Palavra do leitor
- 28 de abril de 2013
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A solidão humana e a companhia divina
“Volta-te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito” (Sl 25.16).
São poucos que, verdadeiramente, desejam permancecer sozinhos em suas vidas; que estão cônscios dos males que a solidão pode acarretar no dia-a-dia e, mesmo assim, não ligam. Recoheço: às vezes, é preciso se retirar, ficar sozinho por algum motivo específico, como Jesus fez (Mt 14.23). Todavia, a solidão humana não é e nem pode ser uma realidade duradoura e aceitável na vida, afinal, viu Deus que não era bom o homem estar sozinho e lhe fez uma auxiliadora idônea (Gn 2.18). Na Igreja, o Corpo que só pode existir com o auxílio de muitos membros (Ef 4.15-16), o mandamento é consolar e edificar uns aos outros, reciprocamente (1 Ts 5.11).
Destarte, lembro-me do ensino bíblico em Eclesiastes 4.9-12. Naquela ocasião Salomão reforçou o valor da companhia, amizade, união e, indiretamente, rechaçou a solidão. Melhor é serem dois do que um, disse o sábio. Por que? Se caírem, um levanta o companheiro. Se dois dormirem juntos, eles se aquentarão. Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Por outro lado, infelizmente o solitário tenta se aquentar no frio da solidão, mas, caindo, quem o levantará?
O pedido do salmista que se sente sozinho e aflito (Sl 25.16) é dirigido para alguém muito especial, que é o Senhor (Sl 25.1, 4, 6, 8, 10-11, 15), o seu Deus (Sl 25.2, 5, 22), a sua Salvação (Sl 25.5, 17-18, 20-22), o Misericordioso (Sl 25.6-7), o Bom e Reto (Sl 25.8), o Guia e Instrutor (Sl 25.9, 12) e, especialmente, íntimo daqueles que o temem (Sl 25.14). Se você se sente como Davi ore Àquele a quem o rei buscou em sua angústia.
A companhia divina é real, pode ser experimentada e é uma das grandes necessidades humanas. Não somos órfãos (Jo 14.18), o Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio (Sl 46.7, 11). Não foi a promessa do Filho do Homem estar conosco todos os dias até à consumação do século (Mt 28.20)? Por isso, irmão e irmã amados (as), não temamos, porque Ele é conosco. Não nos assombremos, porque Ele é o nosso Deus. Ele fortalece, ajuda e sustenta com a sua destra fiel (Is 41.10).
Eu sei. Pode ser extremamente difícil receber tais palavras e aplicá-las ao coração. A depressão, a falta de conversão, os corações amargurados, dentre outros fatores, não colaboram com o reconhecimento da Presença divina que nos guarda, evitando o mal (At 18.10). No entanto, as mesmas ricas e preciosas promessas divinas de ontem falam conosco hoje. São nosso alimento, o sustento do cristão: “Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (Gn 28.15).
Por isso, a melencólica solidão humana precisa ser tratada justamente com a certeza da companhia divina. Acrescentando ao que foi mencionado anteriormente e a muitas outras verdades nas Sagradas Escrituras, Deus faz que o solitário more em família (Sl 68.6) e tenha consigo, para sempre, o Outro Consolador (Jo 14.16). Ele não nos deixa e nem nos desampara (Js 1.5). Como Israel confiou (Sl 115.9), o novo Israel reconhece o Deus Triúno como seu amparo e auxílio (Hb 13.6).
Entenda: você não precisa se sentir sozinho. Deus está aqui. Conosco.
Texto retirado do blog Regulae Fidei - Regra de Fé
São poucos que, verdadeiramente, desejam permancecer sozinhos em suas vidas; que estão cônscios dos males que a solidão pode acarretar no dia-a-dia e, mesmo assim, não ligam. Recoheço: às vezes, é preciso se retirar, ficar sozinho por algum motivo específico, como Jesus fez (Mt 14.23). Todavia, a solidão humana não é e nem pode ser uma realidade duradoura e aceitável na vida, afinal, viu Deus que não era bom o homem estar sozinho e lhe fez uma auxiliadora idônea (Gn 2.18). Na Igreja, o Corpo que só pode existir com o auxílio de muitos membros (Ef 4.15-16), o mandamento é consolar e edificar uns aos outros, reciprocamente (1 Ts 5.11).
Destarte, lembro-me do ensino bíblico em Eclesiastes 4.9-12. Naquela ocasião Salomão reforçou o valor da companhia, amizade, união e, indiretamente, rechaçou a solidão. Melhor é serem dois do que um, disse o sábio. Por que? Se caírem, um levanta o companheiro. Se dois dormirem juntos, eles se aquentarão. Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Por outro lado, infelizmente o solitário tenta se aquentar no frio da solidão, mas, caindo, quem o levantará?
O pedido do salmista que se sente sozinho e aflito (Sl 25.16) é dirigido para alguém muito especial, que é o Senhor (Sl 25.1, 4, 6, 8, 10-11, 15), o seu Deus (Sl 25.2, 5, 22), a sua Salvação (Sl 25.5, 17-18, 20-22), o Misericordioso (Sl 25.6-7), o Bom e Reto (Sl 25.8), o Guia e Instrutor (Sl 25.9, 12) e, especialmente, íntimo daqueles que o temem (Sl 25.14). Se você se sente como Davi ore Àquele a quem o rei buscou em sua angústia.
A companhia divina é real, pode ser experimentada e é uma das grandes necessidades humanas. Não somos órfãos (Jo 14.18), o Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio (Sl 46.7, 11). Não foi a promessa do Filho do Homem estar conosco todos os dias até à consumação do século (Mt 28.20)? Por isso, irmão e irmã amados (as), não temamos, porque Ele é conosco. Não nos assombremos, porque Ele é o nosso Deus. Ele fortalece, ajuda e sustenta com a sua destra fiel (Is 41.10).
Eu sei. Pode ser extremamente difícil receber tais palavras e aplicá-las ao coração. A depressão, a falta de conversão, os corações amargurados, dentre outros fatores, não colaboram com o reconhecimento da Presença divina que nos guarda, evitando o mal (At 18.10). No entanto, as mesmas ricas e preciosas promessas divinas de ontem falam conosco hoje. São nosso alimento, o sustento do cristão: “Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (Gn 28.15).
Por isso, a melencólica solidão humana precisa ser tratada justamente com a certeza da companhia divina. Acrescentando ao que foi mencionado anteriormente e a muitas outras verdades nas Sagradas Escrituras, Deus faz que o solitário more em família (Sl 68.6) e tenha consigo, para sempre, o Outro Consolador (Jo 14.16). Ele não nos deixa e nem nos desampara (Js 1.5). Como Israel confiou (Sl 115.9), o novo Israel reconhece o Deus Triúno como seu amparo e auxílio (Hb 13.6).
Entenda: você não precisa se sentir sozinho. Deus está aqui. Conosco.
Texto retirado do blog Regulae Fidei - Regra de Fé
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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