Palavra do leitor
- 06 de fevereiro de 2008
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Abaixo à religiosidade
Em Apocalipse 2.6, Jesus informa ao anjo da igreja em Éfeso que apreciava os servos daquele lugar pois eles odiavam as obras dos nicolaítas, as quais Ele (o Senhor) também odiava.
Com isto, depreende-se que, em nossas práticas diárias, precisamos reprovar aquilo que o que o Senhor reprova.
Um dos maiores esforços do Apóstolo Paulo foi o de incutir na mente e no coração dos Cristãos de que "a lei chegou ao fim, e assim os que crêem em Cristo é que são aceitos por Deus" (Rm 10.4). Afinal de contas, "ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha, pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco" (Mt 9.16).
O que muito se vê e ouve nos dias de hoje, à despeito das Cartas Paulinas, da vasta gama de livros e escolas de teologia espalhadas pelo pais (e pelo mundo), é a repetição, em muitas denominações, de pregações da graça ainda não divorciadas da lei.
Com isto, muitas Igrejas atualmente reprovam certas coisas que jamais receberiam desaprovação da parte de Deus.
Para os cristãos de hoje, o Apóstolo Paulo ainda diria as mesmas palavras que foram dirigidas aos Colossenses (2.20-23): "Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, porque vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseis? Quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne".
A santidade dos dias de hoje é medida basicamente pelo que se faz exteriormente, o que inclui cuidado exagerado com roupas e adereços (e com inúmeras doutrinas de homens).
Não é por menos que foram os religiosos judeus quem mais receberam críticas do Mestre. Eles, na soberba espiritual em que viviam, pisavam na bola o tempo todo nas muitas tentativas de encontrar algum deslise nas palavras ou ações do Senhor Jesus.
Isto se pode perceber na leitura do Capítulo 12 do Evangelho escrito por Mateus, quando os saduceus criticaram os discípulos que, por terem fome, começaram a colher espigas e a comer, num sábado.
Jesus, em sua sabedoria inigualável, retrucou, dizendo: "Vocês não leram o que fez Davi, quanto ele e os seus companheiros tiveram fome? Davi entrou na casa de Deus, e ele e seus companheiros comeram os pães oferecidos a Deus, embora isso fosse contra a Lei. Pois somente os sacerdores tinham o direito de comer esses pães. Ou vocês não leram na Lei de Moisés que, nos sábados, os sacerdotes quebram a Lei, no Templo, e não são culpados?".
O pouco que até aqui já foi escrito é suficiente para assimilarmos a magnitude das seguintes palavras de Jesus: "Mas, se vós soubésseis o que significa: misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes".
Há inclusive uma outra passagem Bíblica contida nos Evangelhos onde Jesus critica aqueles que ofertam ao Senhor antes de suprirem as necessidades dos pais. Esta é a oferta hipócrita, sem nenhum valor para Deus, mas que oferece ao praticante um alto conceito entre a membresia e a liderança da Igreja da qual faz parte.
É preciso que se entenda que a lei e os profetas, hoje, se resumem em dois mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Por isto, o "pão da proposição" pode também alimentar os famintos que adentram a Igreja fora dos dias de culto.
Fazendo assim, o milagre da multiplicação acontecerá, pois Deus opera poderosamente quando há amor de uns para com os outros.
Postas estas simples palavras, ao menos para mim, ficou claro que o amor é a essência da fé Cristã. Há um tipo de transgressão para a qual (assim creio) Deus não imputa pecado: a transgressão à toda forma de religiosidade. E esta transgressão (à religiosidade) é necessária para que não nos tornemos mornos (ou seja, nem quente e nem frio) e sejamos vomitados pelo Senhor (medite em Apocalipse 3.16).
Com isto, depreende-se que, em nossas práticas diárias, precisamos reprovar aquilo que o que o Senhor reprova.
Um dos maiores esforços do Apóstolo Paulo foi o de incutir na mente e no coração dos Cristãos de que "a lei chegou ao fim, e assim os que crêem em Cristo é que são aceitos por Deus" (Rm 10.4). Afinal de contas, "ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha, pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco" (Mt 9.16).
O que muito se vê e ouve nos dias de hoje, à despeito das Cartas Paulinas, da vasta gama de livros e escolas de teologia espalhadas pelo pais (e pelo mundo), é a repetição, em muitas denominações, de pregações da graça ainda não divorciadas da lei.
Com isto, muitas Igrejas atualmente reprovam certas coisas que jamais receberiam desaprovação da parte de Deus.
Para os cristãos de hoje, o Apóstolo Paulo ainda diria as mesmas palavras que foram dirigidas aos Colossenses (2.20-23): "Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, porque vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseis? Quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne".
A santidade dos dias de hoje é medida basicamente pelo que se faz exteriormente, o que inclui cuidado exagerado com roupas e adereços (e com inúmeras doutrinas de homens).
Não é por menos que foram os religiosos judeus quem mais receberam críticas do Mestre. Eles, na soberba espiritual em que viviam, pisavam na bola o tempo todo nas muitas tentativas de encontrar algum deslise nas palavras ou ações do Senhor Jesus.
Isto se pode perceber na leitura do Capítulo 12 do Evangelho escrito por Mateus, quando os saduceus criticaram os discípulos que, por terem fome, começaram a colher espigas e a comer, num sábado.
Jesus, em sua sabedoria inigualável, retrucou, dizendo: "Vocês não leram o que fez Davi, quanto ele e os seus companheiros tiveram fome? Davi entrou na casa de Deus, e ele e seus companheiros comeram os pães oferecidos a Deus, embora isso fosse contra a Lei. Pois somente os sacerdores tinham o direito de comer esses pães. Ou vocês não leram na Lei de Moisés que, nos sábados, os sacerdotes quebram a Lei, no Templo, e não são culpados?".
O pouco que até aqui já foi escrito é suficiente para assimilarmos a magnitude das seguintes palavras de Jesus: "Mas, se vós soubésseis o que significa: misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes".
Há inclusive uma outra passagem Bíblica contida nos Evangelhos onde Jesus critica aqueles que ofertam ao Senhor antes de suprirem as necessidades dos pais. Esta é a oferta hipócrita, sem nenhum valor para Deus, mas que oferece ao praticante um alto conceito entre a membresia e a liderança da Igreja da qual faz parte.
É preciso que se entenda que a lei e os profetas, hoje, se resumem em dois mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Por isto, o "pão da proposição" pode também alimentar os famintos que adentram a Igreja fora dos dias de culto.
Fazendo assim, o milagre da multiplicação acontecerá, pois Deus opera poderosamente quando há amor de uns para com os outros.
Postas estas simples palavras, ao menos para mim, ficou claro que o amor é a essência da fé Cristã. Há um tipo de transgressão para a qual (assim creio) Deus não imputa pecado: a transgressão à toda forma de religiosidade. E esta transgressão (à religiosidade) é necessária para que não nos tornemos mornos (ou seja, nem quente e nem frio) e sejamos vomitados pelo Senhor (medite em Apocalipse 3.16).
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