Palavra do leitor
- 08 de setembro de 2015
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Amamentação - O que ninguém me disse
Quero compartilhar uma experiência com as mamães recentes e com as gestantes.
Há 14 meses comecei a viver a realização de um grande sonho: me tornar mãe.
Tão logo confirmei a gestação, comecei a me informar sobre cada etapa que viveria ao longo de nove meses e no pós-parto. Instalei aplicativos no celular, comprei livros, conversei com amigas grávidas ou que tinham crianças pequenas, passei a visitar diariamente blogs sobre todo assunto relacionado à maternidade. Além disso, frequentei um curso de gestantes com o meu marido.
Durante todo o tempo, ouvi muita teoria sobre a amamentação e também ouvi da minha obstetra que toda mulher, ao dar à luz, passa por uns dias mais sensíveis e até depressivos.
O que ninguém me disse claramente foi para priorizar uma maternidade que tivesse um banco de leite. E eu, por falta de informação, cometi o erro de recorrer a uma maternidade sem os anjos assessores da mãe que amamenta.
Assim que minha filha nasceu, a trouxeram e a colocaram sobre mim para mamar pela primeira vez. A deixaram lá. Éramos duas pessoas que não sabiam absolutamente nada sobre a prática da amamentação. Pensei que as dúvidas seriam somente na primeira vez, que eu devia ter nascido sabendo, afinal, quase todas as mulheres amamentam.
Nas horas que se passaram, enquanto eu ainda estava internada, as dificuldades não cessaram. E, ao pedir ajuda a uma das enfermeiras, ela me disse de forma ríspida que "se eu não desse conta de amamentar meu bebê, traria logo o leite artificial". Recusei e pedi a ela que se retirasse.
Ao chegar em casa, com as dificuldades e os bicos dos seios já um pouco feridos, meu corpo começou a produzir leite compulsivamente. Os seios ficaram inchados, doloridos, quentes, e a minha filha não conseguia abocanhar a auréola como deveria. Entrei em desespero, pois sentia muita dor, muito desconforto, e o pior: meu bebê estava passando fome.
Meu marido e eu recorremos, então, a uma assessora de amamentação particular, que pouco ajudou.
Minhas dificuldades somente foram cessar quando recorri ao banco de leite de uma maternidade pública em minha cidade. Lá obtivemos informação e toda a ajuda que precisávamos.
Meu objetivo com esse relato é dizer às mamães que darão à luz em breve o que eu gostaria de ter ouvido: se você puder escolher, priorize uma maternidade com banco de leite. Faz toda a diferença!
Apesar das dificuldades iniciais, minha filhinha está saudável, graças a Deus. Ela continua mamando exclusivamente no peito. E nós duas hoje podemos usufruir de momentos maravilhosos, que só quem amamenta tem o privilégio de vivenciar, além de todos os benefícios para ela e para mim.
Amamentar é um ato de amor indescritível!
Há 14 meses comecei a viver a realização de um grande sonho: me tornar mãe.
Tão logo confirmei a gestação, comecei a me informar sobre cada etapa que viveria ao longo de nove meses e no pós-parto. Instalei aplicativos no celular, comprei livros, conversei com amigas grávidas ou que tinham crianças pequenas, passei a visitar diariamente blogs sobre todo assunto relacionado à maternidade. Além disso, frequentei um curso de gestantes com o meu marido.
Durante todo o tempo, ouvi muita teoria sobre a amamentação e também ouvi da minha obstetra que toda mulher, ao dar à luz, passa por uns dias mais sensíveis e até depressivos.
O que ninguém me disse claramente foi para priorizar uma maternidade que tivesse um banco de leite. E eu, por falta de informação, cometi o erro de recorrer a uma maternidade sem os anjos assessores da mãe que amamenta.
Assim que minha filha nasceu, a trouxeram e a colocaram sobre mim para mamar pela primeira vez. A deixaram lá. Éramos duas pessoas que não sabiam absolutamente nada sobre a prática da amamentação. Pensei que as dúvidas seriam somente na primeira vez, que eu devia ter nascido sabendo, afinal, quase todas as mulheres amamentam.
Nas horas que se passaram, enquanto eu ainda estava internada, as dificuldades não cessaram. E, ao pedir ajuda a uma das enfermeiras, ela me disse de forma ríspida que "se eu não desse conta de amamentar meu bebê, traria logo o leite artificial". Recusei e pedi a ela que se retirasse.
Ao chegar em casa, com as dificuldades e os bicos dos seios já um pouco feridos, meu corpo começou a produzir leite compulsivamente. Os seios ficaram inchados, doloridos, quentes, e a minha filha não conseguia abocanhar a auréola como deveria. Entrei em desespero, pois sentia muita dor, muito desconforto, e o pior: meu bebê estava passando fome.
Meu marido e eu recorremos, então, a uma assessora de amamentação particular, que pouco ajudou.
Minhas dificuldades somente foram cessar quando recorri ao banco de leite de uma maternidade pública em minha cidade. Lá obtivemos informação e toda a ajuda que precisávamos.
Meu objetivo com esse relato é dizer às mamães que darão à luz em breve o que eu gostaria de ter ouvido: se você puder escolher, priorize uma maternidade com banco de leite. Faz toda a diferença!
Apesar das dificuldades iniciais, minha filhinha está saudável, graças a Deus. Ela continua mamando exclusivamente no peito. E nós duas hoje podemos usufruir de momentos maravilhosos, que só quem amamenta tem o privilégio de vivenciar, além de todos os benefícios para ela e para mim.
Amamentar é um ato de amor indescritível!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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