Palavra do leitor
- 26 de março de 2013
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Análise teológica dos dez mandamentos - A súmula [2]
Lucas 10 - 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
Está súmula ou resumo dos quatro primeiro mandamentos, exige de nós uma relação, de causa e efeito com o que só Ele mesmo e neste caso Deus é o fim ultimo, o objeto prioritário de nossa adoração e serviço.
Jesus Cristo representa o homem total, força física, alma, intelecto, vamos analisar cada um destes membros em separado porque vai nos dar uma melhor visão, clara e consciente, do que significa o homem total adorando a Deus.
Começaremos com o coração como sede do espírito ou razão da existência,melhor traduzido como sendo o sopro de vida que Deus nos deu,é referenciada na súmula dos quatro primeiro mandamentos, que contem o nosso dever para com o supremamente Ele mesmo. (Deus).
Desta forma é possível concordar com Deuteronômio 6- 5 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças que evoca a devoção da pessoa completa,não se admite divisão ou se adora por completo ou se não,não se pode chamar de adoração ao Senhor.
A palavra coração do grego Kardia é uma palavra feminina, mas quando vem para o português, vem no sentido masculino, não dizemos a coração e sim o coração e necessariamente não corresponde ao órgão de carne que bombeia o sangue, coração humano tem sido alvo de muitas controvérsias.
Desde os primórdios da humanidade neste planeta, para os antigos Egípcios, o coração era a consciência do morto e tinha a finalidade de ser pesado na balança do conselho dos deuses, que vendo o coração decidiam-se pela salvação ou condenação do morto.
No caso dos egípcios o coração era um registro de sua vida terrena. Já os Druidas viam o coração como a casa de Odim, o coração era um carvalho sagrado, os Astecas que praticavam sacrifícios humanos via no coração a razão da vida quando faziam seus sacrifícios ao sol eles ofereciam o coração de uma vítima.
Os gregos davam diferentes funções ao coração, em dados momentos ele era a sede da alma que poderia ser mortal no caso dos homens e imortal no caso dos deuses, ora por outra, o coração é tomado como contêiner das forças vitais e psicológicas, razão, emoções e por fim todos os sentimentos
.
Jesus supõe isto no texto em apreço, mas feita a exegese, vemos Jesus usando o termo coração como a sede das emoções, mais como agente responsável, ou seja, espírito, em justa – oposição a palavra psique de alma, isto poderia nos levar discutição sobre dicotomia e tricotomia, contudo entremos nisto agora mais a frente, será inevitável não falar sobre este assunto.
Aqui vale lembrar- mos, o questionamento de Dietrich Bonhoeffer “Quem sou eu, este ou aquele, sou eu um hoje e outro amanhã? Sou ambos ao mesmo tempo?” não há duvidas que no velho testamento coração e espírito tivessem o mesmo significado, vejamos Jeremias 32 -38-40: E eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus; E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles. E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim.
As súmulas dos quatro primeiros mandamentos revelam-nos que o coração do homem ou seu espírito deve está disponível, para uma relação pactual com Deus de forma que este seja o centro de tudo na vida deste homem, que jamais terá um Deus além do Eterno e Todo Poderoso Yahweh.
Soli Deo Gloria.
Está súmula ou resumo dos quatro primeiro mandamentos, exige de nós uma relação, de causa e efeito com o que só Ele mesmo e neste caso Deus é o fim ultimo, o objeto prioritário de nossa adoração e serviço.
Jesus Cristo representa o homem total, força física, alma, intelecto, vamos analisar cada um destes membros em separado porque vai nos dar uma melhor visão, clara e consciente, do que significa o homem total adorando a Deus.
Começaremos com o coração como sede do espírito ou razão da existência,melhor traduzido como sendo o sopro de vida que Deus nos deu,é referenciada na súmula dos quatro primeiro mandamentos, que contem o nosso dever para com o supremamente Ele mesmo. (Deus).
Desta forma é possível concordar com Deuteronômio 6- 5 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças que evoca a devoção da pessoa completa,não se admite divisão ou se adora por completo ou se não,não se pode chamar de adoração ao Senhor.
A palavra coração do grego Kardia é uma palavra feminina, mas quando vem para o português, vem no sentido masculino, não dizemos a coração e sim o coração e necessariamente não corresponde ao órgão de carne que bombeia o sangue, coração humano tem sido alvo de muitas controvérsias.
Desde os primórdios da humanidade neste planeta, para os antigos Egípcios, o coração era a consciência do morto e tinha a finalidade de ser pesado na balança do conselho dos deuses, que vendo o coração decidiam-se pela salvação ou condenação do morto.
No caso dos egípcios o coração era um registro de sua vida terrena. Já os Druidas viam o coração como a casa de Odim, o coração era um carvalho sagrado, os Astecas que praticavam sacrifícios humanos via no coração a razão da vida quando faziam seus sacrifícios ao sol eles ofereciam o coração de uma vítima.
Os gregos davam diferentes funções ao coração, em dados momentos ele era a sede da alma que poderia ser mortal no caso dos homens e imortal no caso dos deuses, ora por outra, o coração é tomado como contêiner das forças vitais e psicológicas, razão, emoções e por fim todos os sentimentos
.
Jesus supõe isto no texto em apreço, mas feita a exegese, vemos Jesus usando o termo coração como a sede das emoções, mais como agente responsável, ou seja, espírito, em justa – oposição a palavra psique de alma, isto poderia nos levar discutição sobre dicotomia e tricotomia, contudo entremos nisto agora mais a frente, será inevitável não falar sobre este assunto.
Aqui vale lembrar- mos, o questionamento de Dietrich Bonhoeffer “Quem sou eu, este ou aquele, sou eu um hoje e outro amanhã? Sou ambos ao mesmo tempo?” não há duvidas que no velho testamento coração e espírito tivessem o mesmo significado, vejamos Jeremias 32 -38-40: E eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus; E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles. E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim.
As súmulas dos quatro primeiros mandamentos revelam-nos que o coração do homem ou seu espírito deve está disponível, para uma relação pactual com Deus de forma que este seja o centro de tudo na vida deste homem, que jamais terá um Deus além do Eterno e Todo Poderoso Yahweh.
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