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Palavra do leitor

Ainda há lugar para a ética, a esperança e a espiritualidade?

"Vida cristã exige tempo para respirar cada uma das lágrimas da palavra de Deus."

Para muitos o progresso representa a panacéia de todas as aflições e agruras humanas. Ouso dizer, o antídodo para remover as ingnominiosas e inaceitáveis desigualdades de povos, comunidades, nações... De certo, o ascender caudaloso da tecnologia e ciência, protagonistas por estabelecerem formas diferenciadas de interpretar, de conceber e de vivenciar a própria relação "'tempo - espaço"', reforçam tais crenças. Sem titubear, um calhamaço de mitos, outrora causadores de medos, em nossos tempos de movimentação, de informação, de automatismo, de consumismo tresloucado, perderam a capacidade de influenciar as decisões das pessoas. Basta observamos para as mais recentes pesquisas sobre o universo! É bem verdade, ao nos debruçamos no cotidiano, observamos o quão indispensável se tornou s celulares, a internet e suas infindáveis alternativas de serviços, de entretenimentos e etceres.

De todas essas afirmações, mormente as páginas de uma realidade marcada pelo multidesenvolvimento vem a testificar a capacidade do homem para inovar, criar, aperfeiçoar e aprimorar, ainda não conseguimos patentear um processo de proximidade, de tolerância, de solidariedade, de equilíbrio e respeito concreto. A inspiração e o lúdico, expresssamente, foram suprimidos da música, do teatro, da pintura, da poesia, da literatura e das demais manifestações culturais. Ultimamente, enfrentamos a prática endêmica de uma sociedade submergida ao relativismo, ao individualismo, a reificação o próximo (vendo - o como um objeto). Isto sem falar numa espécie de apologias fundamentalistas de ordem religiosa e secular, pipocando em todos os cantos e recantos desse oikos. Vale dizer, as implicações, os resultados e efeitos de todo esse cenário tem desencadeado a derrocada dos conceitos de responsabilidade, como espinha dorsal das nossas decisões.

Por causa disso, as decisões contumazes de corrupção prosseguem ''a torto e a direita'' nas instâncias públicas. Não bastasse, acostumamo - nos com os retratos de vidas corroídas nos bolsões de mortos vivos (ou as tão conhecidas cracolândias). Vamos além, submtemo - nos ao caudilho ditatorial de uma jovialidade hedonista e narcisita. Afinal de contas, nada mais os importa com relevância, com sentido, com destino e motivo de ser, senão pertencer as engrenagens do apoteótico sucesspo preconizado por uma sociedade embevecida pela falácia do ter para ser aceito. Então, tenha isso, aquilo e acolá a efeito de ser considerado uma caricatura promissora, viável e interessante. Assim, portamo-nos como mercadorias rentáveis nas prateleiras de um cotidiano, cada vez mais, emudecido para a vida, para a ética, para a esperança e a espiritualidade.

Deve ser dito, a pós - modernidade se enverda pela retórica sobre a ética, entoada por pessoas desprovidas de qualquer compromisso com a vida. Por consequência, flagramos uma geração de jovens, de adolescentes, de homens, de mulheres desmuniciados de uma percepção concreta da ética, ou seja, do viver. Nada de crenças inspiradoras da compreensão do semelhante, do amor ao próximo, de não fazer ao próximo - aquilo que não queremos que faça conosco (nascentes da mensagem cultiva por Jesus). Nessa itinerário, a esperança fica restrita a um discurso evasivo, sem viço, sem paixão por creditar na possibilidade de utopias. Diga - se passagem, uma esperança e uma ética para serem vivenciadas no palco das ambiguidades, das tensões, das rupturas, da vida com as suas idiossincrasias, conforme podemos encontrar em Eclesiastes 03.

A tal turno, diante de uma pós - modernidade solitária dessa ética e esperança do viver. Aliás, encontradas no Texto de Mateus 05, das bem - aventuranças, com os pés no chão, com a coragem de olhar para a transitoriedade da vida (sem culpa nem condenção), sem os devaneios de uma tentativa tola de retardar a maturidade (com intermináveis cirurgias plásticas, lipoaspirações, inserções de silicontes). Entrementes, olvidamo - nos do por qual razão, como cristãos, consideramos habitual um mundo sem direção e conformados nos mantemos? Por fim, correlacionei a ética e esperança, tendo como nortes os textos de Mateus 05 e Eclesiastes 03, e, agora, lanço a espiritualidade. Em outras palavras, falo de uma espiritualidade como resgate da dignidade do ser humno, alforriada dos pesos gerados por uma realidade cáotica e perdida. Notamos no pontuar desse texto, o quanto a ética, a esperança e a espiritualidade personificam uma decisão a ser firmada no cotidiano, por cada um de nós. Nisto, a Igreja, pessoas banhadas pela reconciliação e ressurreição de Cristo, tem a incumbência de ser uma voz ativa, pulsátil e fecunda, através do exercício da oração, da comumhão espiritual, da formação de servos, discípulos e tesemunhas. Tão somente assim, como pessoas invadidas pela inocência e a coragem de ser da Graça, conseguiremos exalar, com propriedade, Mateus 06. 33.

Deus os e as abençoe!
São Paulo - SP
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