Palavra do leitor
- 15 de março de 2016
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A verdade e a condução coercitiva de Lula
No dia 04/03, o professor Botino, em entrevista na Globo News, afirmou ser ilegal a condução coercitiva do ex-presidente Lula e ingênuo esperar que de um depoimento se colham provas contra um suspeito que tem o direito de se calar. O professor tem uma dose de razão e sua segunda observação motivou a reflexão que segue.
Se a própria lei faculta ao acusado calar-se ante o Estado, por que um delegado ou outra autoridade insistem tanto em uma pergunta aparentemente inútil? Por que perguntam explicitamente: Você fez isso? Cometeu tal crime?
De fato, é muita inocência pensar que a autoridade espera que o investigado lhe dê provas do crime. Também, é muita tolice supor que a autoridade inquiridora seja capaz de arrancar a verdade do suspeito, que além de poder se calar, se cerca de advogados e de uma série de outros direitos pró-réu. A pergunta é feita, e sempre a é, tão somente com dois objetivos legados pelo cristianismo. Primeiro, testar e saber o caráter do suspeito. Se ele é mentiroso ou não. Segundo, dar uma oportunidade digna e honrosa de dizer a verdade, de retratara-se e de arrepender-se.
Disso decorrem também três coisas. Primeiro, quem fala a verdade não tem o que temer ou esconder. Segundo, quem se cala, normalmente se cala para não se tornar um mentiroso descarado a ponto de mentir sub judice (literalmente sob juramento). Terceiro, eventualmente alguns se arrependem e falam a verdade. (O que pode ser ou não o caso dos delatores da Lava Jato.)
Fato é que foi exatamente por essa razão que Deus perguntou a Caim: Onde está teu irmão? Ao desconversar, Caim, ao se caráter de assassino e invejoso, acrescentou o de mentiroso. Deus espera a verdade e dá oportunidade ao arrependimento. Nossa herança cultural de Cristo e da Bíblia faz o mesmo em nossos interrogatórios judiciais. Ambos, Deus e a Justiça com J maiúsculo, consideram a mentira tão ou mais grave que o crime praticado.
Não é sem razão que há um crucifixo nas salas de audiências. E em países mais sérios autoridades que mentem são imediatamente destituídas. E ante o tribunal de Cristo, que direito terão os pecadores de se calarem ante seus crimes estampados pela verdade?
Cedo ou tarde saberemos se Lula é mentiroso e descarado, ou se é o mais honesto e injustiçado dos homens.
Que prevaleça a verdade.
Disse Jesus: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32).
Se a própria lei faculta ao acusado calar-se ante o Estado, por que um delegado ou outra autoridade insistem tanto em uma pergunta aparentemente inútil? Por que perguntam explicitamente: Você fez isso? Cometeu tal crime?
De fato, é muita inocência pensar que a autoridade espera que o investigado lhe dê provas do crime. Também, é muita tolice supor que a autoridade inquiridora seja capaz de arrancar a verdade do suspeito, que além de poder se calar, se cerca de advogados e de uma série de outros direitos pró-réu. A pergunta é feita, e sempre a é, tão somente com dois objetivos legados pelo cristianismo. Primeiro, testar e saber o caráter do suspeito. Se ele é mentiroso ou não. Segundo, dar uma oportunidade digna e honrosa de dizer a verdade, de retratara-se e de arrepender-se.
Disso decorrem também três coisas. Primeiro, quem fala a verdade não tem o que temer ou esconder. Segundo, quem se cala, normalmente se cala para não se tornar um mentiroso descarado a ponto de mentir sub judice (literalmente sob juramento). Terceiro, eventualmente alguns se arrependem e falam a verdade. (O que pode ser ou não o caso dos delatores da Lava Jato.)
Fato é que foi exatamente por essa razão que Deus perguntou a Caim: Onde está teu irmão? Ao desconversar, Caim, ao se caráter de assassino e invejoso, acrescentou o de mentiroso. Deus espera a verdade e dá oportunidade ao arrependimento. Nossa herança cultural de Cristo e da Bíblia faz o mesmo em nossos interrogatórios judiciais. Ambos, Deus e a Justiça com J maiúsculo, consideram a mentira tão ou mais grave que o crime praticado.
Não é sem razão que há um crucifixo nas salas de audiências. E em países mais sérios autoridades que mentem são imediatamente destituídas. E ante o tribunal de Cristo, que direito terão os pecadores de se calarem ante seus crimes estampados pela verdade?
Cedo ou tarde saberemos se Lula é mentiroso e descarado, ou se é o mais honesto e injustiçado dos homens.
Que prevaleça a verdade.
Disse Jesus: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32).
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