Palavra do leitor
- 24 de dezembro de 2012
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A tentação no deserto ou a constatação de uma verdade? e a Feliz reconciliação
O episódio da tentação no deserto, a princípio, nos remete aos estratagemas de satanás com o desígnio colocar a prova a identidade de Jesus. Vira e mexe, os púlpitos enfatizam a porfiosa postura adversária no que toca a persuadir Jesus a aceitar as apetecíveis propostas de poder, de domínio e de mando. Ora, atrevo - me a dizer se, porventura, fosse possível tal situação, a trajetória em direção a Cruz, sem sombra de dúvida, ficaria comprometida. Deve ser dito, vou além e observo na intenção ''adrede ou de propósito'' de Jesus no que se refere mostrar a matéria, por onde somos inclinados a uma existência de mortificação. Em outras palavras, o foco dos lances de satanás abarcavam açular a vontade, ou seja, o propulsor de nossas decisões e respostas. Não por menos, as expressões se me adorares, lograrás tais e tais benefícios. Muitas vezes interpretamos as articulações voltadas a alterar a rota de Jesus, como algo surpreendente; no entanto, representa uma vetusta e usadíssima manobra, a mesma que fez com que Adão e Eva creditassem na condição de serem o centro de tudo e de todos. Deveras, Jesus desnuda a relevância de experimentarmos uma profunda restauração do nosso ser e isto implica na reconciliação com o nosso Criador, sem culpa e condenação. De maneira sutilíssima, Jesus usa os próprios enredos de satanás a fim de apontar para o bojo das posturas adotadas pelos homens. Diga - se de passagem, por essas posturas, setenta milhões de pessoas, apenas para dizer os dados elencados, tiveram suas vidas abrupta e estupidamente ceifadas, na torpeza da segunda - guerra mundial. Não paro por aqui, revoluções teocráticas, guerras civis, embates urbanos pelo monopólio dos pontos de drogas, povos vitimados por genocídios e, expressamente, perco a conta de tantas atrocidades. De Hitler a Stalin, como também os mais recentes coadjuvantes de trilharem pelo solapar da vida. Alias, deveríamos perguntar se o cenário da tentação no deserto, lá no fundo, espelha a constatação de uma verdade, resumidamente, do quanto a nossa vontade pode ser o pomo de discórdias, em função de alcançar as oferendas da fantasia de controlar vidas.
Feliz reconciliação
O natal significa a decisão de Deus por estabelecer a reconciliação, através do encontro entre a face eterna e humana. Eis ai mais um natal, as cantatas, as peças teatrais, os cultos especiais se esparramam pelos mais diversos arraiais evangélicos, ortodoxos, protestantes, católicos... Se Jesus nasceu em 25 de Dezembro ou não, por ora, deixo essa demanda a ser arguida de lado. É bem verdade, o natal, conforme encontramos no sistema vigente e imperante, anela uma pletora de ideias e costumes a léguas de distância do sentido virginal desse momento. A grosso modo, a consumação da reconciliação, do abraço inestimável aos outrora tidos como inaceitáveis. Sem titubear, o natal não se encontra na árvore, ou no presépio, ou na manjedoura, ou no recém - nascido, ou no bom velhinho, ou na tresloucada fome de consumir e consumir.
Diametralmente oposto, o natal consolida a vida, semeia as relações com paz, com justiça e com alegria, aponta e fundamenta o destino, o motivo e o sentido de nossa existência, Cristo Jesus, sem nos alienar, sem nos lançar as cisternas de que há uma dívida a ser paga, sem nos tornar em caricaturas de uma predestinação acima de todos, sem nos engodar em ideologias estrambóticas ou furadas. Não e não, natal deve ser concebido como a feliz reconciliação entre eu e o próximo. Diga - se de passagem, a feliz reconciliação que me faz olhar para a vida, sem o caudilho ditatorial de uma fé coisificada, ou delimitar a fé a um jogo de sorte e azar, com inocência, coragem para recomeçar, com lágrimas, com inspiração, com o semelhante, com as boas - novas nas decisões do servir, do ouvir e do tolerar. Em tempos de uma geração movida por uma trajetória sem esperança, faz - se primordial retornarmos a feliz reconciliação e a propagarmos, no desdobrar de todos os ciclos do ano e, inclusive, sermos banhados por ela.
Feliz reconciliação
O natal significa a decisão de Deus por estabelecer a reconciliação, através do encontro entre a face eterna e humana. Eis ai mais um natal, as cantatas, as peças teatrais, os cultos especiais se esparramam pelos mais diversos arraiais evangélicos, ortodoxos, protestantes, católicos... Se Jesus nasceu em 25 de Dezembro ou não, por ora, deixo essa demanda a ser arguida de lado. É bem verdade, o natal, conforme encontramos no sistema vigente e imperante, anela uma pletora de ideias e costumes a léguas de distância do sentido virginal desse momento. A grosso modo, a consumação da reconciliação, do abraço inestimável aos outrora tidos como inaceitáveis. Sem titubear, o natal não se encontra na árvore, ou no presépio, ou na manjedoura, ou no recém - nascido, ou no bom velhinho, ou na tresloucada fome de consumir e consumir.
Diametralmente oposto, o natal consolida a vida, semeia as relações com paz, com justiça e com alegria, aponta e fundamenta o destino, o motivo e o sentido de nossa existência, Cristo Jesus, sem nos alienar, sem nos lançar as cisternas de que há uma dívida a ser paga, sem nos tornar em caricaturas de uma predestinação acima de todos, sem nos engodar em ideologias estrambóticas ou furadas. Não e não, natal deve ser concebido como a feliz reconciliação entre eu e o próximo. Diga - se de passagem, a feliz reconciliação que me faz olhar para a vida, sem o caudilho ditatorial de uma fé coisificada, ou delimitar a fé a um jogo de sorte e azar, com inocência, coragem para recomeçar, com lágrimas, com inspiração, com o semelhante, com as boas - novas nas decisões do servir, do ouvir e do tolerar. Em tempos de uma geração movida por uma trajetória sem esperança, faz - se primordial retornarmos a feliz reconciliação e a propagarmos, no desdobrar de todos os ciclos do ano e, inclusive, sermos banhados por ela.
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