Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2008
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A soberania de Deus na alegria e no sofrimento (Dt 32.39)
Há alguns dias o Senhor me proporcionou um dualidade de emoções. De um lado a alegria de poder celebrar a vida por ocasião do aniversário de um grande amigo, o Pb. Amadeu Miron (IPB Ermelino Matarazzo), e a gratidão a um Deus que usando de misericórdia preservou a sua vida física (desenganada pelos médicos). De outro lado a tristeza de saber que uma jovem crente, mãe de uma criança de 4 meses, irmã de um de nossos pastores, depois de sofrer e lutar pela vida não será mais vista sobre a Terra pois recebeu o chamado paterno para uma vida eterna ao lado de Cristo.
Como conciliar sentimentos aparentemente tão antagônicos é um desafio que a vida, como um grande palco, nos apresenta o tempo todo.
Se olharmos para as Escrituras veremos e creremos em um Deus que “tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si” (Isaías 53.4 e Mateus 8.16-17). É verdade que Ele durante seu ministério terreno curou vários tipos de doenças, pois veio para “pôr em liberdade os cativos” (Lucas 4.18); que enviou seus discípulos “a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir”, para “curar os enfermos que nela houver” (Lucas 10.1,9). Também é fato que a sua Igreja, em nome dEle, tem dado prosseguimento a esse ministério de cura (Marcos 16.17-18).
Todavia, nosso cotidiano mostra que nem todos os cristãos são curados. Nem todas as orações rogando ao Senhor cura são atendidas, pelo menos não na nossa perpesctiva.
Se isso é um fato, e realmente é, restam-nos algumas perguntas: por que Deus permite o sofrimento humano? Por que Deus cura uns e outros não? Por que Deus leva para si pessoas no frescor da juventude?
Vejamos três verdades sobre essa questão:
1 – Porque Deus quer – Ef. 1.11 – “Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade”
Deus não consulta ninguém para agir. Deus não precisa do conselho dos homens ou da aprovação deles. Deus não se submete ao escrutínio humano ou a ética das relações entre seres falíveis e limitados. Deus se movimenta por si só. Ele é auto-suficiente. Ele é sua própria fonte de justiça. Ele é o padrão. Ele é perfeito em todos os seus atos.
2 - Porque Deus deseja ser glorificado – Jo 11.4 – “Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para a morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.”
O que fazemos diariamente nos momentos de culto (privados e públicos) senão glorificando ao Deus que, contrariando todas as perspectivas da ciência, afinal ele é o Deus que segundo Isaías 44.25 “faz tornar atrás os sábios” , levanta do leito de enfermidade e de dor gente que já recebeu um sonoro não quanto a possibilidade de continuar vivendo? Sim, estamos cumprindo a palavra de Deus que diz o seguinte: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” – 1 Co 10.31
3 – Por que Deus quer que saibamos que somos dele tanto na morte como na vida – Rom 14.7 – “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.”
O mesmo apóstolo Paulo no capitulo 8 da mesma epístola aos Romanos afirma textualmente que nada pode nos separar do amor de Deus, nem a morte nem a vida inclusive. Somos do Senhor. Sua propriedade particular. Rebanho do seu pastoreio. Galhos da videira verdadeira. Gente que a despeito da miserabilidade herdada dos primeiros pais foi alcançada pela graça soberana e eletiva de Deus. Sem mérito. Sem honra. Sem nada. Gente do Senhor. A realidade que essa maravilhosa e incompreensível verdade apresenta deve ser sorvida como água para um sedento e pão para o faminto, um manjar que nos fortalece e impulsiona para uma vida de gratidão, santidade e serviço ao Deus que tudo pode e nos chama de seus.
Deus pode curar ou não. Suprir ou não. Só não pode deixar de ser Deus. Soberano e Senhor sobre tudo e sobre todos.
A Ele, pois toda a glória, hoje e eternamente. Amém.
Como conciliar sentimentos aparentemente tão antagônicos é um desafio que a vida, como um grande palco, nos apresenta o tempo todo.
Se olharmos para as Escrituras veremos e creremos em um Deus que “tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si” (Isaías 53.4 e Mateus 8.16-17). É verdade que Ele durante seu ministério terreno curou vários tipos de doenças, pois veio para “pôr em liberdade os cativos” (Lucas 4.18); que enviou seus discípulos “a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir”, para “curar os enfermos que nela houver” (Lucas 10.1,9). Também é fato que a sua Igreja, em nome dEle, tem dado prosseguimento a esse ministério de cura (Marcos 16.17-18).
Todavia, nosso cotidiano mostra que nem todos os cristãos são curados. Nem todas as orações rogando ao Senhor cura são atendidas, pelo menos não na nossa perpesctiva.
Se isso é um fato, e realmente é, restam-nos algumas perguntas: por que Deus permite o sofrimento humano? Por que Deus cura uns e outros não? Por que Deus leva para si pessoas no frescor da juventude?
Vejamos três verdades sobre essa questão:
1 – Porque Deus quer – Ef. 1.11 – “Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade”
Deus não consulta ninguém para agir. Deus não precisa do conselho dos homens ou da aprovação deles. Deus não se submete ao escrutínio humano ou a ética das relações entre seres falíveis e limitados. Deus se movimenta por si só. Ele é auto-suficiente. Ele é sua própria fonte de justiça. Ele é o padrão. Ele é perfeito em todos os seus atos.
2 - Porque Deus deseja ser glorificado – Jo 11.4 – “Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para a morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.”
O que fazemos diariamente nos momentos de culto (privados e públicos) senão glorificando ao Deus que, contrariando todas as perspectivas da ciência, afinal ele é o Deus que segundo Isaías 44.25 “faz tornar atrás os sábios” , levanta do leito de enfermidade e de dor gente que já recebeu um sonoro não quanto a possibilidade de continuar vivendo? Sim, estamos cumprindo a palavra de Deus que diz o seguinte: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” – 1 Co 10.31
3 – Por que Deus quer que saibamos que somos dele tanto na morte como na vida – Rom 14.7 – “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.”
O mesmo apóstolo Paulo no capitulo 8 da mesma epístola aos Romanos afirma textualmente que nada pode nos separar do amor de Deus, nem a morte nem a vida inclusive. Somos do Senhor. Sua propriedade particular. Rebanho do seu pastoreio. Galhos da videira verdadeira. Gente que a despeito da miserabilidade herdada dos primeiros pais foi alcançada pela graça soberana e eletiva de Deus. Sem mérito. Sem honra. Sem nada. Gente do Senhor. A realidade que essa maravilhosa e incompreensível verdade apresenta deve ser sorvida como água para um sedento e pão para o faminto, um manjar que nos fortalece e impulsiona para uma vida de gratidão, santidade e serviço ao Deus que tudo pode e nos chama de seus.
Deus pode curar ou não. Suprir ou não. Só não pode deixar de ser Deus. Soberano e Senhor sobre tudo e sobre todos.
A Ele, pois toda a glória, hoje e eternamente. Amém.
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