Palavra do leitor
- 10 de outubro de 2008
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Amistad
"Não deixes o teu amigo" (Provérbios 27: 10a)
Amistad é uma palavra espanhola que significa amizade. Lembro-me dela muito freqüentemente, porque ouvi meu pai falar, muitas vezes, sobre um filme que assistiu com esse nome, que o havia impressionado.
Ao longo da minha caminhada cristã fiz algumas amizades que gostaria muito de conservar. Foram pessoas generosas, que me ajudaram ou simplesmente me amaram, às quais serei sempre grata pela colaboração e pela companhia.
Mas, com o passar do tempo, as mudanças levaram essas pessoas para longe. Os encontros tornaram-se ocasionais, em função da distância. Procurei driblar essa dificuldade usando a internet. Passava e-mails com freqüência, enviava cartões virtuais nas datas comemorativas, compartilhava reportagens interessantes pela web. Até que passei a não receber respostas. Meus aniversários começaram a não ser lembrados. Nem mesmo mensagens meramente encaminhadas continuei recebendo dessas pessoas.
A culpa pela ausência de contato por parte delas foi atribuída à falta de tempo. Realmente, a humanidade está vivendo um momento de atividade intensa. O trabalho, principalmente, tem consumido a maior parte das horas dos nossos dias. E nossos finais de semana têm-se tornado mais curtos, porque, pelo fato de estarmos trabalhando muito, o tempo está passando depressa. Mas, no que diz respeito ao relacionamento com as pessoas, ele não é o grande vilão da história.
As pessoas estão se abandonando, criando, espontaneamente, um mundo de solidão para si mesmas, optando pelo individualismo. Relacionam-se superficialmente com os colegas de trabalho, só porque não há como evitar a convivência, e se recolhem no seu íntimo depois do expediente, ainda que dedicadas aos afazeres domésticos e às necessidades da família. Elas estão cada vez mais buscando a satisfação pessoal numa carreira profissional de sucesso, numa casa luxuosa ou num carro caro, e vão eliminando os outros seres humanos do seu cotidiano, já que dificilmente uma simples amizade vai render-lhes todas essas coisas. Com isso, surge a dificuldade de encontrar a quem convidar para a comemoração de um aniversário, ou para um bate-papo despretensioso, num sábado à noite. Mas ninguém se dá conta.
O que está faltando é a disposição para manter contato, e não o tempo. Porque o tempo todos os dias recomeça sua contagem, mas as pessoas passam.
Há algum amigo seu que tenha sido vencido pela sua “falta de tempo”? Não o deixe!
Amistad é uma palavra espanhola que significa amizade. Lembro-me dela muito freqüentemente, porque ouvi meu pai falar, muitas vezes, sobre um filme que assistiu com esse nome, que o havia impressionado.
Ao longo da minha caminhada cristã fiz algumas amizades que gostaria muito de conservar. Foram pessoas generosas, que me ajudaram ou simplesmente me amaram, às quais serei sempre grata pela colaboração e pela companhia.
Mas, com o passar do tempo, as mudanças levaram essas pessoas para longe. Os encontros tornaram-se ocasionais, em função da distância. Procurei driblar essa dificuldade usando a internet. Passava e-mails com freqüência, enviava cartões virtuais nas datas comemorativas, compartilhava reportagens interessantes pela web. Até que passei a não receber respostas. Meus aniversários começaram a não ser lembrados. Nem mesmo mensagens meramente encaminhadas continuei recebendo dessas pessoas.
A culpa pela ausência de contato por parte delas foi atribuída à falta de tempo. Realmente, a humanidade está vivendo um momento de atividade intensa. O trabalho, principalmente, tem consumido a maior parte das horas dos nossos dias. E nossos finais de semana têm-se tornado mais curtos, porque, pelo fato de estarmos trabalhando muito, o tempo está passando depressa. Mas, no que diz respeito ao relacionamento com as pessoas, ele não é o grande vilão da história.
As pessoas estão se abandonando, criando, espontaneamente, um mundo de solidão para si mesmas, optando pelo individualismo. Relacionam-se superficialmente com os colegas de trabalho, só porque não há como evitar a convivência, e se recolhem no seu íntimo depois do expediente, ainda que dedicadas aos afazeres domésticos e às necessidades da família. Elas estão cada vez mais buscando a satisfação pessoal numa carreira profissional de sucesso, numa casa luxuosa ou num carro caro, e vão eliminando os outros seres humanos do seu cotidiano, já que dificilmente uma simples amizade vai render-lhes todas essas coisas. Com isso, surge a dificuldade de encontrar a quem convidar para a comemoração de um aniversário, ou para um bate-papo despretensioso, num sábado à noite. Mas ninguém se dá conta.
O que está faltando é a disposição para manter contato, e não o tempo. Porque o tempo todos os dias recomeça sua contagem, mas as pessoas passam.
Há algum amigo seu que tenha sido vencido pela sua “falta de tempo”? Não o deixe!
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