Amor não teórico!

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Amar! Este é um verbo muito pronunciado pelo Senhor Jesus, Ele que é a demonstração viva do Amor de Deus a favor de toda a humanidade; diz a Palavra de Deus:

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3. 16).

Disse o Senhor Jesus: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento" (Mateus 22. 37).

Tendo falado que este é o grande e primeiro mandamento, acrescentou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v. 39).

Em outro momento, disse Ele: "Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem" (Mateus 5. 43-44).

Penso, toda vez que leio ou menciono esses versículos, "não tenho inimigos e nem perseguidores" - divinas palavras do Senhor Jesus! Até posso ter algum inimigo ou perseguidor, mas não declarado, não conhecido.

Reitero, não tenho inimigos e nem perseguidores declarados, sim, pela graça de Deus; mas se os tivesse, face à minha postura de paz, e de ter o Senhor enviado o seu anjo para se acampar ao meu redor, para me proteger, para me livrar, os pretensos inimigos ou se autodestruiriam ou desistiriam de me tocar.

Diz a Palavra de Deus: "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia" (Salmos 37.5).

Há, para a minha vida, uma promessa de Deus, desde cedo; ela se resume em um versículo que guardo, que repito há mais de 70 anos, desde a pré-adolescência: "De maneira alguma, te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hebreus 13.5b).

Sinto-me protegido pelas promessas de Deus para seus filhos, embora o diabo ande ao derredor, buscando alguém para tragar: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo" (1 Pedro 5. 8-9).

Considero "irmão gêmeo" do primeiro versículo acima citado o que João afirmou em sua primeira carta: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 João 3. 16).

Importante o que ele declarou adiante: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (1 João 4. 20-21).

Os ensinamentos do Senhor Jesus não devem ficar, apenas, na letra fria da Escritura, nem recitados "da boca para fora"; como prática, como aplicação desse amor que o Mestre ensinou, Ele próprio recomendou:

"Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também" (Lucas 6:29-31).

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Opinião do leitor