Palavra do leitor
- 05 de julho de 2013
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A Torre de Babel
É bem possível que os homens quisessem fazer a torre de Babel para ficar mais perto do céu. Hoje, com espaçonaves que vão à lua, com o avanço da ciência, imaginar que a construção da torre poderia atingir o céu parece uma grande bobagem, mas vamos analisar alguns detalhes do texto.
A narração sugere que um grupo de nômades cansado de viajar encontra uma planície maravilhosa para morar e se organiza planejando a construção de uma torre. Não há nada de errado em construir uma torre, mas a finalidade era dar celebridade aos construtores, em detrimento da Glória de Deus. “Façamos uma torre e tornemos o nosso nome célebre”. Esse grupo não é tão ingênuo, pois quer a adoração para si. A ordem da adoração se inverteu. Célebre seria o nome do povo, e não o de Deus. O apóstolo Paulo, entendendo que o nome de Deus é que merece a exaltação, assim expressou: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente.” Rm 11.36 .
Confesso que estou assustado com as adorações que tenho visto por aí. Pessoas promovem a adoração de si mesmas e do que fazem. Muitas celebrações apontam mais para os que persuadem do que para o criador. Estou até com medo, pois, em Babel, quando o povo desejou que o seu nome fosse célebre a confusão de línguas veio como punição. Já não se fala mais a mesma língua entre os evangélicos de nossa época. A confusão já se instalou. Em nome do evangelho, se busca dinheiro, poder, fama e status. A mensagem esclarecedora de que o homem é pecador e precisa de arrependimento e perdão já está fora de moda. Em Babel, Deus interveio nas atitudes egoísticas e mudou o foco. Salomão declarou seu egoísmo quando disse várias vezes: “fiz para mim” Ec 2.4-10 e conclui dizendo que tudo era vaidade: “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”. Ec. 2.11.
Nada de errado em construir torres, possuir a terra e ter os queridos em harmonia, mas se esse ajuntamento pender para a acomodação, e se a adoração a Deus cair no esquecimento, sua intervenção pode acontecer em tempo não esperado. Jesus disse que onde está o tesouro também está o coração. Se tivéssemos que fazer uma pesquisa e perguntar onde está o nosso coração, qual seria a resposta? Em Babel, o coração do povo estava na exaltação do próprio nome e nos seus projetos incoerentes. Salomão declarou que estava voltado para si. E nós? Estamos voltados para os grandes projetos que enaltecem o ser humano e sua celebração em detrimento a Deus, ou voltados para Deus? Que Deus nos ajude a pensar como Paulo: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém.” Rm 11.36.
A narração sugere que um grupo de nômades cansado de viajar encontra uma planície maravilhosa para morar e se organiza planejando a construção de uma torre. Não há nada de errado em construir uma torre, mas a finalidade era dar celebridade aos construtores, em detrimento da Glória de Deus. “Façamos uma torre e tornemos o nosso nome célebre”. Esse grupo não é tão ingênuo, pois quer a adoração para si. A ordem da adoração se inverteu. Célebre seria o nome do povo, e não o de Deus. O apóstolo Paulo, entendendo que o nome de Deus é que merece a exaltação, assim expressou: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente.” Rm 11.36 .
Confesso que estou assustado com as adorações que tenho visto por aí. Pessoas promovem a adoração de si mesmas e do que fazem. Muitas celebrações apontam mais para os que persuadem do que para o criador. Estou até com medo, pois, em Babel, quando o povo desejou que o seu nome fosse célebre a confusão de línguas veio como punição. Já não se fala mais a mesma língua entre os evangélicos de nossa época. A confusão já se instalou. Em nome do evangelho, se busca dinheiro, poder, fama e status. A mensagem esclarecedora de que o homem é pecador e precisa de arrependimento e perdão já está fora de moda. Em Babel, Deus interveio nas atitudes egoísticas e mudou o foco. Salomão declarou seu egoísmo quando disse várias vezes: “fiz para mim” Ec 2.4-10 e conclui dizendo que tudo era vaidade: “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”. Ec. 2.11.
Nada de errado em construir torres, possuir a terra e ter os queridos em harmonia, mas se esse ajuntamento pender para a acomodação, e se a adoração a Deus cair no esquecimento, sua intervenção pode acontecer em tempo não esperado. Jesus disse que onde está o tesouro também está o coração. Se tivéssemos que fazer uma pesquisa e perguntar onde está o nosso coração, qual seria a resposta? Em Babel, o coração do povo estava na exaltação do próprio nome e nos seus projetos incoerentes. Salomão declarou que estava voltado para si. E nós? Estamos voltados para os grandes projetos que enaltecem o ser humano e sua celebração em detrimento a Deus, ou voltados para Deus? Que Deus nos ajude a pensar como Paulo: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém.” Rm 11.36.
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