Palavra do leitor
- 28 de fevereiro de 2010
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Amar: verbo transitivo ou intransitivo?
"Amar, verbo intransitivo". Esse é o título de uma das obras literárias do saudoso escritor Mário de Andrade.
Mas esse título é intrigante, pois sabemos que o verbo amar, segundo a norma culta, é transitivo, pois não possui sentido completo; logo, exige um complemento.
Segundo a enciclopédia livre, Wikipédia, "Caso o verbo não requeira objeto, ele é denominado verbo intransitivo. Estes são [verbos] que possuem sentido pleno, completo, que não precisam de um complemento, podendo constituir, sozinhos, o predicado". Alguém escreveu: "O curioso é que o Amor também pode ter essa definição, um sentimento que possui sentido pleno, completo, que não precisa de um complemento, podendo constituir, sozinho, a mais pura emoção humana".
Há quem classifique o amor de três maneiras: 1 - Amor Ágape: É o amor de Deus por nós, incondicional, e que não está dependente de uma resposta positiva de nossa parte; 2 - Amor Fileo: A pessoa retribui o amor na medida de amor que recebe; e 3 - Amor Eros: Está relacionado com a parte sensual e sexual.
O amor de Deus não exige nada em troca, não pede complemento. Deus nos amou, mesmo sem ter visto nada de bom ou agradável em cada um de nós: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8) ... “Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tito 3:3) ... “...nós, também, antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Efésios 2:3)
O evangelista João foi enfático ao dizer: “Nós O amamos, porque Ele (Deus) nos amou primeiro” (1 João 4:19)
Quando saímos do estado de ignorância espiritual, e isto ocorre no momento que nos convertemos ao Evangelho, passamos enfim a demonstrar amor para com Deus, enquanto que Ele, em todo o período que antecedeu à nossa conversão, sempre nos amou com a mesma intensidade: “De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí” (Jeremias 31:3)
Eis como o Apóstolo Paulo escreveu magnificamente sobre o amor:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:1-13)
Ainda para nossa reflexão, prestemos atenção às seguintes passagens bíblicas:
1Jo 3:11 - “Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros”
1Jo 3:18 - “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”
1Jo 3:23 - “E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento”
2Jo 5 - “... rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros”
Portanto, em provas e concursos, consideremos o verbo amar como transitivo direto, e sejamos condizentes com a regra dos homens. No plano da interpessoalidade, façamos do amor algo com sentido pleno, completo em si mesmo, que não precisa de um complemento, como acontece com os verbos intransitivos.
Meditemos nestas palavras !
Mas esse título é intrigante, pois sabemos que o verbo amar, segundo a norma culta, é transitivo, pois não possui sentido completo; logo, exige um complemento.
Segundo a enciclopédia livre, Wikipédia, "Caso o verbo não requeira objeto, ele é denominado verbo intransitivo. Estes são [verbos] que possuem sentido pleno, completo, que não precisam de um complemento, podendo constituir, sozinhos, o predicado". Alguém escreveu: "O curioso é que o Amor também pode ter essa definição, um sentimento que possui sentido pleno, completo, que não precisa de um complemento, podendo constituir, sozinho, a mais pura emoção humana".
Há quem classifique o amor de três maneiras: 1 - Amor Ágape: É o amor de Deus por nós, incondicional, e que não está dependente de uma resposta positiva de nossa parte; 2 - Amor Fileo: A pessoa retribui o amor na medida de amor que recebe; e 3 - Amor Eros: Está relacionado com a parte sensual e sexual.
O amor de Deus não exige nada em troca, não pede complemento. Deus nos amou, mesmo sem ter visto nada de bom ou agradável em cada um de nós: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8) ... “Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tito 3:3) ... “...nós, também, antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Efésios 2:3)
O evangelista João foi enfático ao dizer: “Nós O amamos, porque Ele (Deus) nos amou primeiro” (1 João 4:19)
Quando saímos do estado de ignorância espiritual, e isto ocorre no momento que nos convertemos ao Evangelho, passamos enfim a demonstrar amor para com Deus, enquanto que Ele, em todo o período que antecedeu à nossa conversão, sempre nos amou com a mesma intensidade: “De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí” (Jeremias 31:3)
Eis como o Apóstolo Paulo escreveu magnificamente sobre o amor:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:1-13)
Ainda para nossa reflexão, prestemos atenção às seguintes passagens bíblicas:
1Jo 3:11 - “Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros”
1Jo 3:18 - “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”
1Jo 3:23 - “E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento”
2Jo 5 - “... rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros”
Portanto, em provas e concursos, consideremos o verbo amar como transitivo direto, e sejamos condizentes com a regra dos homens. No plano da interpessoalidade, façamos do amor algo com sentido pleno, completo em si mesmo, que não precisa de um complemento, como acontece com os verbos intransitivos.
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