Palavra do leitor
- 12 de junho de 2011
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Academia da vida: exercitando-se, mesmo às vezes sem gostar
Fugir do sedentarismo é uma necessidade biológica, muitas vezes negligenciada por quem ainda nem sequer entrou na fase dos "enta" (40, 50, 60 ...), esta que é a curva descendente da vida.
Outros experimentam o sedentarismo por limitações físicas, desencadeadas por doenças já diagnosticadas que, no meu caso, impedem-me muitas vezes de exercitar-me plenamente.
O melhor condicionamento físico é aquele que concilia a famosa tríade: exercícios X boa alimentação X noites reparadoras de sono.
Estou por enquanto impedido de fazer exercícios vigorosos (e a médica ainda não me liberou para a piscina), pois estou passando por um processo de recondicionamento cardiopulmonar em decorrência de uma cirurgia cardíaca que fiz em outubro do ano passado.
Além do que, algumas protrusões discais na coluna (cervical e lombar) impedem-me de fazer caminhadas quando as dores se intensificam.
Assim, a vigilância para não comer doces e evitar o sobrepeso têm sido algo dificílimo para mim. Por esta razão, estarei intensificando o tratamento da acupuntura e da fisioterapia, pois preciso urgentemente voltar a fazer caminhadas para ver a balança regredir da casa dos três dígitos.
Toda esta situação tem me levado a refletir sobre a minha vida espiritual, pois é inegável que a “academia da vida” tem “ “exercícios” bastante complicados, dos quais tentamos muitas vezes fugir inutilmente, o que só faz retardar o nosso crescimento espiritual.
As adversidades que já enfrentei certamente desenvolveram um pouco a minha musculatura espiritual, embora não seja afeito a nenhum tipo de anabolizante da fé, como é o caso da teologia da prosperidade e o triunfalismo evangélico (como o das pregações que vejo na TV transmitidas dos templos neopentecostais).
O fato é que estou enfrentando um novo exercício de fé na academia da vida. A minha mãe, cirurgiada em março deste ano de um câncer de mama (cuja biópsia de congelamento não mostrou condição de metástase), agora precisará fazer uma segunda cirurgia na mandíbula para retirada de um tumor, o qual espero que seja benigno, a exemplo do que foi extraído no mesmo local em 1994.
Confesso que estou na mais completa paz, que é fruto de uma fé pequena, mas verdadeira Naquele que disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva” (João 7:38).
Esses últimos dias que antecedem a cirurgia, até por outros problemas de saúde que minha mãe apresenta (hipertensão arterial, obstrução pulmonar crônica), têm sido marcados pela ida a médicos (cardiologistas, pneumologistas) e clínicas (laboratórios, raio-x, tomografia computadorizada) para obtenção de vários laudos, demandas estas que até tentam me desestabilizar emocionalmente, mas não conseguem (glória a Deus !).
Por esta razão, peço aos irmãos que orem a Deus para que Ele derrame ainda mais da sua graça sobre a minha família.
As Palavras abaixo trazem-me bastante conforto espiritual nos momentos difíceis:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que está preparada para se revelar no último tempo; na qual exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, estejais contristados por várias provações, para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, sem o terdes visto, amais; no qual, sem agora o verdes, mas crendo, exultais com gozo inefável e cheio de glória, alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas” (1 Pedro 1:3-9).
Outros experimentam o sedentarismo por limitações físicas, desencadeadas por doenças já diagnosticadas que, no meu caso, impedem-me muitas vezes de exercitar-me plenamente.
O melhor condicionamento físico é aquele que concilia a famosa tríade: exercícios X boa alimentação X noites reparadoras de sono.
Estou por enquanto impedido de fazer exercícios vigorosos (e a médica ainda não me liberou para a piscina), pois estou passando por um processo de recondicionamento cardiopulmonar em decorrência de uma cirurgia cardíaca que fiz em outubro do ano passado.
Além do que, algumas protrusões discais na coluna (cervical e lombar) impedem-me de fazer caminhadas quando as dores se intensificam.
Assim, a vigilância para não comer doces e evitar o sobrepeso têm sido algo dificílimo para mim. Por esta razão, estarei intensificando o tratamento da acupuntura e da fisioterapia, pois preciso urgentemente voltar a fazer caminhadas para ver a balança regredir da casa dos três dígitos.
Toda esta situação tem me levado a refletir sobre a minha vida espiritual, pois é inegável que a “academia da vida” tem “ “exercícios” bastante complicados, dos quais tentamos muitas vezes fugir inutilmente, o que só faz retardar o nosso crescimento espiritual.
As adversidades que já enfrentei certamente desenvolveram um pouco a minha musculatura espiritual, embora não seja afeito a nenhum tipo de anabolizante da fé, como é o caso da teologia da prosperidade e o triunfalismo evangélico (como o das pregações que vejo na TV transmitidas dos templos neopentecostais).
O fato é que estou enfrentando um novo exercício de fé na academia da vida. A minha mãe, cirurgiada em março deste ano de um câncer de mama (cuja biópsia de congelamento não mostrou condição de metástase), agora precisará fazer uma segunda cirurgia na mandíbula para retirada de um tumor, o qual espero que seja benigno, a exemplo do que foi extraído no mesmo local em 1994.
Confesso que estou na mais completa paz, que é fruto de uma fé pequena, mas verdadeira Naquele que disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva” (João 7:38).
Esses últimos dias que antecedem a cirurgia, até por outros problemas de saúde que minha mãe apresenta (hipertensão arterial, obstrução pulmonar crônica), têm sido marcados pela ida a médicos (cardiologistas, pneumologistas) e clínicas (laboratórios, raio-x, tomografia computadorizada) para obtenção de vários laudos, demandas estas que até tentam me desestabilizar emocionalmente, mas não conseguem (glória a Deus !).
Por esta razão, peço aos irmãos que orem a Deus para que Ele derrame ainda mais da sua graça sobre a minha família.
As Palavras abaixo trazem-me bastante conforto espiritual nos momentos difíceis:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que está preparada para se revelar no último tempo; na qual exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, estejais contristados por várias provações, para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, sem o terdes visto, amais; no qual, sem agora o verdes, mas crendo, exultais com gozo inefável e cheio de glória, alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas” (1 Pedro 1:3-9).
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