Palavra do leitor
- 30 de março de 2015
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Agnostos Theos
Nas páginas da Bíblia Sagrada, encontramos muitos fatos que envolveram uma determinada situação envolta numa questão cultural, ou seja, dentro da própria cultura encontram-se resíduos de divinização de tudo aquilo que difere de Deus. Um exemplo claro desses fatos, foi quando Paulo de Tarso esteve em Atenas, hoje a capital da Grécia. A Grécia por sua vez, não somente deixou um legado cultural para os nossos dias, mas também influenciou muito a vida dos povos do primeiro século da era cristã. E quando Paulo, em suas viagens missionárias, na oportunidade, em Atenas, mais precisamente no Areópago (uma parte da Acrópole, onde se reunião uma parte dos gregos para discutir ciência e educação), ficou angustiado por ver a cidade grega tão entregue à uma inúmera quantidade de divindades. Isso mostra claramente, que conhecimento ou intelectualidade não são antônimos de ignorância espiritual. Na situação de Atenas, mesmo diante de tamanho conhecimento, cultura e intelectualidade, o povo ainda estava mergulhado em tamanha idolatria.
A indignação de Paulo, pela religiosidade dos gregos, levou-o a observar os deuses gregos, onde para cada situação da vida tinha um determinado deus, para cada evento da natureza também era demonstrado em divindade. Quando, nessa observação ele acha um altar dedicado a Agnostos Theos (ao Deus deconhecido). E daí por diante, como é narrado no livro dos Atos dos Apóstolos (17.15-34), Paulo começa a discorrer sobre a existência de um Deus verdadeiro, criador do céu e da terra, e demais perfeições atribuídas unicamente a Deus.
Em nossos dias, a realidade é muito semelhante, para tudo existe um deus, mesmo sem querer querendo, uma ideologia pode se divinizada, bem como uma pessoa, um animal, um objeto, um ente querido que já se fora, uma time de futebol, um fato da vida, etc., muitas coisas dentro e fora de nós, possuem um forte apelo a serem adoradas e honradas como se fosse um deus. Entretanto, sempre haverá, dentro de nós mesmos, um pequeno altar para o “Deus desconhecido” que não recebe a devida crença e culto. Um Deus que é julgado, satirizado, dito inventado, mal falado, odiado, responsabilizado pelas mazelas produzidas pela própria maldade do homem, enfim, cultua-se e honra-se de tudo, até pé de coelho, arruda, pirâmide, ferradura, fogo, imagem de gente, de bicho, de erva, de tudo, menos a quem se deve o devido crédito pela criação e pela salvação.
Quase no final do seu discurso, o amado irmão Paulo, diz: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.” (At 17.30). Ainda, dentro desse mesmo contexto, de cultos e vâs divinizações, o próprio Deus encarnado em Jesus Cristo, diz: “Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24), palavras de Jesus Cristo.
A indignação de Paulo, pela religiosidade dos gregos, levou-o a observar os deuses gregos, onde para cada situação da vida tinha um determinado deus, para cada evento da natureza também era demonstrado em divindade. Quando, nessa observação ele acha um altar dedicado a Agnostos Theos (ao Deus deconhecido). E daí por diante, como é narrado no livro dos Atos dos Apóstolos (17.15-34), Paulo começa a discorrer sobre a existência de um Deus verdadeiro, criador do céu e da terra, e demais perfeições atribuídas unicamente a Deus.
Em nossos dias, a realidade é muito semelhante, para tudo existe um deus, mesmo sem querer querendo, uma ideologia pode se divinizada, bem como uma pessoa, um animal, um objeto, um ente querido que já se fora, uma time de futebol, um fato da vida, etc., muitas coisas dentro e fora de nós, possuem um forte apelo a serem adoradas e honradas como se fosse um deus. Entretanto, sempre haverá, dentro de nós mesmos, um pequeno altar para o “Deus desconhecido” que não recebe a devida crença e culto. Um Deus que é julgado, satirizado, dito inventado, mal falado, odiado, responsabilizado pelas mazelas produzidas pela própria maldade do homem, enfim, cultua-se e honra-se de tudo, até pé de coelho, arruda, pirâmide, ferradura, fogo, imagem de gente, de bicho, de erva, de tudo, menos a quem se deve o devido crédito pela criação e pela salvação.
Quase no final do seu discurso, o amado irmão Paulo, diz: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.” (At 17.30). Ainda, dentro desse mesmo contexto, de cultos e vâs divinizações, o próprio Deus encarnado em Jesus Cristo, diz: “Deus é espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.24), palavras de Jesus Cristo.
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