Palavra do leitor
- 09 de janeiro de 2022
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A Síndrome das Hidras nos Púlpitos
Texto de João 8. 31 a 32
Os púlpitos de muitas comunidades cristãs, seja de formação protestante reformada ou pentecostal histórica, não vou adentrar aos espaços de ordem neopentecostal, tem sido sutilmente invadidos por um compêndio de idéias nocivas e funestas. Anota-se, distantes dos princípios de dignidade, advindos do judaísmo, de liberdade de escolha e responsabilidade, advindos do cristianismo, além de colocar em xeque fundamentos inegociáveis da fé cristã. Cabe salientar, o emaranhado de pautas correlacionadas a derrubar verdades objetivas, claras e específicas, como, por exemplo, a mensagem central do evangelho voltado a redenção da pessoa humana e da salvação direcionado ao individuo.
Não por menos, valho-me das palavras pontuais do filósofo Ortega y Gasset, a qual usa a alcunha de ‘’era das massas’’, um período marcado por uma espécie de padronização e sistematização coletiva, a qual compromete todo o conceito de verdade e de conhecimento, de princípios e de valores. Para tais, observa-se os discursos do socioconstrutivismo e sua defesa de todas as mazelas sociais serem forjadas pela sociedade e, de nota, pela sociedade cristã, civilizada, liberal, democrática, branca e por ai vai. Atentemos para o esparramar do feminismo radical e sua leitura de ser o patriarcado bíblico um dos protagonistas de as mulheres serem tratadas como figuras diminutas. Isto sem falar das demais políticas teológicas voltados a validar a prevalência de direitos e privilégios, mesmo que seja necessário romper com a realidade. Destarte, torna-se nítido e notório frases de que Jesus veio trazer a igualdade social para todos, de que devemos nos abrir para uma dimensão de igualdade, de inclusão e de diversidade, dentro de uma perspectiva coletivista, igualitária, como se o evento da salvação atingisse o todo e não o individuo.
Ultimamente, fica estampado a proliferação de movimentos denominados de portadores do evangelho, compromissados com as pautas do pós modernismo progressista esquerdista, chafurdados na crença de ser a realidade subjetiva e, logo, os mandamentos contidos, por exemplo, nas escrituras sagradas idem, e, por conseguinte, aberta as mais intensas e variadas interpretações alinhadas a se adequarem aos dogmas inatacáveis do secularismo coletivista. Sem sombra de dúvida, são como a Hidra da mitologia grega, porque ao cortar uma de suas cabeças, outras surgem imediatamente.
Chego a dizer de que essas hidras também estão nos púlpitos, domingo a domingo, e agem como reconstrucionistas teológicos da Cruz de Cristo, com a finalidade de levantar uma igreja atrelada as crenças, as idéias, aos valores e numa anulação, com o pretenso discurso de uma nova abordagem dos ensinos bíblicos, de princípios norteadores da fé cristã a séculos. Atentemos como essas hidras que transitam pelos púlpitos, pelas redes midiáticas digitais testificam a adoção de meandros narrativos teológicos homogeneizados, estreitados, submetidos e ajustados as suas crenças. Basta tracejar os preconizadores de o Deus cristão ser pronunciado neutramente, como uma forma de rasgar com todos os ecos de uma suposta supremacia machista ou de preferência de um sexo ou de não levar em consideração as vertentes transgêneros, daqueles que se concebem como não binários, enfim, conclui-se o quanto as hidras perpetuam posições de crenças sem qualquer lastro cognitivo, configuradas por axiomas absurdos e por enfoques confusos.
Ora, evidentemente, devo participar e contestar os erros e equívocos daqueles eleitos a cargos eletivos, agora, registra-se uma abominação aos declarados conservadores e enraizados as tradições cristãs, como se fossem coniventes e cooptados a práticas fascistas, opressivas, perseguidoras de minorias, estúpidas, violentas e corrompidas. Deveras, esses movimentos radicais e reacionários camuflados de vanguardistas perambulam pelas igrejas e as infectam com enredos narrativos isolados e inconsistentes, sem atentar para o cabedal de conhecimento e de sabedoria oriundas de nossa dimensão protestante e reformada.
Nada disso, se não se amoldar as diretrizes dos radicalismos libertadores, não passa de bazófia ou zombaria. Decerto, as hidras estão em muitos púlpitos travestidos com a palatável teologia pós modernista do politicamente correto, pelo qual despencam mananciais de idéias e crenças funestas e deletérias ou maléficas e agem como o marimbondo caçador, a qual ao picar uma aranha, uma de suas presas favoritas, conduzindo-a, em estado de zumbi, para ser carcomida ou consumida por seus filhotes, sem esboçar qualquer reação. Quantos de nós não estão assim, consumidos por idéias e crenças mais engajadas a virar a fé cristã do avesso ou a desconstruir totalmente.
Por fim, as Hidras nos púlpitos se estribam no desaguar insistente de idéias e crenças, como o antídoto para a salvação da humanidade, quando a redenção da pessoa humana se torna e é a proposta das notícias boas.
Os púlpitos de muitas comunidades cristãs, seja de formação protestante reformada ou pentecostal histórica, não vou adentrar aos espaços de ordem neopentecostal, tem sido sutilmente invadidos por um compêndio de idéias nocivas e funestas. Anota-se, distantes dos princípios de dignidade, advindos do judaísmo, de liberdade de escolha e responsabilidade, advindos do cristianismo, além de colocar em xeque fundamentos inegociáveis da fé cristã. Cabe salientar, o emaranhado de pautas correlacionadas a derrubar verdades objetivas, claras e específicas, como, por exemplo, a mensagem central do evangelho voltado a redenção da pessoa humana e da salvação direcionado ao individuo.
Não por menos, valho-me das palavras pontuais do filósofo Ortega y Gasset, a qual usa a alcunha de ‘’era das massas’’, um período marcado por uma espécie de padronização e sistematização coletiva, a qual compromete todo o conceito de verdade e de conhecimento, de princípios e de valores. Para tais, observa-se os discursos do socioconstrutivismo e sua defesa de todas as mazelas sociais serem forjadas pela sociedade e, de nota, pela sociedade cristã, civilizada, liberal, democrática, branca e por ai vai. Atentemos para o esparramar do feminismo radical e sua leitura de ser o patriarcado bíblico um dos protagonistas de as mulheres serem tratadas como figuras diminutas. Isto sem falar das demais políticas teológicas voltados a validar a prevalência de direitos e privilégios, mesmo que seja necessário romper com a realidade. Destarte, torna-se nítido e notório frases de que Jesus veio trazer a igualdade social para todos, de que devemos nos abrir para uma dimensão de igualdade, de inclusão e de diversidade, dentro de uma perspectiva coletivista, igualitária, como se o evento da salvação atingisse o todo e não o individuo.
Ultimamente, fica estampado a proliferação de movimentos denominados de portadores do evangelho, compromissados com as pautas do pós modernismo progressista esquerdista, chafurdados na crença de ser a realidade subjetiva e, logo, os mandamentos contidos, por exemplo, nas escrituras sagradas idem, e, por conseguinte, aberta as mais intensas e variadas interpretações alinhadas a se adequarem aos dogmas inatacáveis do secularismo coletivista. Sem sombra de dúvida, são como a Hidra da mitologia grega, porque ao cortar uma de suas cabeças, outras surgem imediatamente.
Chego a dizer de que essas hidras também estão nos púlpitos, domingo a domingo, e agem como reconstrucionistas teológicos da Cruz de Cristo, com a finalidade de levantar uma igreja atrelada as crenças, as idéias, aos valores e numa anulação, com o pretenso discurso de uma nova abordagem dos ensinos bíblicos, de princípios norteadores da fé cristã a séculos. Atentemos como essas hidras que transitam pelos púlpitos, pelas redes midiáticas digitais testificam a adoção de meandros narrativos teológicos homogeneizados, estreitados, submetidos e ajustados as suas crenças. Basta tracejar os preconizadores de o Deus cristão ser pronunciado neutramente, como uma forma de rasgar com todos os ecos de uma suposta supremacia machista ou de preferência de um sexo ou de não levar em consideração as vertentes transgêneros, daqueles que se concebem como não binários, enfim, conclui-se o quanto as hidras perpetuam posições de crenças sem qualquer lastro cognitivo, configuradas por axiomas absurdos e por enfoques confusos.
Ora, evidentemente, devo participar e contestar os erros e equívocos daqueles eleitos a cargos eletivos, agora, registra-se uma abominação aos declarados conservadores e enraizados as tradições cristãs, como se fossem coniventes e cooptados a práticas fascistas, opressivas, perseguidoras de minorias, estúpidas, violentas e corrompidas. Deveras, esses movimentos radicais e reacionários camuflados de vanguardistas perambulam pelas igrejas e as infectam com enredos narrativos isolados e inconsistentes, sem atentar para o cabedal de conhecimento e de sabedoria oriundas de nossa dimensão protestante e reformada.
Nada disso, se não se amoldar as diretrizes dos radicalismos libertadores, não passa de bazófia ou zombaria. Decerto, as hidras estão em muitos púlpitos travestidos com a palatável teologia pós modernista do politicamente correto, pelo qual despencam mananciais de idéias e crenças funestas e deletérias ou maléficas e agem como o marimbondo caçador, a qual ao picar uma aranha, uma de suas presas favoritas, conduzindo-a, em estado de zumbi, para ser carcomida ou consumida por seus filhotes, sem esboçar qualquer reação. Quantos de nós não estão assim, consumidos por idéias e crenças mais engajadas a virar a fé cristã do avesso ou a desconstruir totalmente.
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