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Palavra do leitor

Abecedário denominacional: um nome para cada igreja!

Quando estou evangelizando, de vez em quando, para minha tristeza, perguntam-me a razão de existir tantos nomes diferentes de igrejas. Imagine a dificuldade que tenho de tentar explicar sobre o abecedário denominacional!

Nem o reformador Lutero, no início do século XVI, tentou criar uma nova denominação. Ele intencionou permanecer na Igreja Católica Apostólica Romana, desde que esta retornasse à pureza das doutrinas bíblicas, ensinadas nas Escrituras. Pelo fato disto não ter acontecido, ele resolveu sair de lá.

No Livro da Vida, como nos diz a Bíblia, está escrito o nome de todos os salvos. Isto nos é suficiente para entendermos que, de formas plural e singular, Deus ama pessoas ao invés do nome de placas denominacionais.

Aos olhos de Deus, há apenas uma Igreja verdadeira (a chamada Igreja invisível de Cristo), composta por todos os verdadeiros servos de Jesus, incluindo os que ainda vivem (os que ainda vão se converter) e os que já partiram para a glória, desde a época do Antigo Testamento.

Cada denominação cristã, individualmente, contém apenas uma parcela do verdadeiro povo de Deus. E, em cada denominação, nem todos os que ali congregam fazem parte da Igreja invisível de Cristo, pois, como disse Jesus, o joio andará junto com o trigo, pois a separação ocorrerá apenas na consumação dos séculos. Não esqueçamos também que há aqueles que nunca freqüentaram/frequentarão alguma denominação e que foram/serão salvos pelo Senhor, ainda que no seu último suspiro de vida.

No Livro de Apocalipse, O Senhor dirigiu-se aos “anjos” (entenda-se “pastores”) das Igrejas que estavam localizadas nas cidades de Esmirna, Sardes, Laodiceia, Filadélfia, Pérgamo, Tiatira e Éfeso, num tempo em que nem se pensava em denominacionalismo.

Placas denominacionais cumprem especialmente funções administrativas, por demandas jurídicas e governamentais, etc.

É necessário frisar que há muitas Igrejas se intitulando como “Cristãs” que, na verdade, são do tipo “Denorex: Parecem, mas não são” ! Estas sãs as chamadas “seitas”.

Para ser uma Igreja Cristã é preciso se manter pura na sua forma de proclamar o Evangelho, e inclusive de ministrar os sacramentos (batismo e ceia).

O que vemos nos dias de hoje, em muitos casos, é a busca do sucesso ministerial dentro de uma visão meramente mercadológica, como se a Igreja fosse uma empresa, e o “marketing” representasse o diferencial competitivo para proporcionar o crescimento numérico de pessoas e alavancar os recursos financeiros.

Quando se busca na religião um meio para o exercício do poder humano, deixa-se de obter as mesmas vitórias espirituais conquistadas por Jesus no deserto, quando foi tentado pelo diabo.

Jesus não instituiu o nome de qualquer denominação, entretanto comprou com o Seu sangue “para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Apo 5:9b).

Quando se inverte a ordem, dando-se mais valor à placa do que às pessoas, surgem problemas que jamais deveriam pertencer também à esfera da Igreja de Cristo.

A beleza da Igreja de Cristo está no que nela contém: pessoas, sejam elas brancas, pardas, ruivas, negras, pobres, ricas, inteiras, mutiladas, feias, bonitas, letradas ou incultas.

Conta-se a história de uma mulher que sonhou com uma longa fila de pessoas, situada na entrada da porta do céu. Aquela mulher, de longe, perguntou, em alta voz, se naquela fila havia Presbiterianos. Foi-lhe respondido: Não ! Assim, sucessivamente, aquela mesma mulher perguntou se havia naquela fila Assembleanos, Anglicanos, Católicos-Romanos, Episcopais, Metodistas e Congregacionais, etc. A resposta continuou sendo a mesma: Não ! Desesperada, a mulher ainda se arriscou a perguntar: Enfim, quem são as pessoas que se encontram nesta enorme fila ?. E lhe foi respondido: “Estes [...] lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14b)".

Acredito que, diante da existência de tantas denominações cristãs, numa condição de irreversibilidade, o que nos resta é orarmos para que ao menos as pregações de todas as Igrejas voltem a ser cristocêntricas, honrando o esforço dos apóstolos, que deram as suas vidas pela causa do Evangelho de Cristo, “que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

Não adianta nos encontrarmos dentro de uma denominação cristã sem sermos realmente convertidos, pois Jesus não virá buscar placa de Igreja.

Importa que o nosso nome esteja escrito no Livro da Vida. O meu já está ! (obrigado, Jesus !) E o seu?
Recife - PE
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