Palavra do leitor
- 07 de fevereiro de 2012
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Afinal de contas, o que falta aos cristãos?
"O amor de Cristo nos leva ao outro e nos torna em próximos. "
"O amor de Cristo não olha parar o reflexo do passado, mas abre a porta para o nascer de um novo dia. "
Afinal de contas, falta-nos o que? Parto dessa pergunta para ponderar a trajetória vivenciada pelos cristãos no presente Século XXI. Diria, em bom e altíssimo tom, um presente submetido as cartilhas do relativismo, de uma suspensão expressa de uma conotação séria e sincera de esperança. Sem qualquer fatalismo, as páginas de cada dia retratam uma sociedade obcecada pelo sucesso a todo e qualquer custo. Não importa os meios a serem adotados ou as estratégias destinadas.
Deve ser dito, o corredor da história demonstra as feituras das obras construídas e, lastimavelmente, o semelhante invariavelmente acabou por ser palco para desígnios vituperáveis. As incontáveis guerras derrubam qualquer margem de dúvida. Então, em plena manhã de terça – feira, tive a coragem para parar, reconhecer a necessidade da pausa, de respirar o ritmo do silêncio, de tocar na melodia da incidência solar, enquanto digito esse apanhado de idéias. Faço tais colocações, com precípuo destaque, devido a tantos por que (s) numa projeção de não exporem ou proporcionarem respostas.
É bem verdade e aqui trago a baila os meandros da trajetória perpetrada pela Igreja e percebo um contexto de uma cruz esgarçada e pauperizada. Não sou a nascente de uma reforma no seio evangélico, protestante, ortodoxo, católico e por ai vai. Diametralmente oposto, abro mão de ir a procura de uma mudança teológica ou eclesiástica. Por ora, decido a fim de submergir na simplicidade dos ensinamentos preconizados em e por Cristo, conforme podemos comprovar em I João 03. 13 a 16. De certo, indiscutivelmente, deparamo – me com a seiva do viver e do sentido a ser seguido pela Igreja, independentemente de suas idiossincrasias. A grosso modo, acredito, piamente, estarmos diante de um processo escasseado do amor enredado na comunhão espiritual.
Eis o mandamento irredutível e abrangente efetuado por Cristo para não submergir numa conotação altruísta, ou filantrópica, ou de um elevadíssimo ideal humanista, ou de um mero ritualismo religioso. De modo semelhante, esse mandamento não foge da balbúrdia de uma cultura hedonista e acerbadamente levedada pelo individualismo, por uma ética utilitária e de uma maneira de se relacionar de forma descartável, de sermos pressionados a aceitar os rumos de um discurso evangelical adequado as demandas de uma realidade de personalidades a venda, a mostra, sujeitas a mensuração de quanto valem e servem. Por conseguinte, percebe – se uma relutância avassaladora no âmbito evangélico no que tange a abordarmos e nos vestirmos com o coração – útero da misericórdia libertadora de Cristo, ou seja, o amor manifestado numa tolerância inconformada com os laivos ou as manchas enegrecidas da alienação do outro, da devastação do ecossistema, da ocultação dos bolsões de miséria e miseráveis (valem dizer, os andarilhos das crakolândias, a violência em jovens por meio da intolerância, a conformidade com as perenes cenas de prevaricação do espaço público e os interesses mesquinhos se sobrepondo ao respeito e a dignidade com relação ao semelhante).
Vou adiante e ouso arriscar na afirmação de não carecemos de grandiloqüentes cruzadas evangelísticas, de suntuosos templos, de ícones evangelicais com permeabilidade nas instâncias do poder público e privado, de batermos o martelo e demonstrarmos o quanto a sociedade depende de nós para tudo.Simplesmente, quiçá se torna de bom alvitre baixar a bola e nos abrirmos para a candura da palavra revelacional fundamentada, nada mais e nada menos, em Cristo. Não paro por aqui, o evangelho de Cristo segue ladeira abaixo a procura do outro para servir, ouvir e tolerar e não se amolda a coqueluche de um sucesso a todo e qualquer custo. De todas essas considerações, surge uma notória contradição, quando observamos uma enxurrada de livros e escritores sobre o assunto do amor e seus desdobramentos. Infelizmente, seja através das reputadas redes sociais ou conexões interativas, da profusão de especialistas de como podemos preencher a lacuna de uma humanidade, cada vez mais, adornada a ser um objeto.
O evangelho de Cristo nos remete ao serviço e não ao sucesso, ao ouvir e não as justificativas, ao discipulado e não a manipulação, e isso têm o seu encetar na inter – relação entre os irmãos da fé. De maneira estranha, o evangelho alforriado de mitos e paradigmas de como deve ser e ocorrer a santidade passa despercebido no siga – me do Mestre. Quantas vezes elegemos um evangelho desvencilhado de olhar para os lados e partir para os açudes da aceitação, da reconciliação, do acolhimento, da derrocada das paranóias e das neuroses acarretadas por uma humanidade corroída pela culpa e pela condenação. Verdadeiramente, tudo passará a ser parte das folhas do passado e prevalecerá a decisão por sermos inundados pelo amor do Deus agraciador e do recomeçar.
"O amor de Cristo não olha parar o reflexo do passado, mas abre a porta para o nascer de um novo dia. "
Afinal de contas, falta-nos o que? Parto dessa pergunta para ponderar a trajetória vivenciada pelos cristãos no presente Século XXI. Diria, em bom e altíssimo tom, um presente submetido as cartilhas do relativismo, de uma suspensão expressa de uma conotação séria e sincera de esperança. Sem qualquer fatalismo, as páginas de cada dia retratam uma sociedade obcecada pelo sucesso a todo e qualquer custo. Não importa os meios a serem adotados ou as estratégias destinadas.
Deve ser dito, o corredor da história demonstra as feituras das obras construídas e, lastimavelmente, o semelhante invariavelmente acabou por ser palco para desígnios vituperáveis. As incontáveis guerras derrubam qualquer margem de dúvida. Então, em plena manhã de terça – feira, tive a coragem para parar, reconhecer a necessidade da pausa, de respirar o ritmo do silêncio, de tocar na melodia da incidência solar, enquanto digito esse apanhado de idéias. Faço tais colocações, com precípuo destaque, devido a tantos por que (s) numa projeção de não exporem ou proporcionarem respostas.
É bem verdade e aqui trago a baila os meandros da trajetória perpetrada pela Igreja e percebo um contexto de uma cruz esgarçada e pauperizada. Não sou a nascente de uma reforma no seio evangélico, protestante, ortodoxo, católico e por ai vai. Diametralmente oposto, abro mão de ir a procura de uma mudança teológica ou eclesiástica. Por ora, decido a fim de submergir na simplicidade dos ensinamentos preconizados em e por Cristo, conforme podemos comprovar em I João 03. 13 a 16. De certo, indiscutivelmente, deparamo – me com a seiva do viver e do sentido a ser seguido pela Igreja, independentemente de suas idiossincrasias. A grosso modo, acredito, piamente, estarmos diante de um processo escasseado do amor enredado na comunhão espiritual.
Eis o mandamento irredutível e abrangente efetuado por Cristo para não submergir numa conotação altruísta, ou filantrópica, ou de um elevadíssimo ideal humanista, ou de um mero ritualismo religioso. De modo semelhante, esse mandamento não foge da balbúrdia de uma cultura hedonista e acerbadamente levedada pelo individualismo, por uma ética utilitária e de uma maneira de se relacionar de forma descartável, de sermos pressionados a aceitar os rumos de um discurso evangelical adequado as demandas de uma realidade de personalidades a venda, a mostra, sujeitas a mensuração de quanto valem e servem. Por conseguinte, percebe – se uma relutância avassaladora no âmbito evangélico no que tange a abordarmos e nos vestirmos com o coração – útero da misericórdia libertadora de Cristo, ou seja, o amor manifestado numa tolerância inconformada com os laivos ou as manchas enegrecidas da alienação do outro, da devastação do ecossistema, da ocultação dos bolsões de miséria e miseráveis (valem dizer, os andarilhos das crakolândias, a violência em jovens por meio da intolerância, a conformidade com as perenes cenas de prevaricação do espaço público e os interesses mesquinhos se sobrepondo ao respeito e a dignidade com relação ao semelhante).
Vou adiante e ouso arriscar na afirmação de não carecemos de grandiloqüentes cruzadas evangelísticas, de suntuosos templos, de ícones evangelicais com permeabilidade nas instâncias do poder público e privado, de batermos o martelo e demonstrarmos o quanto a sociedade depende de nós para tudo.Simplesmente, quiçá se torna de bom alvitre baixar a bola e nos abrirmos para a candura da palavra revelacional fundamentada, nada mais e nada menos, em Cristo. Não paro por aqui, o evangelho de Cristo segue ladeira abaixo a procura do outro para servir, ouvir e tolerar e não se amolda a coqueluche de um sucesso a todo e qualquer custo. De todas essas considerações, surge uma notória contradição, quando observamos uma enxurrada de livros e escritores sobre o assunto do amor e seus desdobramentos. Infelizmente, seja através das reputadas redes sociais ou conexões interativas, da profusão de especialistas de como podemos preencher a lacuna de uma humanidade, cada vez mais, adornada a ser um objeto.
O evangelho de Cristo nos remete ao serviço e não ao sucesso, ao ouvir e não as justificativas, ao discipulado e não a manipulação, e isso têm o seu encetar na inter – relação entre os irmãos da fé. De maneira estranha, o evangelho alforriado de mitos e paradigmas de como deve ser e ocorrer a santidade passa despercebido no siga – me do Mestre. Quantas vezes elegemos um evangelho desvencilhado de olhar para os lados e partir para os açudes da aceitação, da reconciliação, do acolhimento, da derrocada das paranóias e das neuroses acarretadas por uma humanidade corroída pela culpa e pela condenação. Verdadeiramente, tudo passará a ser parte das folhas do passado e prevalecerá a decisão por sermos inundados pelo amor do Deus agraciador e do recomeçar.
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