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Palavra do leitor

Acidente do Voo 447 da Air France: estamos de luto!

Quem acompanhou atentamente os acontecimentos noticiados sobre o acidente do Airbus da Air France (Voo 447), certamente não ficou indiferente à tragédia, que ceifou a vida de 228 pessoas.

Não é possível mensurar a intensidade da dor presente nos corações dos parentes e amigos das vítimas.

Fico apenas a pensar nos incontáveis sonhos e projetos humanos interrompidos, que se afogaram nas águas do atlântico.

Mesmo como mero expectador, sem nenhum vínculo afetivo com quaisquer das vítimas, declaro que chorei algumas vezes, e fico a imaginar como estaria o meu coração se, naquele voo, estivesse também algum amigo ou parente meu.

Creio que estamos também enlutados com esta tragédia, pois nos solidarizamos com os milhares de familiares e amigos das mais de duas centenas de vítimas fatais.

É após grandes tragédias quando geralmente o sentimento religioso aflora com mais frequência nos indivíduos. Alguns questionam, outros blasfemam de Deus e há aqueles que, de forma sóbria, curvam as mentes e corações diante da convicção, em fé, de que Deus reina soberanamente.

Já afirmei em outra mensagem que, após a entrada do pecado no cenário humano, a vida terrena passou a ser cheia também de contingências, de situações adversas.

Portanto, a história terrena do homem, após este ter sido expulso do Jardim do Éden (relato contido no Livro de Gênesis), ficou como um álbum de fotografias, com retratos coloridos e em preto e branco: num dia, o sol brilha, realçando o azul celeste; no outro, o céu é encoberto para nós, tomado por nuvens densas e escuras ...

O escritor do Livro Eclesiastes, entendendo bem a efemeridade e as contingências da vida, escreveu palavras de imensa sabedoria divina:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz” (Eclesiastes 3:1-8)

“Há mais segredos entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”, nos disse William Shakespeare.

O escritor do Livro de Deuteronômio também afirmou sabiamente: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus” (Dt. 29.29a.).

Nem alguns dos mais consagrados servos de Deus, como nos provam as Escrituras e os livros de história, foram poupados da morte em situações trágicas, e isto reforça a ideia de que Deus não tem filhos prediletos.

Fatos como o do acidente do Voo 447 da Air France ratificam o entendimento do quão frágil é o homem e do quanto ele carece da graça e da misericórdia divina.

A morte é uma hóspede indelicada, pois pode entrar em nossa existência sem pedir licença e, às vezes, faz isso de forma abrupta, inesperada, como um ladrão que arromba a porta durante a madrugada.

Oremos pelos familiares e amigos das vítimas do acidente, para que sejam consolados pelo Espírito Santo de Deus.

Aos que morreram, além da tentativa de que sejam sepultados os corpos (caso estes sejam encontrados), nada mais pode ser feito, pois “...aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27).
Recife - PE
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