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Palavra do leitor

A voz Suprema do Blues: um olhar bíblico

Estreou pela Netflix o filme A voz suprema do blues, uma história (quase) autobiográfica daquela que foi chamada de "Mãe do Blues" americano, a Ma Raynei (sem ter sido de fato a sua pioneira), pela qualidade do seu trabalho.

O papel foi defendido com maestria pela Viola Davis, que certamente segue para sua quarta indicação ao Oscar, pela segunda vez em categoria principal, e já vendedora como coadjuvante no ótimo Um Limite Entre Nós.

A produção do filme é impecável, e a temática perpassa questões muito atuais, como racismo, religião e até sobre sexualidade, embora a história passe no início do século 20.

O outro personagem de destaque, com até mais tempo de tela da Viola Davis, foi interpretado pelo ator Chadwick Boseman, mais conhecido pelo seu papel no filme Pantera Negra, ator este que perdeu, bem recentemente, com pouco mais de 40 anos, sua batalha de quatro anos contra um câncer.

Neste último filme de sua carreira, o ator, numa interpretação visceral, já desponta como o franco favorito ao Oscar de melhor ator principal em 2021, esta que seria uma indicação/premiação póstuma, algo raro de acontecer.

Ele desempenha o papel de um trompetista amargurado (papel fictício na história, até onde pude ler) revoltado e violento pelos traumas deixados por uma tragédia famíliar na infância, que o deixou imerso a sentimentos conflitantes e atitudes intempestivas.

Confesso ter ficado incomodado com algumas falas de seu personagem, naquelas onde profere palavras de blasfêmia a Deus, por "Ele" não o ter poupado da já citada tragédia famíliar.

Naquele momento me questionei se um trabalho de arte deveria ser defendido por um ator, filiado a uma denominação cristã, cuja personagem vaticina impropérios à pessoa de Deus.

Na segunda cena em que me senti chocado com o que ouvira, pensei em desistir de continuar a vê-lo, mas dei curso ao Filme, na expectativa de uma suposta redenção final do personagem, que ficou completamente distante disto.

Sou cinéfilo, e inclusive só não me matriculei depois de aprovado num vestibular de Cinema, pois fui orientado por Deus a não dar prosseguimento a este intento pessoal não gestado por Ele em meu coração. Sei que até a conclusão do curso, teria de enfrentar possivelmente alguns tipos de conflitos entre a arte com a fé que professo.

Minha visão pessoal é de que me recusaria a emprestar um possível talento artístico, inclusive se eu fosse um ator, num tipo de arte que não tratasse o Nome de Deus com a reverência e o temor que a Bíblia busca suscitar em nós.

E creio não existir campo neutro no âmbito de fé, pois o Deus da Bíblia não intentou apenas salvar os crentes, mas também ser Senhor de suas vidas.

E isto tudo que discorri me faz lembrar da seguinte frase: "Eu não tenho medo do fracasso. Tenho medo de ter sucesso em coisas que não importam para o meu Senhor." - William Carey

E o pior é ter sucesso em algo que não intentou a glória de Deus !

Para não concluir com as minhas palavras, termino este texto citando as Escrituras:

"Êxodo 20:7 Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão"

"1 Coríntios 10:31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus. 32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus"
Recife - PE
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