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A cena foi chocante: três moribundos pendurados em estacas de madeira, ensanguentados… Espetáculo horrendo… Um dos cravados clama: "...lembra-te de mim quando vieres no teu reino…" (Lc 23:42)

É sabido que um dos executados foi bastante agressivo com Jesus, enquanto o outro fez um pedido caríssimo ao salvador obtendo afetuosa e imediata resposta. Ocorre que é necessário excetuar pedido e resposta.

A resposta é de fácil compreensão: o recém-convertido foi salvo. Salvação é a pessoa de Cristo Jesus, e não "algo que Deus dá". Que maravilhoso: "…estarás comigo…" deixa isso bem claro, não é? Mas o paraíso não é o reino.

Reino tem duas definições: a vida da Igreja (o Reino de Deus) e o Reino dos Céus (Reino, e não apenas céus). Há aqui um mistério: O reino dos céus será a próxima era; as Bodas do Cordeiro no milênio... uma esfera divina e mística.

João relata que após as bodas a Nova Jerusalém (a noiva) descerá dos céus. É plausível que o ladrão soubesse que um dia Jesus voltaria "no seu Reino" e, por não achar-se digno dele, "pediu apenas para ser lembrado".

A era milenar não será uma recompensa para todos (Mt 22:13,14). Por isso a "noiva (vencedores)" descerá após o milênio para se juntar aos que ficaram nas "trevas exteriores ao reino", para tornar-se "a esposa" do Cordeiro.

Em Mateus 5 Jesus fala sobre o Reino e menciona sobre ira, insulto, ofensa e oferta. Depois junta com "…de maneira nenhuma sairá enquanto não pagar o último ceitil…" Sairá de onde? Se pode sair, então não será o inferno.

A súplica do ladrão favorece compreender os termos apostólicos "vocação, eleição, prêmio, recompensa, galardão, corôa…" Urge buscar a verdade: ser salvo é graça e fé; ser vencedor é fé e algo mais. 1Co 9:24,27; Fp 3:14, 2Pe 1:10

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Opinião do leitor