Palavra do leitor
- 19 de dezembro de 2007
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Amnésia natalina
Fim de ano, tempo de reflexão. Será que refletimos?
Dia 19 de dezembro, um dia comum como outro qualquer se não fosse a semana do natal. Pessoas correndo nas ruas desesperadas pelos presentes de última hora, presépios espalhados por toda a cidade. Semana que as rodoviárias ficam cheias, pessoas chegando, outras indo visitar parentes distantes, enfim, uma semana de natal como outra qualquer no nosso país. Mas, analisando as circunstâncias, as pessoas, me pego pensando... Será que essas pessoas são completas? Será que não falta nada? E não estou falando de dinheiro, de um familiar que foi embora, ou daqueles que não estão mais em nosso meio. Estou falando de algo que vem de dentro, que mexe lá no fundo, confesso que às vezes me faltam respostas.
Vejo nesses dias pessoas gastando, se endividando, comprando o que podem e o que não podem, pais fazendo promessas para os filhos que não podem cumprir. Pessoas que parecem estar fascinadas pelo consumismo desenfreado, pelo “status”, pelo “eu posso mais que você”, pelo “eu tenho e você não tem". Será que isso é tudo? Será que isso basta?
Quando vamos parar de nos preocupar com nós mesmos, e atentar pro outro que está ao nosso lado? E nessa correria toda, passo pelos bairros pobres, pelos centros das cidades grandes, e vejo pessoas que para elas, não importa se é semana de natal, dia 19, 20 ou 24 de dezembro. Sendo natal ou não, suas esperanças foram embora. Aquilo que ás impulsionava que as motivavam, já não existe mais. Enquanto o mundo capitalista, consumista, e os “só sei de mim” gastam com presentes, pessoas esperam não só no natal mas, em qualquer dia do ano um quem sabe: Como vai você? Qual o seu nome? Você já se alimentou hoje? Você conhece Jesus? Já ouviu falar que Ele pode mudar a história da sua vida?
Esperamos que o governo mude, que nossos líderes religiosos mudem, que o país mude, que a igreja mude, mas, não começamos a mudança primeira em nós. Já que intitularam o fim de ano como tempo de reflexão, que possamos parar um pouco e ver no que temos errado, o que tem nos motivado, o que estamos fazendo em nossa cidade para melhorar a vida das pessoas. Respostas que só você pode se dar. E no meio dessa multidão, de todo esse agito de compras, de presentes, existe alguém que gostaria de receber o maior dos presentes. Jesus quer nossa amizade, nossa adoração, nossa gratidão. Mas, acima de tudo isso, Ele quer nos ver estendendo a mão para o próximo, para os que estão nas ruas, para os que estão presos, para os que não tem família, Ele quer nos ver amando uns aos outros como a nós mesmos.
Faça tudo que você tiver que fazer. Comemore, celebre, festeje, brinque, use a palavra que quiser, mas, dê o melhor presente para Aquele que já te deu o maior dos presentes: Sua salvação.
Dia 19 de dezembro, um dia comum como outro qualquer se não fosse a semana do natal. Pessoas correndo nas ruas desesperadas pelos presentes de última hora, presépios espalhados por toda a cidade. Semana que as rodoviárias ficam cheias, pessoas chegando, outras indo visitar parentes distantes, enfim, uma semana de natal como outra qualquer no nosso país. Mas, analisando as circunstâncias, as pessoas, me pego pensando... Será que essas pessoas são completas? Será que não falta nada? E não estou falando de dinheiro, de um familiar que foi embora, ou daqueles que não estão mais em nosso meio. Estou falando de algo que vem de dentro, que mexe lá no fundo, confesso que às vezes me faltam respostas.
Vejo nesses dias pessoas gastando, se endividando, comprando o que podem e o que não podem, pais fazendo promessas para os filhos que não podem cumprir. Pessoas que parecem estar fascinadas pelo consumismo desenfreado, pelo “status”, pelo “eu posso mais que você”, pelo “eu tenho e você não tem". Será que isso é tudo? Será que isso basta?
Quando vamos parar de nos preocupar com nós mesmos, e atentar pro outro que está ao nosso lado? E nessa correria toda, passo pelos bairros pobres, pelos centros das cidades grandes, e vejo pessoas que para elas, não importa se é semana de natal, dia 19, 20 ou 24 de dezembro. Sendo natal ou não, suas esperanças foram embora. Aquilo que ás impulsionava que as motivavam, já não existe mais. Enquanto o mundo capitalista, consumista, e os “só sei de mim” gastam com presentes, pessoas esperam não só no natal mas, em qualquer dia do ano um quem sabe: Como vai você? Qual o seu nome? Você já se alimentou hoje? Você conhece Jesus? Já ouviu falar que Ele pode mudar a história da sua vida?
Esperamos que o governo mude, que nossos líderes religiosos mudem, que o país mude, que a igreja mude, mas, não começamos a mudança primeira em nós. Já que intitularam o fim de ano como tempo de reflexão, que possamos parar um pouco e ver no que temos errado, o que tem nos motivado, o que estamos fazendo em nossa cidade para melhorar a vida das pessoas. Respostas que só você pode se dar. E no meio dessa multidão, de todo esse agito de compras, de presentes, existe alguém que gostaria de receber o maior dos presentes. Jesus quer nossa amizade, nossa adoração, nossa gratidão. Mas, acima de tudo isso, Ele quer nos ver estendendo a mão para o próximo, para os que estão nas ruas, para os que estão presos, para os que não tem família, Ele quer nos ver amando uns aos outros como a nós mesmos.
Faça tudo que você tiver que fazer. Comemore, celebre, festeje, brinque, use a palavra que quiser, mas, dê o melhor presente para Aquele que já te deu o maior dos presentes: Sua salvação.
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