Palavra do leitor
- 27 de fevereiro de 2015
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Advogado de Deus - Parte 1
Antes de entrar em qualquer assunto, Deus não necessita de defensor algum, nem de advogado, marketeiro (ou marqueteiro), psicólogo, consultor jurídico, físico, astrônomo, padre, pastor, rabino, vidente ou até mesmo de um profeta. No momento em que o Criador necessitar de alguém que o promova ou o defenda, deixa por si mesmo a divindade, fazendo-se meramente uma criação da mente humana, ou pior do que isso, tornando-se uma marionete daqueles que tentam ganhar algo como representantes autorizados da divindade.
Previamente, cabe a nós, entendermos a nós mesmos, e deixarmos um pouco de lado a tentativa de darmos uma explicação acerca de Deus. Sem compreendermos basicamente nossa estrutura, não teremos condições (morais e antropológicas) para colocarmos sob as lentes humanas Aquele que vive para sempre. Não que eu creia nas teorias evolucionistas, mas partindo do australopithecus, temos uma série de homos (homo. lat. “pessoa”): homo-habilis, homo-erectus, homo-ergaster, homo-heridelbergensis, homo-floresiensis, homo-neaderthalesis, e por fim, o homo-sapiens (devirvado do lat. “homem sábio”). E todos esses camaradas, apresentavam uma estrutura dicotômica, ou seja, um ser com uma única natureza, mas com duas partes distintas, uma material (corpo) e outra imaterial (espiritualidade). Uma prova disso são as pinturas em cavernas que retratam o modo de vida (coisas do dia a dia – caça, agricultura, animais, etc.), bem como questões de espiritualidade (veneração, culto ao fogo e aos astros, etc.). Poderemos partir tanto das teorias da evolução do homem, como das linhas mais primitivas da religiosidade (judaísmo, religiões egípcias, babilônicas), que chegaremos a esta conclusão: O homem é um ser com uma parte material e uma parte espiritual, que na qual se fundem formando o ser humano. Depois do advento da filosofia grega, chega-se a conclusão que o homem, nessa divisão de material e imaterial, é um ser tricotômico, composto de corpo, alma e espírito.
Por mais que o homem cresça isolado de qualquer religiosidade (formas de culto, divindades, dogmas, ritos, imagens, etc.), por ter em si um lado espiritual, quando depara-se, por exemplo, com um por do sol, com uma praia de águas cristalinas, com uma montanha coberta de neve, com o cantar de um pássaro, ou com o nascimento ou a própria morte, naturalmente, procurará por algo (alguém) a ser dado o devido crédito do que está além de sua capacidade de compreensão.
O sábio, Salomão, em seus escritos, disse:
“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Ec 3.11).
Nesse texto, temos: “também pôs a eternidade no coração do homem”, ou seja, por mais que o homem tente fugir e negar de uma espiritualidade, não adianta, pois a capacidade de agir, reagir e interagir com o que é metafísico (o que está além da física) está inserida no “DNA” humano. Um homem que ignora sua espiritualidade está ignorando algo que lhe é nato, é semelhante a alguém que por estar incomodado com o seu braço, acaba decidindo por amputá-lo.
Previamente, cabe a nós, entendermos a nós mesmos, e deixarmos um pouco de lado a tentativa de darmos uma explicação acerca de Deus. Sem compreendermos basicamente nossa estrutura, não teremos condições (morais e antropológicas) para colocarmos sob as lentes humanas Aquele que vive para sempre. Não que eu creia nas teorias evolucionistas, mas partindo do australopithecus, temos uma série de homos (homo. lat. “pessoa”): homo-habilis, homo-erectus, homo-ergaster, homo-heridelbergensis, homo-floresiensis, homo-neaderthalesis, e por fim, o homo-sapiens (devirvado do lat. “homem sábio”). E todos esses camaradas, apresentavam uma estrutura dicotômica, ou seja, um ser com uma única natureza, mas com duas partes distintas, uma material (corpo) e outra imaterial (espiritualidade). Uma prova disso são as pinturas em cavernas que retratam o modo de vida (coisas do dia a dia – caça, agricultura, animais, etc.), bem como questões de espiritualidade (veneração, culto ao fogo e aos astros, etc.). Poderemos partir tanto das teorias da evolução do homem, como das linhas mais primitivas da religiosidade (judaísmo, religiões egípcias, babilônicas), que chegaremos a esta conclusão: O homem é um ser com uma parte material e uma parte espiritual, que na qual se fundem formando o ser humano. Depois do advento da filosofia grega, chega-se a conclusão que o homem, nessa divisão de material e imaterial, é um ser tricotômico, composto de corpo, alma e espírito.
Por mais que o homem cresça isolado de qualquer religiosidade (formas de culto, divindades, dogmas, ritos, imagens, etc.), por ter em si um lado espiritual, quando depara-se, por exemplo, com um por do sol, com uma praia de águas cristalinas, com uma montanha coberta de neve, com o cantar de um pássaro, ou com o nascimento ou a própria morte, naturalmente, procurará por algo (alguém) a ser dado o devido crédito do que está além de sua capacidade de compreensão.
O sábio, Salomão, em seus escritos, disse:
“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Ec 3.11).
Nesse texto, temos: “também pôs a eternidade no coração do homem”, ou seja, por mais que o homem tente fugir e negar de uma espiritualidade, não adianta, pois a capacidade de agir, reagir e interagir com o que é metafísico (o que está além da física) está inserida no “DNA” humano. Um homem que ignora sua espiritualidade está ignorando algo que lhe é nato, é semelhante a alguém que por estar incomodado com o seu braço, acaba decidindo por amputá-lo.
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