Palavra do leitor
- 03 de outubro de 2024
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A Síntese de Jesus
Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (Jo 14.6)
Foi Stanley Jones em seu livro O Caminho, publicado pela Editora Ultimato, quem me chamou a atenção para o fato de que precisamos mais de síntese do que de análise.
É evidente que o Cristo, ao responder seus discípulos para onde iria, aponta para três aspectos da alma humana: a vontade (em escolher o próprio caminho), a razão (em discernir o que é verdadeiro) e a emoção (em sentir e vivenciar o que a vida impõe).
Você caminha exercendo a força volitiva dos músculos das próprias pernas. É sua escolha, sua própria vontade, pela qual você se torna responsável.
Você não pode impedir que ideias e vozes diversas cheguem à sua mente. Mas você pode raciocinar e filtrar aquelas que são verdadeiras e assimilá-las, descartando as mentirosas.
Por último, seu coração bate de forma completamente involuntária, fazendo circular a vida que está no sangue. Processando assim sentimentos dos mais variados e de naturezas diversas, mas sempre espontâneos e autênticos.
Jesus é o Caminho, nós, os caminhantes. Ele é a Verdade, nós, suas testemunhas. Ele é a Vida, nós, os viventes.
A Alma do Cristo é o confluir dessas faculdades congruentes. Faculdades que nascem de sua natureza espiritual e manifestam por fim em seu corpo de forma integral.
Por isso, quando o filho pródigo cai em si, ele raciocina e se arrepende, ele muda de mentalidade. Suas emoções o fazem vislumbrar saudosamente a casa do pai. E seus pés o colocam no caminho de volta.
O que seduzira o filho a deixar a casa do pai fora a libertinagem, transvestida de liberdade: "Partiu para terra distante... vivendo dissolutamente". Ao transpor fronteiras ele torna-se empregado e perde sua condição de autônomo.
Ele concretiza a escassez que vivia em sua alma. "Dá-me a parte dos bens que me cabe". Ele não percebia a fartura em que vivia: "filho, tudo o que tenho é seu".
A volta não é algo espontâneo. Não é determinada por mais ninguém. Os sentimentos de escassez e miséria são reais, assim como as lembranças de um passado melhor e a vergonha e tristeza pelo pecado cometido. São todas emoções autênticas. Num primeiro momento não importa a natureza dessas emoções. Elas são dele. Elas refletem seu caráter, sua vida. O raciocínio que o leva a confabular uma barganha com o pai, para poder ser aceito, pelo menos, como um empregado é distorcido, mas assertivo. Por fim, é sua vontade que o coloca de pé rumo à casa do pai.
A síntese de Jesus não é o produto de forças conflitantes como uma tese e sua antítese. Não. Jesus une de forma integral e sadia os componentes inerentes à alma humana.
Quando o Cristão dá o passo inicial da fé, confessando Jesus como Senhor, ele se rende, e ao mesmo tempo, assume, pela primeira vez, o pleno e real controle de seu viver. Similarmente Deus também, exerce sua soberania sobre a vida desse indivíduo de forma até então nunca exercida, e ao mesmo tempo o liberta verdadeiramente.
Jesus sintetiza (une) terra e céus, físico e metafísico, humano e divino.
Só por meio dele temos a reunificação entre natureza e graça: o festivo retorno a Deus Pai.
Foi Stanley Jones em seu livro O Caminho, publicado pela Editora Ultimato, quem me chamou a atenção para o fato de que precisamos mais de síntese do que de análise.
É evidente que o Cristo, ao responder seus discípulos para onde iria, aponta para três aspectos da alma humana: a vontade (em escolher o próprio caminho), a razão (em discernir o que é verdadeiro) e a emoção (em sentir e vivenciar o que a vida impõe).
Você caminha exercendo a força volitiva dos músculos das próprias pernas. É sua escolha, sua própria vontade, pela qual você se torna responsável.
Você não pode impedir que ideias e vozes diversas cheguem à sua mente. Mas você pode raciocinar e filtrar aquelas que são verdadeiras e assimilá-las, descartando as mentirosas.
Por último, seu coração bate de forma completamente involuntária, fazendo circular a vida que está no sangue. Processando assim sentimentos dos mais variados e de naturezas diversas, mas sempre espontâneos e autênticos.
Jesus é o Caminho, nós, os caminhantes. Ele é a Verdade, nós, suas testemunhas. Ele é a Vida, nós, os viventes.
A Alma do Cristo é o confluir dessas faculdades congruentes. Faculdades que nascem de sua natureza espiritual e manifestam por fim em seu corpo de forma integral.
Por isso, quando o filho pródigo cai em si, ele raciocina e se arrepende, ele muda de mentalidade. Suas emoções o fazem vislumbrar saudosamente a casa do pai. E seus pés o colocam no caminho de volta.
O que seduzira o filho a deixar a casa do pai fora a libertinagem, transvestida de liberdade: "Partiu para terra distante... vivendo dissolutamente". Ao transpor fronteiras ele torna-se empregado e perde sua condição de autônomo.
Ele concretiza a escassez que vivia em sua alma. "Dá-me a parte dos bens que me cabe". Ele não percebia a fartura em que vivia: "filho, tudo o que tenho é seu".
A volta não é algo espontâneo. Não é determinada por mais ninguém. Os sentimentos de escassez e miséria são reais, assim como as lembranças de um passado melhor e a vergonha e tristeza pelo pecado cometido. São todas emoções autênticas. Num primeiro momento não importa a natureza dessas emoções. Elas são dele. Elas refletem seu caráter, sua vida. O raciocínio que o leva a confabular uma barganha com o pai, para poder ser aceito, pelo menos, como um empregado é distorcido, mas assertivo. Por fim, é sua vontade que o coloca de pé rumo à casa do pai.
A síntese de Jesus não é o produto de forças conflitantes como uma tese e sua antítese. Não. Jesus une de forma integral e sadia os componentes inerentes à alma humana.
Quando o Cristão dá o passo inicial da fé, confessando Jesus como Senhor, ele se rende, e ao mesmo tempo, assume, pela primeira vez, o pleno e real controle de seu viver. Similarmente Deus também, exerce sua soberania sobre a vida desse indivíduo de forma até então nunca exercida, e ao mesmo tempo o liberta verdadeiramente.
Jesus sintetiza (une) terra e céus, físico e metafísico, humano e divino.
Só por meio dele temos a reunificação entre natureza e graça: o festivo retorno a Deus Pai.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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