Palavra do leitor
- 03 de fevereiro de 2014
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Amor à vida: um beijo na alienação!
Toda obra novelística pretende proporcionar o entretenimento, mas tal fato deveria vir acompanhado do compromisso subjacente de educar, transmitindo conhecimentos que ajudem a formar uma sociedade que passe bem distante da ponte da alienação.
Uso este espaço, genuinamente cristão, não para dissecar as antiquissimas práticas pecaminosas esboçadas no roteiro da já “saudosa” (para muitos, menos para mim !) novela “Amor à vida”, através da qual o Código Penal Brasileiro parece jamais ter existido para o autor da novela (reinou, no final, a impunidade para a maioria dos criminosos da trama).
Um outro detalhe: o escritor também fez inserções na área das ciências médicas, e parece ter tropeçado ao formar o perfil de uma personagem autista, esta com elevado nível de deficiência no início da trama, mas que nos meses finais da novela teve uma evolução tão extraordinária (alguma medicação nova e potente foi descoberta pela ciência para o autismo ?), que lhe coube o direito a um the end com “casamento”, bem como a uma exposição de pintura talvez capaz de despertar inveja a muito artista plástico.
E foi num nascer do sol estonteante que Amor à vida conseguiu furtar lágrimas dos olhos de muita gente, mas uma obra não deve ser avaliada apenas em seus minutos finais (e nestes, o mérito maior foi do Criador, que fez o sol), visto que, nos inumeráveis dias em que foi levada ao ar (e que, sem hipocrisia, afirmo ter visto pouquíssimos !), a ponte da alienação foi construída também pelo autor na tentativa de desconstruir conceitos e valores que são eternos para aqueles que se dizem verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.
Uso este espaço, genuinamente cristão, não para dissecar as antiquissimas práticas pecaminosas esboçadas no roteiro da já “saudosa” (para muitos, menos para mim !) novela “Amor à vida”, através da qual o Código Penal Brasileiro parece jamais ter existido para o autor da novela (reinou, no final, a impunidade para a maioria dos criminosos da trama).
Um outro detalhe: o escritor também fez inserções na área das ciências médicas, e parece ter tropeçado ao formar o perfil de uma personagem autista, esta com elevado nível de deficiência no início da trama, mas que nos meses finais da novela teve uma evolução tão extraordinária (alguma medicação nova e potente foi descoberta pela ciência para o autismo ?), que lhe coube o direito a um the end com “casamento”, bem como a uma exposição de pintura talvez capaz de despertar inveja a muito artista plástico.
E foi num nascer do sol estonteante que Amor à vida conseguiu furtar lágrimas dos olhos de muita gente, mas uma obra não deve ser avaliada apenas em seus minutos finais (e nestes, o mérito maior foi do Criador, que fez o sol), visto que, nos inumeráveis dias em que foi levada ao ar (e que, sem hipocrisia, afirmo ter visto pouquíssimos !), a ponte da alienação foi construída também pelo autor na tentativa de desconstruir conceitos e valores que são eternos para aqueles que se dizem verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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- Novela, nó (na) vela..., por Celso de Medeiros Costa em 08/02/2014 às 03:15:12
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