Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2007
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Afinal, Jesus nasceu!!
Estamos nos últimos dias do ano, o 12º mês. É nesse mês que aprendemos comemorar o Natal, suposto dia em que Jesus nasceu.
É comum ver luzes enfeitando as casas, árvores, praças, tudo muito bem decorado. Um clima de felicidade invade as propagandas de TV, parece que a “paz” chegará vestida de vermelho nos lares a qualquer momento. Nas grandes cidades os corais ensaiam cantatas tão lindas, que celebram um pobre bebe.No interior é comum que as “igrejas” façam o mesmo.
Me recordo de minha infância, quando chegava essa época, minha mãe me levava a “igreja” pra ver o culto de Natal, eu ficava extremamente emocionada e compadecida com a historia que contavam sobre o nascimento de Cristo. Um pobre bebe, tão frágil coitadinho, a historia me tocava muito. Desejava crescer logo pra poder cantar no coral e contar pra outros aquela mesma historia. Mas era preciso esperar, afinal de contas aquela historia só era celebrada de tal forma, no dia 25 de dezembro, o Natal. As lojas sempre ficam abertas até mais tarde nessa época, pois todo mundo quer comprar, comprar “e” comprar. Nas “igrejas” que freqüentei durante minha infância e adolescência a idéia de consumismo não era diferente, roupas e sapatos novos, eram o cenário de fundo da festa. Cresci com a idéia de que Natal era sinônimo de roupa e sapatos novos. Afinal Jesus nasceu!
Quando chegava o mês 12 eu já estava bem afiada no coral da “igreja” e pronta pra escolher minhas roupas e sapatos novos pra festa do “grande dia”. Me lembro que em alguns anos tive dificuldade em pagar pelo jantar de Natal “oferecido” gentilmente pela “igreja” aos membros, que podiam pagar, claro. Minha irmã e eu freqüentávamos a mesma “igreja”, nossos pais eram separados e nossa renda não era lá essas coisas, mas nada que mamãe não desse um jeito, apertávamos daqui e dali e sempre dava. Afinal Jesus nasceu!
Durante muitos anos eu guiei minha vidinha medíocre de crente, assim. Celebrando um bebe que não crescia, era sempre um pequeno ser que nascia uma vez por ano em meio a muita comida, enfeites coloridos, roupas e sapatos novos. Um bebe que se alimentava de cantatas emotivas e luzes artificiais. Que proporcionava uma noite de alegria e mesa farta, somente para aqueles que possuiam capital para isso. Afinal Jesus nasceu!
Aquela historia que eu ouvia quando criança agora contada tb por mim, ainda me emocionava, mas eu mal conhecia a mensagem que envolve todo o contexto da vida de Cristo. Não podia vive-la nem mesmo no Natal, e isso começou a me incomodar.Talvez aquele bebe que eu celebrava o nascimento não fosse o mesmo que a Bíblia contara. E pq eu só buscava celebrar o nascimento de Cristo no fim do ano?Seria por conta das roupas ou seria pq eu comia variedades de sobremesas?E as pessoas que não tinham roupas, sapatos nem velhos e muito menos novos?E aqueles que não tinham o que comer?
Foi ai que percebi o quanto eu estava sendo estúpida ao celebrar o nascimento de um bebe que não fazia diferença na vida de ninguém, nem mesmo na minha. A história era parecida com a do Jesus Bíblico, aquele que de fato é Filho de Deus. Mas o desfecho, o cenário que cercava o seu nascimento dentro e fora das “igrejas” era bem diferente. As “boas novas” que o bebe simbólico “trazia” era sempre a mesmice da desigualdade de quem tem e quem pode mais.
Esse símbolo natalino que nasce todo ano, não cresceu. Não emite luz.
Por conta disso eu não celebro mais esse “bebe natalício”. Não é mais como antes. Hoje eu tenho esse dia como apenas mais um. E aproveito o “clima” para compartilhar minha noite com as famílias de pessoas menos favorecidas as quais eu tento conviver o ano todo. Procuro celebrar diariamente o Deus menino que nasceu, mas cresceu e tornou-se um homem cheio de ensinos e princípios que transformam a vida daqueles que o têm como único Senhor. A luz do mundo que veio a terra para trazer paz, amor, alegria e Salvação a todo aquele que Nele crer.
Que esse amor, a paz, alegria que Cristo Jesus oferece, nasça nos corações. E que também cresça ao ponto de alcançar os que nos cercam.Que as ruas sejam iluminadas pela Sua luz que irradia a alma e resplandece todo ser.
Façamos a luz de Jesus brilhar através de nós.Não apenas no dia 25 de Dezembro, mas o ano todo.
Animo aos desanimados, força aos cansados, paz aos desesperados, fé aos descrentes, esperança aos desistentes, amor aos magoados, afeto aos desprezados, solidariedade e GRAÇA a todos.
Afinal, Jesus nasceu!!
É comum ver luzes enfeitando as casas, árvores, praças, tudo muito bem decorado. Um clima de felicidade invade as propagandas de TV, parece que a “paz” chegará vestida de vermelho nos lares a qualquer momento. Nas grandes cidades os corais ensaiam cantatas tão lindas, que celebram um pobre bebe.No interior é comum que as “igrejas” façam o mesmo.
Me recordo de minha infância, quando chegava essa época, minha mãe me levava a “igreja” pra ver o culto de Natal, eu ficava extremamente emocionada e compadecida com a historia que contavam sobre o nascimento de Cristo. Um pobre bebe, tão frágil coitadinho, a historia me tocava muito. Desejava crescer logo pra poder cantar no coral e contar pra outros aquela mesma historia. Mas era preciso esperar, afinal de contas aquela historia só era celebrada de tal forma, no dia 25 de dezembro, o Natal. As lojas sempre ficam abertas até mais tarde nessa época, pois todo mundo quer comprar, comprar “e” comprar. Nas “igrejas” que freqüentei durante minha infância e adolescência a idéia de consumismo não era diferente, roupas e sapatos novos, eram o cenário de fundo da festa. Cresci com a idéia de que Natal era sinônimo de roupa e sapatos novos. Afinal Jesus nasceu!
Quando chegava o mês 12 eu já estava bem afiada no coral da “igreja” e pronta pra escolher minhas roupas e sapatos novos pra festa do “grande dia”. Me lembro que em alguns anos tive dificuldade em pagar pelo jantar de Natal “oferecido” gentilmente pela “igreja” aos membros, que podiam pagar, claro. Minha irmã e eu freqüentávamos a mesma “igreja”, nossos pais eram separados e nossa renda não era lá essas coisas, mas nada que mamãe não desse um jeito, apertávamos daqui e dali e sempre dava. Afinal Jesus nasceu!
Durante muitos anos eu guiei minha vidinha medíocre de crente, assim. Celebrando um bebe que não crescia, era sempre um pequeno ser que nascia uma vez por ano em meio a muita comida, enfeites coloridos, roupas e sapatos novos. Um bebe que se alimentava de cantatas emotivas e luzes artificiais. Que proporcionava uma noite de alegria e mesa farta, somente para aqueles que possuiam capital para isso. Afinal Jesus nasceu!
Aquela historia que eu ouvia quando criança agora contada tb por mim, ainda me emocionava, mas eu mal conhecia a mensagem que envolve todo o contexto da vida de Cristo. Não podia vive-la nem mesmo no Natal, e isso começou a me incomodar.Talvez aquele bebe que eu celebrava o nascimento não fosse o mesmo que a Bíblia contara. E pq eu só buscava celebrar o nascimento de Cristo no fim do ano?Seria por conta das roupas ou seria pq eu comia variedades de sobremesas?E as pessoas que não tinham roupas, sapatos nem velhos e muito menos novos?E aqueles que não tinham o que comer?
Foi ai que percebi o quanto eu estava sendo estúpida ao celebrar o nascimento de um bebe que não fazia diferença na vida de ninguém, nem mesmo na minha. A história era parecida com a do Jesus Bíblico, aquele que de fato é Filho de Deus. Mas o desfecho, o cenário que cercava o seu nascimento dentro e fora das “igrejas” era bem diferente. As “boas novas” que o bebe simbólico “trazia” era sempre a mesmice da desigualdade de quem tem e quem pode mais.
Esse símbolo natalino que nasce todo ano, não cresceu. Não emite luz.
Por conta disso eu não celebro mais esse “bebe natalício”. Não é mais como antes. Hoje eu tenho esse dia como apenas mais um. E aproveito o “clima” para compartilhar minha noite com as famílias de pessoas menos favorecidas as quais eu tento conviver o ano todo. Procuro celebrar diariamente o Deus menino que nasceu, mas cresceu e tornou-se um homem cheio de ensinos e princípios que transformam a vida daqueles que o têm como único Senhor. A luz do mundo que veio a terra para trazer paz, amor, alegria e Salvação a todo aquele que Nele crer.
Que esse amor, a paz, alegria que Cristo Jesus oferece, nasça nos corações. E que também cresça ao ponto de alcançar os que nos cercam.Que as ruas sejam iluminadas pela Sua luz que irradia a alma e resplandece todo ser.
Façamos a luz de Jesus brilhar através de nós.Não apenas no dia 25 de Dezembro, mas o ano todo.
Animo aos desanimados, força aos cansados, paz aos desesperados, fé aos descrentes, esperança aos desistentes, amor aos magoados, afeto aos desprezados, solidariedade e GRAÇA a todos.
Afinal, Jesus nasceu!!
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