Palavra do leitor
- 26 de outubro de 2013
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Artigo publicado em resposta a Salmo mais perigoso que o 91?
Agitação? – Age, tá, sã!!!
Ele não usou armas carnais, que seriam até animais. Mas, foi para algo mais. Vejamos como se deu tudo.
1 - Vida na Devoção Individual
Davi, no desconforto da espera de 5 anos para assumir o trono que era dele, numa das belas orações desse intervalo indesejável, escreveu o Sl 5.
O grande guerreiro, ao invés de usar armas humanas e carnais, usou as divinas e espirituais, que é a oração e a vida e a espera que a seguem.
Os versículos 1 e 2, num paralelismo – uma fórmula no dizer em duas formas de fazê-lo –, falam do clamor a Deus. No versículo 1, gemido: “A palavra hebraica implica em uma espécie de sussurro, de fala quase inaudível, como o que acompanharia a memorização ou uma reflexão” (Bíblia de Estudos de Genebra, página 617). Isso reporta ao Sl 1.2, pois, aqui, a palavra meditar “reflete falando consigo mesmo” (Bíblia de Genebra, pág. 615). Idem, de Js 1.8 – Meditar é “Ponderar, pensar; uma atividade que envolve leitura e repetição da Palavra a meia-voz (Sl 1:2). Note-se que a Lei já estava escrita naquela ocasião e já era vista como autoridade definitiva.” (A Bíblia Anotada, p. 287). João Calvino, comentando o vers. 3, afirma: “Por estas palavras se vê claro que nossas orações são vãs e sem efeito algum, se não vão unidas a esperança, desde a qual, como desde uma atalaia, tranquilamente esperamos no Senhor”.
2 - Vida na Atuação Social
Dos versículos 4 a 11, Davi mostra o confronto que estava tendo com aqueles que o perseguiam. Inclusive, Saul, que deveria ter deixado o trono, e que tentava um jeito de matá-lo, via outros e covardemente, prometendo-lhe uma de suas filhas e dando-a a outrem homem (1 Sm 18.10-13).
Calvino, nas Institutas, tradução espanhola, cotejada pela erudita portuguesa do Dr. Waldir Carvalho Luz, afirma do v. 7: “mui atinadamente [“conveninentemente”] une o atrevimento [ousadia”] da fé quando se apóia na misericórdia de Deus, com um santo e religioso temor, que necessariamente há de apoderar-se de nós cada vez que, comparecendo ante o acatamento da divina majestade, compreendemos por sua claridade quando grande é nossa sujidade [indignidade”] e impureza”.
Nos vv. 8s., Davi quer diferir dos ímpios, e, punições para eles; e, no v. 10, na Nova Versão Internacional, planos são maquinações.
3 - Vida na Superação Espiritual
Nos vv. 11s vemos que quem segue/serve a Deus tem tudo melhor.
Particularmente, no v. 12, a palavra escudo, no Hebraico, é tsinnah – “escudo grande e longo, apropriado para o uso por parte de uma pessoa de estatura gigantesca (I Sam. 17.7,14). Esse escudo visava proteger o corpo inteiro do soldado, pelo que é devidamente referido como símbolo da completa proteção oferecida aos homens bons. Lutero, quando enfrentava tribulações em Augusburgo, onde recebia a proteção do [...] eleitor da Saxônia, ao ser indagado sobre quem o protegeria se o eleitor o abandonasse, replicou: ´O escudo do céu´.” (Dr. Champlin).
Com Deus, superamos tudo, bem seguramente...
Busquemos tais devoções! Tudo sem carnais confrontações!! Deus tem o melhor para superações!!!
(Tripas / tri-Paz – 357).
1 - Vida na Devoção Individual
Davi, no desconforto da espera de 5 anos para assumir o trono que era dele, numa das belas orações desse intervalo indesejável, escreveu o Sl 5.
O grande guerreiro, ao invés de usar armas humanas e carnais, usou as divinas e espirituais, que é a oração e a vida e a espera que a seguem.
Os versículos 1 e 2, num paralelismo – uma fórmula no dizer em duas formas de fazê-lo –, falam do clamor a Deus. No versículo 1, gemido: “A palavra hebraica implica em uma espécie de sussurro, de fala quase inaudível, como o que acompanharia a memorização ou uma reflexão” (Bíblia de Estudos de Genebra, página 617). Isso reporta ao Sl 1.2, pois, aqui, a palavra meditar “reflete falando consigo mesmo” (Bíblia de Genebra, pág. 615). Idem, de Js 1.8 – Meditar é “Ponderar, pensar; uma atividade que envolve leitura e repetição da Palavra a meia-voz (Sl 1:2). Note-se que a Lei já estava escrita naquela ocasião e já era vista como autoridade definitiva.” (A Bíblia Anotada, p. 287). João Calvino, comentando o vers. 3, afirma: “Por estas palavras se vê claro que nossas orações são vãs e sem efeito algum, se não vão unidas a esperança, desde a qual, como desde uma atalaia, tranquilamente esperamos no Senhor”.
2 - Vida na Atuação Social
Dos versículos 4 a 11, Davi mostra o confronto que estava tendo com aqueles que o perseguiam. Inclusive, Saul, que deveria ter deixado o trono, e que tentava um jeito de matá-lo, via outros e covardemente, prometendo-lhe uma de suas filhas e dando-a a outrem homem (1 Sm 18.10-13).
Calvino, nas Institutas, tradução espanhola, cotejada pela erudita portuguesa do Dr. Waldir Carvalho Luz, afirma do v. 7: “mui atinadamente [“conveninentemente”] une o atrevimento [ousadia”] da fé quando se apóia na misericórdia de Deus, com um santo e religioso temor, que necessariamente há de apoderar-se de nós cada vez que, comparecendo ante o acatamento da divina majestade, compreendemos por sua claridade quando grande é nossa sujidade [indignidade”] e impureza”.
Nos vv. 8s., Davi quer diferir dos ímpios, e, punições para eles; e, no v. 10, na Nova Versão Internacional, planos são maquinações.
3 - Vida na Superação Espiritual
Nos vv. 11s vemos que quem segue/serve a Deus tem tudo melhor.
Particularmente, no v. 12, a palavra escudo, no Hebraico, é tsinnah – “escudo grande e longo, apropriado para o uso por parte de uma pessoa de estatura gigantesca (I Sam. 17.7,14). Esse escudo visava proteger o corpo inteiro do soldado, pelo que é devidamente referido como símbolo da completa proteção oferecida aos homens bons. Lutero, quando enfrentava tribulações em Augusburgo, onde recebia a proteção do [...] eleitor da Saxônia, ao ser indagado sobre quem o protegeria se o eleitor o abandonasse, replicou: ´O escudo do céu´.” (Dr. Champlin).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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