Palavra do leitor
- 17 de outubro de 2011
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Antes de chamar o Steve Jobs, acenda a luz, por favor!
Incrível os recursos com apenas um toque, tão logo a energia voltou! Absolutamente genial o GPS (Einstein deve ter tido alguma coisa com isso!) quando perdidos em algum lugar perto do aeroporto Guararapes no Recife procurando Porto de Galinhas, aguardávamos a energia voltar naquela confusão de tráfego da Imbiribeira.
Descer pela escada rolante com as bagagens um pouco antes, impossível, a energia parou tudo. Ainda bem que a torre de comando funcionava, graças um gerador de primeira linha e os aviões podiam decolar com segurança.
Aqueles produtos revolucionários da Apple mudaram radicalmente as perspectivas das nossas vidas, pensávamos, enquanto aguardávamos a energia voltar. O Mac, o mouse, o laptop, Pixar, iTunes, iPod, iPhone, iPad!
“Que diabos dessa energia não volta! Será que o transformador da esquina explodiu!”. Minha reação irada tinha ver com a impossibilidade de apreciar a maravilha dessa tecnologia do Steve Jobs. Sem computadores e a parafernália, seria impossível apreciar a revista ULTIMATO ou mandar artigos para ser criticado ou apreciado.
Enquanto a energia não chegava, pensava na ordem das coisas. Ponderava em como a história dos acontecimentos importantes se sucedem com uma conquista sucedendo-se à anterior e formando como que uma cadeia.
O feio Einstein (deve ter alguma relação com GPS) não poderia romper mais de dois séculos imposto pelo universo de Newton, e, claro, sem que o próximo Isaac Newton não brincasse com aquela anedota da maçã que caíra na sua cabeça.
Ainda que haja profetas e profetisas (com ‘s’) que se encantam com o Gênesis, eu, contrário a alguns, acho que a fruta do Paraíso, se existiu --- Paraíso e fruta --- teria sido a banana. Mas isso é outra história.
Como a cabeça da gente tem tempo de sobra para pensar bobagens quando energia elétrica falta e não se pode fazer quase nada! A rigor, nada! Como seria o mundo sem eletricidade!
Não consigo imaginar. Consigo imaginar sim, um mundo sem a parafernália de um computador, seus irmãos e primos modernos, mas não consigo imaginar um mundo sem eletricidade.
Dois anos atrás, antes de ouvir do médico que me anestesiaria para que contasse, perguntei-lhe se o gerador do hospital estava funcionando. Com cara de Pirandello, olhou-me meio perdido e por um lapso de segundo. Não entendera!
Resmunguei algo sobre o que seria tudo aquilo e qual o efeito do líquido que injetaria para que eu ‘apagasse’ se a energia elétrica ‘apagasse’ durante o procedimento cirúrgico? Ainda ouvi alguém no centro cirúrgico dizer, “o gerador está ok, pode...”. Certamente eu ‘apagara’ antes mesmo de ter ouvido o final da frase. Acordei com a luz de cabeceira do quarto do hospital.
A vida é impensável sem eletricidade!
Por volta de 1870 um Americano antipático, ranzinza, cheio de minhocas na cabeça, seguiu o faro de um montão de gente que pensava naquilo que se convencionou chamar de a coisa mais importante: sistema elétrico. No tempo de Jesus já existia eletricidade. Faça justiça à sua teologia, no Paraíso também.
O maior feito de Edison não foi inventar a lâmpada. Só de pensar na queda da energia bem na hora de um gol de Neymar me causa um mal estar infinito! Às favas o Steve Jobs!
Entre 1880 a 1882, o primeiro sistema comercial no mundo de geração de energia elétrica, transmissão e conversão entrou em funcionamento!
Só um choque metendo dois dedos numa tomada para entender a revolução disso!
Em dois anos apenas Edison patenteou quase o tanto de Steve Jobs para magneto ou dínamo-elétrico; outras tantas para o sistema de iluminação; mais outras para distribuição de eletricidade; e uma dezena para medidores e motores elétricos.
Na exposição de Paris de 1881, o sistema de iluminação, a transmissão e conversão elétrica inventada por Edison, concebido nos mínimos detalhes, já revelava o gênio desse Americano com tomadas, interruptores, fusíveis, suportes para lâmpadas. Não faltou também a geração de corrente, a transmissão, os fios com caixas de distribuição, conexões de casa, etc. Não faltou nada!
Usando eletricidade, Edison gerou uma enormidade de patentes na reprodução de sons e imagens. Seu fonógrafo, câmeras e projetores, bem como baterias, processamento de minério de ferro, construção de casas pré-moldadas em concreto, acumularia cerca de 1.100 patentes nos EUA e mais de mil no exterior.
O maior feito de Edison foi o sistema elétrico, não a lâmpada. Uma fonte acessível e confiável de eletricidade abriu as portas a tudo que depende dela hoje. Coisas que vão desde iluminação pública a todo e qualquer dispositivo médico de diagnóstico, passando por geladeiras, pela indústria eletroquímica até os minúsculos computadores e chips.
Nem os microprocessadores hoje teriam sido possíveis sem a genialidade de Edison. O mundo sem o iPhone, iPad e iPod não seria perfeito sem Edison.
Por favor, alguém aí acenda a luz para eu apreciar a beleza desse gênio chamado Steve Jobs?
Descer pela escada rolante com as bagagens um pouco antes, impossível, a energia parou tudo. Ainda bem que a torre de comando funcionava, graças um gerador de primeira linha e os aviões podiam decolar com segurança.
Aqueles produtos revolucionários da Apple mudaram radicalmente as perspectivas das nossas vidas, pensávamos, enquanto aguardávamos a energia voltar. O Mac, o mouse, o laptop, Pixar, iTunes, iPod, iPhone, iPad!
“Que diabos dessa energia não volta! Será que o transformador da esquina explodiu!”. Minha reação irada tinha ver com a impossibilidade de apreciar a maravilha dessa tecnologia do Steve Jobs. Sem computadores e a parafernália, seria impossível apreciar a revista ULTIMATO ou mandar artigos para ser criticado ou apreciado.
Enquanto a energia não chegava, pensava na ordem das coisas. Ponderava em como a história dos acontecimentos importantes se sucedem com uma conquista sucedendo-se à anterior e formando como que uma cadeia.
O feio Einstein (deve ter alguma relação com GPS) não poderia romper mais de dois séculos imposto pelo universo de Newton, e, claro, sem que o próximo Isaac Newton não brincasse com aquela anedota da maçã que caíra na sua cabeça.
Ainda que haja profetas e profetisas (com ‘s’) que se encantam com o Gênesis, eu, contrário a alguns, acho que a fruta do Paraíso, se existiu --- Paraíso e fruta --- teria sido a banana. Mas isso é outra história.
Como a cabeça da gente tem tempo de sobra para pensar bobagens quando energia elétrica falta e não se pode fazer quase nada! A rigor, nada! Como seria o mundo sem eletricidade!
Não consigo imaginar. Consigo imaginar sim, um mundo sem a parafernália de um computador, seus irmãos e primos modernos, mas não consigo imaginar um mundo sem eletricidade.
Dois anos atrás, antes de ouvir do médico que me anestesiaria para que contasse, perguntei-lhe se o gerador do hospital estava funcionando. Com cara de Pirandello, olhou-me meio perdido e por um lapso de segundo. Não entendera!
Resmunguei algo sobre o que seria tudo aquilo e qual o efeito do líquido que injetaria para que eu ‘apagasse’ se a energia elétrica ‘apagasse’ durante o procedimento cirúrgico? Ainda ouvi alguém no centro cirúrgico dizer, “o gerador está ok, pode...”. Certamente eu ‘apagara’ antes mesmo de ter ouvido o final da frase. Acordei com a luz de cabeceira do quarto do hospital.
A vida é impensável sem eletricidade!
Por volta de 1870 um Americano antipático, ranzinza, cheio de minhocas na cabeça, seguiu o faro de um montão de gente que pensava naquilo que se convencionou chamar de a coisa mais importante: sistema elétrico. No tempo de Jesus já existia eletricidade. Faça justiça à sua teologia, no Paraíso também.
O maior feito de Edison não foi inventar a lâmpada. Só de pensar na queda da energia bem na hora de um gol de Neymar me causa um mal estar infinito! Às favas o Steve Jobs!
Entre 1880 a 1882, o primeiro sistema comercial no mundo de geração de energia elétrica, transmissão e conversão entrou em funcionamento!
Só um choque metendo dois dedos numa tomada para entender a revolução disso!
Em dois anos apenas Edison patenteou quase o tanto de Steve Jobs para magneto ou dínamo-elétrico; outras tantas para o sistema de iluminação; mais outras para distribuição de eletricidade; e uma dezena para medidores e motores elétricos.
Na exposição de Paris de 1881, o sistema de iluminação, a transmissão e conversão elétrica inventada por Edison, concebido nos mínimos detalhes, já revelava o gênio desse Americano com tomadas, interruptores, fusíveis, suportes para lâmpadas. Não faltou também a geração de corrente, a transmissão, os fios com caixas de distribuição, conexões de casa, etc. Não faltou nada!
Usando eletricidade, Edison gerou uma enormidade de patentes na reprodução de sons e imagens. Seu fonógrafo, câmeras e projetores, bem como baterias, processamento de minério de ferro, construção de casas pré-moldadas em concreto, acumularia cerca de 1.100 patentes nos EUA e mais de mil no exterior.
O maior feito de Edison foi o sistema elétrico, não a lâmpada. Uma fonte acessível e confiável de eletricidade abriu as portas a tudo que depende dela hoje. Coisas que vão desde iluminação pública a todo e qualquer dispositivo médico de diagnóstico, passando por geladeiras, pela indústria eletroquímica até os minúsculos computadores e chips.
Nem os microprocessadores hoje teriam sido possíveis sem a genialidade de Edison. O mundo sem o iPhone, iPad e iPod não seria perfeito sem Edison.
Por favor, alguém aí acenda a luz para eu apreciar a beleza desse gênio chamado Steve Jobs?
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