Palavra do leitor
- 03 de novembro de 2010
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"Alea iacta est" [A sorte está lançada]
Este texto está sendo escrito 3 horas antes do encerramento das eleições presidenciais – segundo turno, em 31.10.2010.
Cada qual colocou, ou ainda vai colocar, a sua vontade em uma urna eletrônica, deixando, a partir de então, os caminhos de nossa Nação nas mãos de uma pessoa escolhida pela maioria absoluta da massa votante, cerca de 136 milhões de eleitores.
Em 2002, aproximadamente neste momento, quando as urnas ainda não haviam revelado o resultado final, e após uma aguerrida campanha de esclarecimentos que promovemos, com vistas a termos o melhor na direção suprema de nosso Brasil [o que também fizemos neste ano], declaramos que a nossa ação política se encerrava ali, e que só voltaríamos a nos pronunciar sobre política partidária no ano de 2010, no momento do encaminhamento de novas candidaturas para mais um período constitucional de governo alternativo [ou não].
Cumprimos a promessa, e, na medida do possível, embora contrariando familiares e amigos, mantivemo-nos silentes nesses dois últimos mandatos de um mesmo Presidente, reeleito como prevíamos.
Vencido o período de nosso recolhimento da não militância, necessário, aos nossos olhos, se tornou voltar à lide política, com vistas a encaminhar opiniões, no sentido de esclarecer aos nossos familiares e amigos o que representava e representa cada candidatura, cada partido político, cada programa de governo para o próximo quadriênio, tendo em vista que dá-se como certo que daqui a quatro anos não haverá reeleição, mas nova alternância de poder com a pretensa volta ao poder do atual Presidente.
Alertamos para os riscos inerentes ao programa do partido do Governo, programa esse já transformado em Decreto assinado pelo Presidente, em 21.12.2009, o PNDH 3.
Chegamos a publicar, em nosso blog, todo o texto do decreto, no qual constam pontos fortes e polêmicos que dependem de ser aprovados pelo novo Congresso, Congresso esse eleito com maioria favorável ao governante atual.
Se concretizadas as pesquisas, em relação à Presidência [e se confirmaram], o novo Poder Legislativo, também será formado por maioria favorável ao próximo governo, facilitando-lhe a aprovação do PNDH 3.
Tal Decreto contém quesitos que, segundo grandes e respeitados Juristas, são verdadeiros atentados à democracia, desrespeito a direitos inalienáveis das pessoas, tais como:
- legalização do aborto [que apenas 11% da população deseja];
- legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo;
- legalização da prostituição, e outras perversões à luz dos bons costumes e dos valores cristãos.
Não cabe, agora, nenhuma ação política nossa com vistas a evitar a eleição de quem quer viabilizar essas polêmicas questões: “Alea iacta est!” (A sorte está lançada!).
Cabe a nós cristãos, diante dos resultados das urnas, que ainda não conhecemos, mas já prevemos [isso no momento em que escrevemos este texto], respeitar a Autoridade constituída, orar por esse novo governo, orar pelo povo brasileiro para que encontre a paz, encontre ações governamentais de bom senso e de respeito aos valores morais, éticos, sociais e, principalmente, espirituais de uma Nação Cristã.
Silentes, novamente, ficaremos em relação à autoridade constituída pelo povo, mas também por Deus nos termos bíblicos que estatuem:
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas” (Romanos 13. 1).
Assim a nossa postura doravante, até ao próximo pleito, terá que ser essa: obediência, respeito e intercessão, junto a Deus, para que haja paz.
Cessa, portanto, a nossa militância a favor de “a” ou “b” [até 2014], e inicia a nossa observância dos preceitos bíblicos que nos conduzem a uma postura de respeito, obediência e oração a Deus para que Ele abençoe esta Nação, conduza o novo Governo, não permita que se confirmem os prognósticos políticos que se projetam para o futuro mandato presidencial, com base nas propostas e intenções manifestadas até aqui pelo partidos e candidatos.
Cada qual colocou, ou ainda vai colocar, a sua vontade em uma urna eletrônica, deixando, a partir de então, os caminhos de nossa Nação nas mãos de uma pessoa escolhida pela maioria absoluta da massa votante, cerca de 136 milhões de eleitores.
Em 2002, aproximadamente neste momento, quando as urnas ainda não haviam revelado o resultado final, e após uma aguerrida campanha de esclarecimentos que promovemos, com vistas a termos o melhor na direção suprema de nosso Brasil [o que também fizemos neste ano], declaramos que a nossa ação política se encerrava ali, e que só voltaríamos a nos pronunciar sobre política partidária no ano de 2010, no momento do encaminhamento de novas candidaturas para mais um período constitucional de governo alternativo [ou não].
Cumprimos a promessa, e, na medida do possível, embora contrariando familiares e amigos, mantivemo-nos silentes nesses dois últimos mandatos de um mesmo Presidente, reeleito como prevíamos.
Vencido o período de nosso recolhimento da não militância, necessário, aos nossos olhos, se tornou voltar à lide política, com vistas a encaminhar opiniões, no sentido de esclarecer aos nossos familiares e amigos o que representava e representa cada candidatura, cada partido político, cada programa de governo para o próximo quadriênio, tendo em vista que dá-se como certo que daqui a quatro anos não haverá reeleição, mas nova alternância de poder com a pretensa volta ao poder do atual Presidente.
Alertamos para os riscos inerentes ao programa do partido do Governo, programa esse já transformado em Decreto assinado pelo Presidente, em 21.12.2009, o PNDH 3.
Chegamos a publicar, em nosso blog, todo o texto do decreto, no qual constam pontos fortes e polêmicos que dependem de ser aprovados pelo novo Congresso, Congresso esse eleito com maioria favorável ao governante atual.
Se concretizadas as pesquisas, em relação à Presidência [e se confirmaram], o novo Poder Legislativo, também será formado por maioria favorável ao próximo governo, facilitando-lhe a aprovação do PNDH 3.
Tal Decreto contém quesitos que, segundo grandes e respeitados Juristas, são verdadeiros atentados à democracia, desrespeito a direitos inalienáveis das pessoas, tais como:
- legalização do aborto [que apenas 11% da população deseja];
- legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo;
- legalização da prostituição, e outras perversões à luz dos bons costumes e dos valores cristãos.
Não cabe, agora, nenhuma ação política nossa com vistas a evitar a eleição de quem quer viabilizar essas polêmicas questões: “Alea iacta est!” (A sorte está lançada!).
Cabe a nós cristãos, diante dos resultados das urnas, que ainda não conhecemos, mas já prevemos [isso no momento em que escrevemos este texto], respeitar a Autoridade constituída, orar por esse novo governo, orar pelo povo brasileiro para que encontre a paz, encontre ações governamentais de bom senso e de respeito aos valores morais, éticos, sociais e, principalmente, espirituais de uma Nação Cristã.
Silentes, novamente, ficaremos em relação à autoridade constituída pelo povo, mas também por Deus nos termos bíblicos que estatuem:
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas” (Romanos 13. 1).
Assim a nossa postura doravante, até ao próximo pleito, terá que ser essa: obediência, respeito e intercessão, junto a Deus, para que haja paz.
Cessa, portanto, a nossa militância a favor de “a” ou “b” [até 2014], e inicia a nossa observância dos preceitos bíblicos que nos conduzem a uma postura de respeito, obediência e oração a Deus para que Ele abençoe esta Nação, conduza o novo Governo, não permita que se confirmem os prognósticos políticos que se projetam para o futuro mandato presidencial, com base nas propostas e intenções manifestadas até aqui pelo partidos e candidatos.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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