Palavra do leitor
- 07 de março de 2021
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Andar no escuro
"Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus." Is 50.10
A identificação do Profeta comissionado, com O Senhor que o comissiona é notória. Conexo com o desafio de temer ao Senhor, temos o ouvir a voz do Seu Servo; coisas contíguas, sinônimas.
Quando da chamada do servo em questão, Isaías, houve uma pluralidade celeste a questionar: "Quem há de ir por nós." 6.8
Elohim é forma plural do Deus que É Triuno; porém, atrevo-me a dizer que o "nós" aquele incluía o próprio enviado como consorte da obra; pois, adiante, quando pelo Espírito cogitou das consequências da mensagem messiânica perguntou: "Quem deu crédito à ‘nossa’ pregação?
Se, por um lado o convertido nega-se, por outro, em certo grau se faz partícipe da Natureza e Propósito Divinos. Por isso, quando ao "si mesmo" tudo falta; "está em trevas, não vê luz nenhuma." Os olhos da fé vêm um Nome que ilumina o necessário para prosseguir. "Firme-se sobre seu Deus".
A ideia de firmar-se no escuro é estranha ao homem natural. Dizem a torto e a direito que aparências enganam, mas as pessoas se posicionam em face às vicissitudes cotidianas, após o acessório dessas enganadoras.
Tanto que, se alguém ousar determinada empresa que nos pareça temerária normalmente dizemos: "Não vejo como isso poderá dar certo." Assim, o que "vemos" costuma preceder-nos nas escolhas.
Todavia, os que são guindados ao sobrenatural mediante Cristo precisam de outra "bússola" para encontrarem seus nortes; "A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem." Hb 11.1
Ela não é cega como dizem opositores e incautos. Alcança profundezas onde os cegos não podem ver; "Pela fé (Moisés) deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível." Hb 11.27
Igual um que, forçado a andar por um labirinto escuro deixa atrás de si um cordão para servir de referência do curso pretérito, a fé tem um "cordão" invertido rumo ao futuro que mostra por onde caminhar, "no escuro". "Lâmpada para meus pés é Tua Palavra; luz para meu caminho." Sl 119.105
Há tantas "Teologias" supostamente derivadas da fé; uma que faria Deus me "abençoar" fartando de casulos onde pretende dar asas; a "Prosperidade"; outra, que desafia o "status quo" revolta-se contra as estruturas sociais, instituições, valores, para, incluir nas benesses da ceifa, os que se omitem do labor no plantio; a "Libertação."
Todavia, a única teologia decente, é a que encara o relacionamento Deus/homem, segundo Ele revela ser Seu propósito; Sua Palavra interpretada hígida e honestamente. Não é dessa ou daquela propensão; de Deus.
As parcialidades e inclinações naturais de um e outro são faíscas espúrias de humana feitura, frutos da fricção de gente auto enganada, que não se atreve no "escuro" e socorre-se em busca de fogo estranho. "Eis que todos vós, que acendeis fogo, vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, em tormentos jazereis." Is 50.11
O Fogo que importa deveras para a separação e purificação dos elementos foi aceso pelo Salvador; é Santo; sem parcialidades, acepções. "Vim lançar fogo na terra; que mais quero, se já está aceso?" Lc 12.49
Depois da separação inicial, entre os que creem e os que resistem, outra chama testa nossa fé, evidenciando com quais insumos edificamos; "Se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um." 1Co 3.12-13
Por isso o Salvador foi figurado como um agricultor que padeja, limpa os grãos e incinera à palha; "Em sua mão tem a pá; limpará sua eira e recolherá no celeiro o seu trigo; e queimará a palha com fogo que nunca se apagará." Mt 3.12
Então, o ministro idôneo não tem opiniões, inclinações à priori, parcialidades; "teologias" de estimação. Antes, é uma vida identificada com Deus, cuja voz empresta ao Espírito para atuar segundo Ele.
Se, por razões da Suprema Sabedoria tiver que passar pelo "Vale da sombra da morte" ou dizer estupefato, como Ele: "Deus Meu, Deus Meu, por quê me desamparastes?", mesmo nesse escuro, ante à morte até, o fiel saberá que o "desamparo" não é cabal; num rasgo de luz derradeiro ainda dirá como Ele: "Em Tuas Mãos Entrego Meu Espírito".
"Porque para mim o viver é Cristo, e morrer é ganho." Fp 1.21
A identificação do Profeta comissionado, com O Senhor que o comissiona é notória. Conexo com o desafio de temer ao Senhor, temos o ouvir a voz do Seu Servo; coisas contíguas, sinônimas.
Quando da chamada do servo em questão, Isaías, houve uma pluralidade celeste a questionar: "Quem há de ir por nós." 6.8
Elohim é forma plural do Deus que É Triuno; porém, atrevo-me a dizer que o "nós" aquele incluía o próprio enviado como consorte da obra; pois, adiante, quando pelo Espírito cogitou das consequências da mensagem messiânica perguntou: "Quem deu crédito à ‘nossa’ pregação?
Se, por um lado o convertido nega-se, por outro, em certo grau se faz partícipe da Natureza e Propósito Divinos. Por isso, quando ao "si mesmo" tudo falta; "está em trevas, não vê luz nenhuma." Os olhos da fé vêm um Nome que ilumina o necessário para prosseguir. "Firme-se sobre seu Deus".
A ideia de firmar-se no escuro é estranha ao homem natural. Dizem a torto e a direito que aparências enganam, mas as pessoas se posicionam em face às vicissitudes cotidianas, após o acessório dessas enganadoras.
Tanto que, se alguém ousar determinada empresa que nos pareça temerária normalmente dizemos: "Não vejo como isso poderá dar certo." Assim, o que "vemos" costuma preceder-nos nas escolhas.
Todavia, os que são guindados ao sobrenatural mediante Cristo precisam de outra "bússola" para encontrarem seus nortes; "A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem." Hb 11.1
Ela não é cega como dizem opositores e incautos. Alcança profundezas onde os cegos não podem ver; "Pela fé (Moisés) deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível." Hb 11.27
Igual um que, forçado a andar por um labirinto escuro deixa atrás de si um cordão para servir de referência do curso pretérito, a fé tem um "cordão" invertido rumo ao futuro que mostra por onde caminhar, "no escuro". "Lâmpada para meus pés é Tua Palavra; luz para meu caminho." Sl 119.105
Há tantas "Teologias" supostamente derivadas da fé; uma que faria Deus me "abençoar" fartando de casulos onde pretende dar asas; a "Prosperidade"; outra, que desafia o "status quo" revolta-se contra as estruturas sociais, instituições, valores, para, incluir nas benesses da ceifa, os que se omitem do labor no plantio; a "Libertação."
Todavia, a única teologia decente, é a que encara o relacionamento Deus/homem, segundo Ele revela ser Seu propósito; Sua Palavra interpretada hígida e honestamente. Não é dessa ou daquela propensão; de Deus.
As parcialidades e inclinações naturais de um e outro são faíscas espúrias de humana feitura, frutos da fricção de gente auto enganada, que não se atreve no "escuro" e socorre-se em busca de fogo estranho. "Eis que todos vós, que acendeis fogo, vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, em tormentos jazereis." Is 50.11
O Fogo que importa deveras para a separação e purificação dos elementos foi aceso pelo Salvador; é Santo; sem parcialidades, acepções. "Vim lançar fogo na terra; que mais quero, se já está aceso?" Lc 12.49
Depois da separação inicial, entre os que creem e os que resistem, outra chama testa nossa fé, evidenciando com quais insumos edificamos; "Se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um." 1Co 3.12-13
Por isso o Salvador foi figurado como um agricultor que padeja, limpa os grãos e incinera à palha; "Em sua mão tem a pá; limpará sua eira e recolherá no celeiro o seu trigo; e queimará a palha com fogo que nunca se apagará." Mt 3.12
Então, o ministro idôneo não tem opiniões, inclinações à priori, parcialidades; "teologias" de estimação. Antes, é uma vida identificada com Deus, cuja voz empresta ao Espírito para atuar segundo Ele.
Se, por razões da Suprema Sabedoria tiver que passar pelo "Vale da sombra da morte" ou dizer estupefato, como Ele: "Deus Meu, Deus Meu, por quê me desamparastes?", mesmo nesse escuro, ante à morte até, o fiel saberá que o "desamparo" não é cabal; num rasgo de luz derradeiro ainda dirá como Ele: "Em Tuas Mãos Entrego Meu Espírito".
"Porque para mim o viver é Cristo, e morrer é ganho." Fp 1.21
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