Palavra do leitor
- 16 de abril de 2009
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Antes só...
Antes só do que mal acompanhado. Não seria esse ditado somente mais uma desculpa fácil de quem quer se livrar de alguém?
Não existe a companhia perfeita. O amor existe exatamente por causa disso. Fôssemos todos perfeitos e agradáveis talvez nunca tivéssemos ouvido falar de amor. Errar é humano. Ninguém é perfeito. Essas duas últimas frases também são ditados populares, no entanto, revelam verdades. Estar com alguém significa estar com uma pessoa falha, imperfeita, limitada, frágil, carente por aceitação, cuidado e carinho. Vivemos um tempo de banalização das palavras. Muito se expressa, mas, poucas pessoas ainda se importam com o significado das palavras.
Amor, amizade, sexo, lascívia, paixão, atração... A confusão é grande. As pessoas sentem atração e acham que é paixão. Possuem um sentimento lascivo e acreditam estar amando. Chamamos uma relação sexual de fazer amor. E assim, tudo é normal e aceitável. Quem ainda compreende o que significa "amar o próximo como a si mesmo"?. Será que amor sempre envolve sexo? Será que uma verdadeira relação de amizade não é baseada no amor sincero? Será que as pessoas ainda se encontram?
Atribui-se a Nelson Rodrigues a frase “todo amor é eterno. Se não é eterno, não era amor”. Mário Quintana teria dito que “a amizade é um amor que nunca morre”. Vinicius de Moraes, por sua vez, ao falar do amor concluiu: “que seja infinito enquanto dure”. Detalhe: Vinicius casou-se pelo menos nove vezes. E assim, as circunstâncias ajudam a modelar nossas verdades. Nossas crenças influenciam a maneira como vamos escrevendo a nossa parte da história.
E você, o que prefere, a solidão ou o estar mal acompanhado? Quem de nós gostaria de passar os últimos anos da vida sozinhos? Filmes como O Náufrago e Robinson Crusoé revelam o dilema de quem se vê perdido e sozinho numa ilha. Em o Náufrago o personagem principal improvisa um amigo pintando um rosto numa bola. Robinson Crusoé passa anos sozinhos até que encontra um nativo com quem vivencia vários conflitos até que se tornam amigos. Se o ser humano encontra dificuldades para conviver com outras pessoas, a solidão parece ainda mais indesejável. Atualmente estima-se que nos Estados Unidos da América exista um cachorro por domicílio. Logo, antes um animalzinho do que estar mal acompanhado.
A solidão só terá fim quando o valor de dois gestos fundamentais forem compreendidos e praticados: ouvir e perdoar. Quem descobre essa arte verá que é melhor estar mal acompanhado do que sozinho. O ser humano se sente incompleto quando vive só. Nós não fomos projetados para sobrevivermos muito tempo no isolamento. Até mesmo o sábio autor de Eclesiastes já dizia que “é melhor ter companhia do que estar sozinho” (Eclesiastes 4. 9).
Não existe a companhia perfeita. O amor existe exatamente por causa disso. Fôssemos todos perfeitos e agradáveis talvez nunca tivéssemos ouvido falar de amor. Errar é humano. Ninguém é perfeito. Essas duas últimas frases também são ditados populares, no entanto, revelam verdades. Estar com alguém significa estar com uma pessoa falha, imperfeita, limitada, frágil, carente por aceitação, cuidado e carinho. Vivemos um tempo de banalização das palavras. Muito se expressa, mas, poucas pessoas ainda se importam com o significado das palavras.
Amor, amizade, sexo, lascívia, paixão, atração... A confusão é grande. As pessoas sentem atração e acham que é paixão. Possuem um sentimento lascivo e acreditam estar amando. Chamamos uma relação sexual de fazer amor. E assim, tudo é normal e aceitável. Quem ainda compreende o que significa "amar o próximo como a si mesmo"?. Será que amor sempre envolve sexo? Será que uma verdadeira relação de amizade não é baseada no amor sincero? Será que as pessoas ainda se encontram?
Atribui-se a Nelson Rodrigues a frase “todo amor é eterno. Se não é eterno, não era amor”. Mário Quintana teria dito que “a amizade é um amor que nunca morre”. Vinicius de Moraes, por sua vez, ao falar do amor concluiu: “que seja infinito enquanto dure”. Detalhe: Vinicius casou-se pelo menos nove vezes. E assim, as circunstâncias ajudam a modelar nossas verdades. Nossas crenças influenciam a maneira como vamos escrevendo a nossa parte da história.
E você, o que prefere, a solidão ou o estar mal acompanhado? Quem de nós gostaria de passar os últimos anos da vida sozinhos? Filmes como O Náufrago e Robinson Crusoé revelam o dilema de quem se vê perdido e sozinho numa ilha. Em o Náufrago o personagem principal improvisa um amigo pintando um rosto numa bola. Robinson Crusoé passa anos sozinhos até que encontra um nativo com quem vivencia vários conflitos até que se tornam amigos. Se o ser humano encontra dificuldades para conviver com outras pessoas, a solidão parece ainda mais indesejável. Atualmente estima-se que nos Estados Unidos da América exista um cachorro por domicílio. Logo, antes um animalzinho do que estar mal acompanhado.
A solidão só terá fim quando o valor de dois gestos fundamentais forem compreendidos e praticados: ouvir e perdoar. Quem descobre essa arte verá que é melhor estar mal acompanhado do que sozinho. O ser humano se sente incompleto quando vive só. Nós não fomos projetados para sobrevivermos muito tempo no isolamento. Até mesmo o sábio autor de Eclesiastes já dizia que “é melhor ter companhia do que estar sozinho” (Eclesiastes 4. 9).
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