Brasil.
Em 1940, ele é nomeado secretário do Sindicato dos Trabalhadores de Fiação e Tecelagem de Paulista e Igarassu, tendo se tornado presidente do sindicato depois disso.
No ano de 1942, faz um discurso na inauguração do primeiro templo sede de Abreu e Lima, conhecida como Maricota na época, tendo esse nome sido mudado quando ele foi deputado no estado, em 24 de dezembro de 1948, baseado na lei n. 378, sendo governador Alexandre Sobrinho, fruto do projeto de lei n. 372/48, de autoria do deputado Torres Galvão. Em 1951, ele foi eleito com 4.601 votos. Mas ele foi eleito em duas candidaturas, em 1947/1951 e 1951/1955. No primeiro mandato, participou da Assembleia Constituinte e integrou a Mesa Constituinte e, posteriormente a Mesa Diretora, na condição de 2º vice-presidente, até quando, no 2º mandato, foi eleito presidente da Assembleia, em 1952. Foi governador de Pernambuco por 110 dias, em 1952, devido à morte do governador Agamenom Magalhães, até à posse do novo chefe do executivo estadual. Em 24 de agosto desse mesmo ano, Deixou o cargo de governador quando Etelvino Lins de Albuquerque venceu as eleições e ficou à frente do governo estadual. É considerado o primeiro e único operário a governar Pernambuco. Fez um belo discurso no enterro de nosso governador.Eis o que ele disse na ocasião:
"Governador Agamenon Magalhães: tombaste como o carvalho partido por fulminante raio no meio da floresta. Caíste como a águia nas montanhas rochosas, em pleno voo ascensional, quando a pátria te acenava para os mais altos remígios. Mas a tua queda elevou mais alto o teu nome nas lides do Brasil e a tua memória ficará indelével no coração da pátria estremecida."
Uma das coisas importantes que ele realizou para a sociedade, foi a desapropriação de um terreno nas terras da Companhia de Tecidos de Paulista, transformanda na primeira área livre da cidade, pois ele tinha preocupação social muito forte, sendo considerado um poítico esquerdista atuante nessa área.
Além de político, era exímio escritor, tendo escrito quatro livros, dois políticos e dois reigiosos: "A Liberdade de Paulista", "Cento e Dez Dias de Governo", "Pontos Luminosos", e "A Memória do Saudoso Missionário Joel Carlson".
Em 1954, ele parte para o Senhor, aos 50 anos de idade.
Esse homem deve ser lembrado pela obra relevante que reallizou, como pioneiro e como pastor da Assembleia de Deus em Pernambuco, tendo sido até governador, e constar na lista dos governadores no site do governo estadual! Ele tem várias ruas com seu nome, e um hospital, para que ficasse lembrado na nossa história. Eis uma pequena parte da vida de um grande homem homem de Deus.
REFERÊNCIAS
SANTOS,Roberto José dos;SILVA,Altair Germano da; SOUZA,Dário José de, et al. Síntese Histórica. Assembleia de Deus em Abreu e Lima, 80 anos. Gráfica Flamar, 2008.
http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2012/04/antonio-torres-galvao-um-assembleiano.html
http://www.pe.gov.br/governo/galeria-de-governadores/antonio-torres-galvao/
http://www.ieadalpe.org/portal/institucional/nossa-historia
http://www.alepe.pe.gov.br/museu
Serviu ao Senhor na assembeia de Deus em Alagoas, mas voltou ao Recife, devido a problemas pessoais por lá, e passou a trabalhar em Vitória de Santo Antão, e também começou a ser redator de um jornal chamado A Voz Pentecostal.
Assume a igreja em Paulista em 1932, e passa a ser alvo de perseguição, juntamente com a igreja que já estava crescendo pór lá. Mas nesse mesmo ano ele começa a trabalhar como auditor nas fábricas dos Lungrend, dentro do foco da origem da perseguição, e, assim, fez o que pôde para ajudar sua igreja, intercedendo pelos irmãos, quando podia.
Se casa com a irmã Geni Viana, com quem teve cinco filhos. Depois de assumir cargos públicos, se afasta da vida pastoral. Ele foi um pioneiro na política pernambucana, como um cristão, o que não era comum naquele tempo. Até hoje ele é modelo para os políticos atuais, pois foi um servo de Deus que soube andar pela política e pelo ministério da igreja, tendo sucesso nas duas lidas. Infelizmente, ele foi esquecido por muitos da igreja até aos anos oitenta, quando a igreja começou, de novo, a adentrar na política. A revista Seara, em 1957,publicou uma matéria sobre ele, mas foi esquecido, mesmo assim, por Emíio Conde, escritor evangélico bastante influente, em 1960, quando escreveu um livro sobre a igreja Assembleia de Deus, não incluiu esse servo de Deus tão importante para a igreja e a política de Pernambuco e do Brasil.
Em 1940, ele é nomeado secretário do Sindicato dos Trabalhadores de Fiação e Tecelagem de Paulista e Igarassu, tendo se tornado presidente do sindicato depois disso.
No ano de 1942, faz um discurso na inauguração do primeiro templo sede de Abreu e Lima, conhecida como Maricota na época, tendo esse nome sido mudado quando ele foi deputado no estado, em 24 de dezembro de 1948, baseado na lei n. 378, sendo governador Alexandre Sobrinho, fruto do projeto de lei n. 372/48, de autoria do deputado Torres Galvão. Em 1951, ele foi eleito com 4.601 votos. Mas ele foi eleito em duas candidaturas, em 1947/1951 e 1951/1955. No primeiro mandato, participou da Assembleia Constituinte e integrou a Mesa Constituinte e, posteriormente a Mesa Diretora, na condição de 2º vice-presidente, até quando, no 2º mandato, foi eleito presidente da Assembleia, em 1952. Foi governador de Pernambuco por 110 dias, em 1952, devido à morte do governador Agamenom Magalhães, até à posse do novo chefe do executivo estadual. Em 24 de agosto desse mesmo ano, Deixou o cargo de governador quando Etelvino Lins de Albuquerque venceu as eleições e ficou à frente do governo estadual. É considerado o primeiro e único operário a governar Pernambuco. Fez um belo discurso no enterro de nosso governador.Eis o que ele disse na ocasião:
"Governador Agamenon Magalhães: tombaste como o carvalho partido por fulminante raio no meio da floresta. Caíste como a águia nas montanhas rochosas, em pleno voo ascensional, quando a pátria te acenava para os mais altos remígios. Mas a tua queda elevou mais alto o teu nome nas lides do Brasil e a tua memória ficará indelével no coração da pátria estremecida."
Uma das coisas importantes que ele realizou para a sociedade, foi a desapropriação de um terreno nas terras da Companhia de Tecidos de Paulista, transformanda na primeira área livre da cidade, pois ele tinha preocupação social muito forte, sendo considerado um poítico esquerdista atuante nessa área.
Além de político, era exímio escritor, tendo escrito quatro livros, dois políticos e dois reigiosos: "A Liberdade de Paulista", "Cento e Dez Dias de Governo", "Pontos Luminosos", e "A Memória do Saudoso Missionário Joel Carlson".
Em 1954, ele parte para o Senhor, aos 50 anos de idade.
Esse homem deve ser lembrado pela obra relevante que reallizou, como pioneiro e como pastor da Assembleia de Deus em Pernambuco, tendo sido até governador, e constar na lista dos governadores no site do governo estadual! Ele tem várias ruas com seu nome, e um hospital, para que ficasse lembrado na nossa história. Eis uma pequena parte da vida de um grande homem homem de Deus.
REFERÊNCIAS
SANTOS,Roberto José dos;SILVA,Altair Germano da; SOUZA,Dário José de, et al. Síntese Histórica. Assembleia de Deus em Abreu e Lima, 80 anos. Gráfica Flamar, 2008.
http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2012/04/antonio-torres-galvao-um-assembleiano.html
http://www.pe.gov.br/governo/galeria-de-governadores/antonio-torres-galvao/
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