Palavra do leitor
- 28 de dezembro de 2018
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Ano novo, vida nova... (Será?)
Será que não estamos voluntariamente presos numa espécie de "Feitiço do tempo" (Groundhog Day) ? Afinal todo fim de ano é praticamente a mesma coisa : correria para comprar presentes, uva passa em quase tudo, especial do Roberto Carlos e o velho mantra natalino "tupiniquim" cantado por Simone desde 1995 que insiste em nos apertar: "Então é Natal, e o que você fez?"
Sim, apesar disto tudo o mês de dezembro tem um brilho especial. Ele nos convida à olhar para vida de 3 maneiras: Olhamos de forma Retrospectiva, lembramos do que vivemos; fizemos; sentimos; ganhamos e perdemos. Olhamos de forma Introspectiva, ou seja, para dentro de nós, tentando fazer um diagnóstico do nosso coração e mente para descobrir se ainda temos resquícios de sanidade. Por fim , Prospectivamente, projetamos nosso futuro obviamente almejando grandes conquistas.
E aí, uma mística falaciosa acontece. Intelectualmente tentamos nos convencer que "agora vai...". Damos nossa mão em casamento à máxima do dia 31 : " ano Novo, vida nova!" Só que não. Não mesmo. Essa máxima não acontece de forma automática. O ano pode até ser novo, mas não teremos uma vida nova se continuamos fazendo as mesmas escolhas e realizando as mesmas coisas que deram (muito) errado nos 365 dias anteriores. Não teremos novos resultados somando os mesmos números; não desfrutaremos de novos sabores usando os mesmos temperos, nem ganharemos batalhas com táticas e armas deficitárias. A vida nova que aspiramos só virá de fato e de verdade se nós provocarmos a mudança. Como? Começando com o essencial : " Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento." Mt 22.37. Deus em primeiro lugar. E isto exige coração, integralidade! Exige alma. fibra, garra, sentimento! Exige entendimento. Vida na vida! Percepção de que o Senhor da história está vivo e ativo em nossa história!
Portanto, permita-me recomendar algumas coisas. Em Primeiro lugar, examine a si mesmo. Olhe para trás (retrospectiva), olhe para dentro (introspectiva) e olhe para frente (prospectiva). Reveja por onde andou, onde afinal você está e onde quer chegar. Segundo, não permita que Deus seja um coadjuvante em sua vida. Reveja suas prioridades, examine suas necessidades, analise suas amizades, valorize sua devocionalidade (mesmo quando for difícil ver/ouvir à Deus) e viva com integridade diante de Jesus e das pessoas. Terceiro, respeite a si mesmo (sério, precisamos disto). Ame a Deus, honre as pessoas. Seja a sua melhor versão. Quarto , faça deste próximo ano o melhor da sua vida. Isto não é confissão positiva, é força de vontade. Quinto e último (por enquanto), exercite a "teologia do ainda que" (vide o saudoso Rev. Elben César) - Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Vida nova para um ano novo! (Aí sim!).
Deus te abençoe , um grande abraço!
MC
Sim, apesar disto tudo o mês de dezembro tem um brilho especial. Ele nos convida à olhar para vida de 3 maneiras: Olhamos de forma Retrospectiva, lembramos do que vivemos; fizemos; sentimos; ganhamos e perdemos. Olhamos de forma Introspectiva, ou seja, para dentro de nós, tentando fazer um diagnóstico do nosso coração e mente para descobrir se ainda temos resquícios de sanidade. Por fim , Prospectivamente, projetamos nosso futuro obviamente almejando grandes conquistas.
E aí, uma mística falaciosa acontece. Intelectualmente tentamos nos convencer que "agora vai...". Damos nossa mão em casamento à máxima do dia 31 : " ano Novo, vida nova!" Só que não. Não mesmo. Essa máxima não acontece de forma automática. O ano pode até ser novo, mas não teremos uma vida nova se continuamos fazendo as mesmas escolhas e realizando as mesmas coisas que deram (muito) errado nos 365 dias anteriores. Não teremos novos resultados somando os mesmos números; não desfrutaremos de novos sabores usando os mesmos temperos, nem ganharemos batalhas com táticas e armas deficitárias. A vida nova que aspiramos só virá de fato e de verdade se nós provocarmos a mudança. Como? Começando com o essencial : " Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento." Mt 22.37. Deus em primeiro lugar. E isto exige coração, integralidade! Exige alma. fibra, garra, sentimento! Exige entendimento. Vida na vida! Percepção de que o Senhor da história está vivo e ativo em nossa história!
Portanto, permita-me recomendar algumas coisas. Em Primeiro lugar, examine a si mesmo. Olhe para trás (retrospectiva), olhe para dentro (introspectiva) e olhe para frente (prospectiva). Reveja por onde andou, onde afinal você está e onde quer chegar. Segundo, não permita que Deus seja um coadjuvante em sua vida. Reveja suas prioridades, examine suas necessidades, analise suas amizades, valorize sua devocionalidade (mesmo quando for difícil ver/ouvir à Deus) e viva com integridade diante de Jesus e das pessoas. Terceiro, respeite a si mesmo (sério, precisamos disto). Ame a Deus, honre as pessoas. Seja a sua melhor versão. Quarto , faça deste próximo ano o melhor da sua vida. Isto não é confissão positiva, é força de vontade. Quinto e último (por enquanto), exercite a "teologia do ainda que" (vide o saudoso Rev. Elben César) - Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Vida nova para um ano novo! (Aí sim!).
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