Palavra do leitor
- 05 de junho de 2009
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Acessórios de Deus
Ao comentar sobre a teofania no Horebe no contexto da história de Elias, von Rad faz um comentário interessante, ele diz:
"No Antigo Testamento, quando Deus aparece, o que é importante é a palavra que Deus comunica. Os fenômenos que a acompanham são sempre acessórios [...]" (RAD, 2006. p. 462).
Hoje em dia, parece que escolhemos viver somente com os acessórios, dispensamos Deus. Tornamos a religião um bom negócio, onde oferecemos salvação à alma cansada e lhe vendemos “os acessórios” de Deus, o que Ele fala não importa muito.
Acredito que a maioria (há exceções) dos grandes conferencistas, pregadores de multidões, enfim, toda essa corja, um dia se importaram com a voz de Deus, para o evangelho que emana da maior teofania divina: o calvário. Mas parece-me que na metade do caminho, resolveram enfatizar “os acessórios”, e deu certo: o povo comprou a idéia e foi. A partir de então o evangelho foi diluído no dando é que se recebe, bênçãos e vitórias, pobreza é maldição, doença é possessão, etc.
Caíram na tentação que Jesus venceu no deserto: dar o show, o espetáculo, impressionar a multidão! Transformaram as pedras em pão, pularam do lugar mais alto do templo e se dobraram ao Diabo para ganhar todos os reinos da terra. Tudo isso em nome de Jesus é claro!
Esse evangelho genérico cresce a cada dia em nossos púlpitos e parece que não há muito que fazer, pois os que pensam diferente são minoria e nem sempre tem oportunidade na comunidade, então, o jeito é escrever um testinho no aqui e outro acolá e pedir à Deus: Não me deixes cair em tentação!
"No Antigo Testamento, quando Deus aparece, o que é importante é a palavra que Deus comunica. Os fenômenos que a acompanham são sempre acessórios [...]" (RAD, 2006. p. 462).
Hoje em dia, parece que escolhemos viver somente com os acessórios, dispensamos Deus. Tornamos a religião um bom negócio, onde oferecemos salvação à alma cansada e lhe vendemos “os acessórios” de Deus, o que Ele fala não importa muito.
Acredito que a maioria (há exceções) dos grandes conferencistas, pregadores de multidões, enfim, toda essa corja, um dia se importaram com a voz de Deus, para o evangelho que emana da maior teofania divina: o calvário. Mas parece-me que na metade do caminho, resolveram enfatizar “os acessórios”, e deu certo: o povo comprou a idéia e foi. A partir de então o evangelho foi diluído no dando é que se recebe, bênçãos e vitórias, pobreza é maldição, doença é possessão, etc.
Caíram na tentação que Jesus venceu no deserto: dar o show, o espetáculo, impressionar a multidão! Transformaram as pedras em pão, pularam do lugar mais alto do templo e se dobraram ao Diabo para ganhar todos os reinos da terra. Tudo isso em nome de Jesus é claro!
Esse evangelho genérico cresce a cada dia em nossos púlpitos e parece que não há muito que fazer, pois os que pensam diferente são minoria e nem sempre tem oportunidade na comunidade, então, o jeito é escrever um testinho no aqui e outro acolá e pedir à Deus: Não me deixes cair em tentação!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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