Palavra do leitor
- 17 de março de 2012
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Aí gente, vai um milagre?
Aí gente, vai um milagre?
Falar em milagres pode nos levar a um labirinto de definições e especulações.
Aliás, desde quando o mundo é mundo, o ser humano demonstra uma curiosidade por essa palavra. É bem verdade, as conquistas encabeçadas pela psicologia, pela antropologia, pela sociologia e pela história solaparam todo um mistério envolto aos milagres.
Para muitos, o cenário de pauperização fomenta a crença ardorosa nas tidas intervenções desvencilhadas de uma análise racional e ponderável. A grosso modo, não passa de frutos de massas excluídas de um sentido e uma vivência pautada por uma dignidade efetiva e concreta.
Em outras palavras, sem o acesso aos pães e aos peixes de uma participação e de um acesso dos considerados direitos sociais, econômicos e políticos.
São os mosaicos de populações entregues a própria sorte, na mais completa e inafastável ausência de condições de aspirarem uma cidadania holística, ao qual promova uma tangível de dispor de saúde, educação, habitação e, enfim, de respeito. Para outros, nada até hoje pode ser provado e comprovado no que toca a inexistência dos milagres.
Por ora, evito adentrar na esfera de uma ênfase a favor ou contra! Devo dizer e não posso fingir sobre a questão de haver todo um emaranhado de manipulações coletivas a efeito de se propagandear, com o ensejo de lograr interesses pra lá de pessoalíssimos, manifestações de milagres.
Lá no fundo, ao esmiuçarmos, lastimavelmente, tudo não passa de expectativas inócuas e equidistantes de corroborar uma autêntica intervenção sobrenatural. Em contrapartida, poucas não são as situações insofismáveis de pessoas que experimentaram uma restauração, sem uma condição de encontrarmos uma resposta a contento dos opositores, devido a uma doença incurável, por exemplo.
Arrisco dizer se ainda desconhecemos a capacidade do ser humano sobrepujar determinadas anomalias e caso venhamos a conseguir alcançar correspondente afirmativa, então, devemos pontuar na verdade inquestionável de não sermos resultados de um ato niilista, ou do acaso.
E isto nos envergar a ser mais tolerantes no que toca ao fato de o Criador ter plasmado uma estupenda, uma complexa e uma sui generis máquina de potencialidades, ainda com muitos matizes a ser desvendadas, chamada – ‘’ser humano’’.
Dou mais umas pincelada e objetivo escrutinar uma frase, diga – se passagem, muito enfocada, principalmente, nos arraiais evangélicos, de que os milagres são provocados.
Mormente a expressão seja enaltecedora, incorremos, caso venhamos aceitar essa sentença, na ilusão de ser necessário espertar o Criador de uma espécie de dormência.
Acredito, diametralmente oposto, a propositura levantada acima, os milagres espelham a verdade inquestionável de que, notória e nitidamente, houve uma ruptura com o Criador e isto acarretou profundas e significativas alterações na humanidade, a começar com a perda da relevância da vida e do próximo.
Evidentemente, esses enfoques poderão agradar uns e serem ecos de objeções de outros. Mesmo assim, prossigo e pontilho numa estranha forma de concepção dos milagres, como se fossem mercadorias de troca e de valorização de ícones religiosos?
As vezes, observo específicos arraiais de fogo e poder propalar um cenário hilário e dantesco, como se Deus estivesse com o pires na mão a procura de nossa atenção. De per si, para piorar e envergonhar ainda mais a encarnação, a crucificação e a ressurreição do Deus ser humano Jesus Cristo, deparo – me com uma visão reducionista da vida cristã aos relatos de milagres, muitos nem sequer patenteados e mais resultado de um êxtase momentâneo.
Ultimamente, diante de uma variedade de templos ou espectros de milagres, a época dos santos milagreiros, das rezas bravas, das mandingas, dos gurus, as ervas medicinais e sei lá mais o que sucumbiram.
Afinal de contas, temos a oportunidade de nos debruçarmos perante caricaturas de terno e gravata, todos com os mesmos trejeitos, com a mesma nomenclatura e os mesmos discursos ancorados a discorrer um ‘’Cristo’’ adaptado a uma geração educada no utilitarismo, no relativismo, no individualismo e na coisificação do ser humano.
Quantos ministérios rotulados de apoteóticos em curas e milagres pintam a tela de Deus nos oferecendo milagres – ‘’de todos os tipos e gostos’’. Nunca podemos esquecer, a preços módicos!
Lamentavelmente, a realidade de uma panorâmica social e cultural pós – moderna impulsionada por uma ética consumista a todo e qualquer custo, vejo os milagres postos numa maneira de tapa – buracos, de arremedos, de tentativas de corrigir decisões equivocadas.
Nada mais, nada menos!
Sou um ácido opositor dos milagres? Sincera e seriamente, não! Tão somente, envergo – me na nascente do milagre se inclina na mudança da natureza humana para ir a direção das bem – aventuranças e ser, em meio a uma sociedade caótica e fragmentada, uma alternativa de esperança, de justiça, de paz, de alegria e de cura.
Falar em milagres pode nos levar a um labirinto de definições e especulações.
Aliás, desde quando o mundo é mundo, o ser humano demonstra uma curiosidade por essa palavra. É bem verdade, as conquistas encabeçadas pela psicologia, pela antropologia, pela sociologia e pela história solaparam todo um mistério envolto aos milagres.
Para muitos, o cenário de pauperização fomenta a crença ardorosa nas tidas intervenções desvencilhadas de uma análise racional e ponderável. A grosso modo, não passa de frutos de massas excluídas de um sentido e uma vivência pautada por uma dignidade efetiva e concreta.
Em outras palavras, sem o acesso aos pães e aos peixes de uma participação e de um acesso dos considerados direitos sociais, econômicos e políticos.
São os mosaicos de populações entregues a própria sorte, na mais completa e inafastável ausência de condições de aspirarem uma cidadania holística, ao qual promova uma tangível de dispor de saúde, educação, habitação e, enfim, de respeito. Para outros, nada até hoje pode ser provado e comprovado no que toca a inexistência dos milagres.
Por ora, evito adentrar na esfera de uma ênfase a favor ou contra! Devo dizer e não posso fingir sobre a questão de haver todo um emaranhado de manipulações coletivas a efeito de se propagandear, com o ensejo de lograr interesses pra lá de pessoalíssimos, manifestações de milagres.
Lá no fundo, ao esmiuçarmos, lastimavelmente, tudo não passa de expectativas inócuas e equidistantes de corroborar uma autêntica intervenção sobrenatural. Em contrapartida, poucas não são as situações insofismáveis de pessoas que experimentaram uma restauração, sem uma condição de encontrarmos uma resposta a contento dos opositores, devido a uma doença incurável, por exemplo.
Arrisco dizer se ainda desconhecemos a capacidade do ser humano sobrepujar determinadas anomalias e caso venhamos a conseguir alcançar correspondente afirmativa, então, devemos pontuar na verdade inquestionável de não sermos resultados de um ato niilista, ou do acaso.
E isto nos envergar a ser mais tolerantes no que toca ao fato de o Criador ter plasmado uma estupenda, uma complexa e uma sui generis máquina de potencialidades, ainda com muitos matizes a ser desvendadas, chamada – ‘’ser humano’’.
Dou mais umas pincelada e objetivo escrutinar uma frase, diga – se passagem, muito enfocada, principalmente, nos arraiais evangélicos, de que os milagres são provocados.
Mormente a expressão seja enaltecedora, incorremos, caso venhamos aceitar essa sentença, na ilusão de ser necessário espertar o Criador de uma espécie de dormência.
Acredito, diametralmente oposto, a propositura levantada acima, os milagres espelham a verdade inquestionável de que, notória e nitidamente, houve uma ruptura com o Criador e isto acarretou profundas e significativas alterações na humanidade, a começar com a perda da relevância da vida e do próximo.
Evidentemente, esses enfoques poderão agradar uns e serem ecos de objeções de outros. Mesmo assim, prossigo e pontilho numa estranha forma de concepção dos milagres, como se fossem mercadorias de troca e de valorização de ícones religiosos?
As vezes, observo específicos arraiais de fogo e poder propalar um cenário hilário e dantesco, como se Deus estivesse com o pires na mão a procura de nossa atenção. De per si, para piorar e envergonhar ainda mais a encarnação, a crucificação e a ressurreição do Deus ser humano Jesus Cristo, deparo – me com uma visão reducionista da vida cristã aos relatos de milagres, muitos nem sequer patenteados e mais resultado de um êxtase momentâneo.
Ultimamente, diante de uma variedade de templos ou espectros de milagres, a época dos santos milagreiros, das rezas bravas, das mandingas, dos gurus, as ervas medicinais e sei lá mais o que sucumbiram.
Afinal de contas, temos a oportunidade de nos debruçarmos perante caricaturas de terno e gravata, todos com os mesmos trejeitos, com a mesma nomenclatura e os mesmos discursos ancorados a discorrer um ‘’Cristo’’ adaptado a uma geração educada no utilitarismo, no relativismo, no individualismo e na coisificação do ser humano.
Quantos ministérios rotulados de apoteóticos em curas e milagres pintam a tela de Deus nos oferecendo milagres – ‘’de todos os tipos e gostos’’. Nunca podemos esquecer, a preços módicos!
Lamentavelmente, a realidade de uma panorâmica social e cultural pós – moderna impulsionada por uma ética consumista a todo e qualquer custo, vejo os milagres postos numa maneira de tapa – buracos, de arremedos, de tentativas de corrigir decisões equivocadas.
Nada mais, nada menos!
Sou um ácido opositor dos milagres? Sincera e seriamente, não! Tão somente, envergo – me na nascente do milagre se inclina na mudança da natureza humana para ir a direção das bem – aventuranças e ser, em meio a uma sociedade caótica e fragmentada, uma alternativa de esperança, de justiça, de paz, de alegria e de cura.
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