Palavra do leitor
- 21 de agosto de 2012
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A verdade que humilha e o Jesus que salva
O evangelho humilha o homem. Qualquer acordo fora desta verdade se constitui uma mentira. Por isso costumo chamar as várias formas de evangelhos, produtos de uma hermenêutica situacional, de uma miséria, mesmo sendo o evangelho da prosperidade.
Fala-se numa possível reevangelização da Europa “fria”, mas qual será a proposta? O tema continua quente: “Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus”. É justamente neste ponto que a mensagem torna-se indigerível
Acredito que seja esta a razão pela qual os pensadores racionalistas e iluministas, os filósofos, como Kant, trabalharam muito no sentido de invalidar totalmente a proposta da revelação bíblica. E por não conseguir, atribuíram-lhe a qualidade de um código ético- moral necessário, mas sempre passando por Jesus como um fator abstrato, ignorando-o. Compreendo a dificuldade; mas como refutar a verdade, ainda que ela nos humilhe?
Se eu fosse obrigado a demonstrar isso, faria de maneira desordenada (falo da ordem cronológica dos fatos) e sem referência, apenas a bíblia, posto que minha perspectiva aqui seja duma cosmo visão escriturística. Também traria três belos exemplos me servindo da alegoria: a primeira, em nome do pai; a segunda, em nome do filho; e a terceira em nome do espírito santo.
O primeiro exemplo aqui é o de Nicodemos, o príncipe dos Judeus. Mesmo com todo o privilégio conseguido, Jesus o ensinou: “tem que nascer de novo”. Cá entre nós, senhores, isso é uma humilhação. Depois vem o jovem rico. Pode representar outra classe de pessoas, o subtítulo da passagem já nos diz... Jesus o recebe, chega a amá-lo, mas dá a sentença: vá, venda tudo o que tens e terás um galardão no céu. Isso aqui é outra paulada. O camarada pensou estar sossegado na consciência dele, talvez pensasse: não roubei, ou se roubei isso é normal, aliás, ser esperto é uma virtude; se dar bem é curso natural da vida e a natureza é predatória mesmo... mas não passou na vara de medir. Finalmente, o escriba, que poderia estar simbolizando aqui a sabedoria humana, a ciência, e quem sabe até a razão humana também. Pergunta então querendo experimentar Jesus:
- Mestre quem é o meu próximo?
Ao que Jesus o responde: - O menos improvável.
A essas alturas o escriba e os outros três, que compõe essas classes aqui representadas, já estavam dos avessos experimentaram um pouco de vinagre em suas vísceras. É exatamente o que acontece hoje. Continua indigesto; o único evangelho que salva o homem, é também o que o humilha.
A mensagem continua "quente": Arrependei-vos, porque é chegado o reino de Deus, ou o Reino dos céus, como queriam. Isso se constitui um problema, uma barreira uma vez que o homem ultramoderno traz em sua natureza a mesma essência de sempre, e com a agravante de seus deuses modernos produzirem respostas bem mais contundentes de que não há necessidade do outro Deus, ao passo que a igreja de hoje está muito mais enfraquecida que outrora, em sua raiz e natureza também. O sincretismo e a sedução do mundo enfraqueceram sua mensagem. O evangelho de verdade vai humilhar e nunca exaltar o homem, para que este seja salvo.
Mas lembrem-se: Leia-se qualquer um dos evangelhos a partir dos montes da Galiléia dos gentios, e depois do Jesus ressurreto.
Nossa leitura não é de um Deus tribal, mas de um Jesus Deus universal e que procura o homem por meio do evangelho a quem queira responder ao seu amor.
Esse Deus eu não adoro e não sirvo mesmo que queira.Vivo por seu favor.
Fala-se numa possível reevangelização da Europa “fria”, mas qual será a proposta? O tema continua quente: “Arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus”. É justamente neste ponto que a mensagem torna-se indigerível
Acredito que seja esta a razão pela qual os pensadores racionalistas e iluministas, os filósofos, como Kant, trabalharam muito no sentido de invalidar totalmente a proposta da revelação bíblica. E por não conseguir, atribuíram-lhe a qualidade de um código ético- moral necessário, mas sempre passando por Jesus como um fator abstrato, ignorando-o. Compreendo a dificuldade; mas como refutar a verdade, ainda que ela nos humilhe?
Se eu fosse obrigado a demonstrar isso, faria de maneira desordenada (falo da ordem cronológica dos fatos) e sem referência, apenas a bíblia, posto que minha perspectiva aqui seja duma cosmo visão escriturística. Também traria três belos exemplos me servindo da alegoria: a primeira, em nome do pai; a segunda, em nome do filho; e a terceira em nome do espírito santo.
O primeiro exemplo aqui é o de Nicodemos, o príncipe dos Judeus. Mesmo com todo o privilégio conseguido, Jesus o ensinou: “tem que nascer de novo”. Cá entre nós, senhores, isso é uma humilhação. Depois vem o jovem rico. Pode representar outra classe de pessoas, o subtítulo da passagem já nos diz... Jesus o recebe, chega a amá-lo, mas dá a sentença: vá, venda tudo o que tens e terás um galardão no céu. Isso aqui é outra paulada. O camarada pensou estar sossegado na consciência dele, talvez pensasse: não roubei, ou se roubei isso é normal, aliás, ser esperto é uma virtude; se dar bem é curso natural da vida e a natureza é predatória mesmo... mas não passou na vara de medir. Finalmente, o escriba, que poderia estar simbolizando aqui a sabedoria humana, a ciência, e quem sabe até a razão humana também. Pergunta então querendo experimentar Jesus:
- Mestre quem é o meu próximo?
Ao que Jesus o responde: - O menos improvável.
A essas alturas o escriba e os outros três, que compõe essas classes aqui representadas, já estavam dos avessos experimentaram um pouco de vinagre em suas vísceras. É exatamente o que acontece hoje. Continua indigesto; o único evangelho que salva o homem, é também o que o humilha.
A mensagem continua "quente": Arrependei-vos, porque é chegado o reino de Deus, ou o Reino dos céus, como queriam. Isso se constitui um problema, uma barreira uma vez que o homem ultramoderno traz em sua natureza a mesma essência de sempre, e com a agravante de seus deuses modernos produzirem respostas bem mais contundentes de que não há necessidade do outro Deus, ao passo que a igreja de hoje está muito mais enfraquecida que outrora, em sua raiz e natureza também. O sincretismo e a sedução do mundo enfraqueceram sua mensagem. O evangelho de verdade vai humilhar e nunca exaltar o homem, para que este seja salvo.
Mas lembrem-se: Leia-se qualquer um dos evangelhos a partir dos montes da Galiléia dos gentios, e depois do Jesus ressurreto.
Nossa leitura não é de um Deus tribal, mas de um Jesus Deus universal e que procura o homem por meio do evangelho a quem queira responder ao seu amor.
Esse Deus eu não adoro e não sirvo mesmo que queira.Vivo por seu favor.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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