Palavra do leitor
- 24 de junho de 2015
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A simplicidade do Evangelho – Parte 1
Sábado passado tivemos nossa reunião mensal de Ceia, ou seja, para o povo protestante o Culto de Santa Ceia, o que é para os católicos a eucaristia. Uma reunião onde os participantes são deparados com dois elementos, o pão e o vinho, no caso para a maioria dos protestantes, o suco de uva. Pão e uva, dois símbolos do cristianismo, embora se realmente são ou apenas representam o corpo e o sangue de Cristo é uma conversa para outro momento. Mas o que vale a pena ressaltar é a importância desses dois elementos.
Decorrida a reunião, leitura bíblica, louvores, ofertas, e por fim o momento da celebração da Ceia do Senhor. Após orar pelo pão, quando partido e distribuído a todos os presentes, me deparo segurando um simples pedaço de pão na minha mão. Na verdade um pedacinho de pão, basicamente feito de farinha de trigo, etc., que na qual possui um significado de mais de dois mil anos.
Jesus Cristo escolheu algo muito simples para testificar que seu corpo seria rasgado para o resgate de muitos. Tinha inúmeras opções para algo de tamanha importância, o templo de Jerusalém, os itens das vestes sacerdotais, os rolos contendo os textos da lei e dos profetas, ouro, prata, ou que sabe um perfume muito raro como aquele que foi derramado sobre ele, enfim, um pão é muito pequeno em relação a sua significância em relação a tantas coisas com valor alto para aquela época.
Nesse fato, de um pão trazer uma revelação tão grande sobre a maior obra de Deus para com os homens, me deparo com a assustadora simplicidade do Evangelho do Reino Deus. Nada mais simples do que um pedaço de pão na mão, e acima de tudo um pão sem fermento, feito basicamente de água, sal e farinha de trigo. Não há nada de belo ou incrementado num pedaço de pão, pois é apenas um pedaço de pão.
Esta simplicidade do Evangelho destoa drasticamente com as aparentes manifestações da divindade em nossos dias. Cada um quer trazer o mais sofisticado, o mais glamoroso (ou glamouroso), o mais brilhante, o mais inédito, esquecendo-se completamente que de um simples rito de páscoa, o Filho de Deus toma nas mãos um pão, reparte entre eles e diz: “...Tomai, comei, isto é o meu corpo.” (Mt 26.20 ARC). Sem mistério algum, sem alarde ou anúncio publicitário, um simples pedaço de pão se torna um dois maiores elementos da liturgia cristã.
Sim, o Evangelho do Reino de Deus é muito simples, mas não é banal ou fútil; é graciosamente oferecido, mas não é de graça, pois custou o sangue do próprio Deus; o pão e o vinho foi o anúncio de uma morte que hoje nos trás vida e vida com abundância.
São essas pequeníssimas coisas que fazem do Evangelho o agente transformador de vida, ao contrário do requinte da religiosidade árida, a simplicidade do partir do pão ultrapassa gerações e gerações, sem perder ou acrescentar nada, pois quando assim se faz, remover ou acrescentar, perde-se o verdadeiro sentido de seu existir.
Decorrida a reunião, leitura bíblica, louvores, ofertas, e por fim o momento da celebração da Ceia do Senhor. Após orar pelo pão, quando partido e distribuído a todos os presentes, me deparo segurando um simples pedaço de pão na minha mão. Na verdade um pedacinho de pão, basicamente feito de farinha de trigo, etc., que na qual possui um significado de mais de dois mil anos.
Jesus Cristo escolheu algo muito simples para testificar que seu corpo seria rasgado para o resgate de muitos. Tinha inúmeras opções para algo de tamanha importância, o templo de Jerusalém, os itens das vestes sacerdotais, os rolos contendo os textos da lei e dos profetas, ouro, prata, ou que sabe um perfume muito raro como aquele que foi derramado sobre ele, enfim, um pão é muito pequeno em relação a sua significância em relação a tantas coisas com valor alto para aquela época.
Nesse fato, de um pão trazer uma revelação tão grande sobre a maior obra de Deus para com os homens, me deparo com a assustadora simplicidade do Evangelho do Reino Deus. Nada mais simples do que um pedaço de pão na mão, e acima de tudo um pão sem fermento, feito basicamente de água, sal e farinha de trigo. Não há nada de belo ou incrementado num pedaço de pão, pois é apenas um pedaço de pão.
Esta simplicidade do Evangelho destoa drasticamente com as aparentes manifestações da divindade em nossos dias. Cada um quer trazer o mais sofisticado, o mais glamoroso (ou glamouroso), o mais brilhante, o mais inédito, esquecendo-se completamente que de um simples rito de páscoa, o Filho de Deus toma nas mãos um pão, reparte entre eles e diz: “...Tomai, comei, isto é o meu corpo.” (Mt 26.20 ARC). Sem mistério algum, sem alarde ou anúncio publicitário, um simples pedaço de pão se torna um dois maiores elementos da liturgia cristã.
Sim, o Evangelho do Reino de Deus é muito simples, mas não é banal ou fútil; é graciosamente oferecido, mas não é de graça, pois custou o sangue do próprio Deus; o pão e o vinho foi o anúncio de uma morte que hoje nos trás vida e vida com abundância.
São essas pequeníssimas coisas que fazem do Evangelho o agente transformador de vida, ao contrário do requinte da religiosidade árida, a simplicidade do partir do pão ultrapassa gerações e gerações, sem perder ou acrescentar nada, pois quando assim se faz, remover ou acrescentar, perde-se o verdadeiro sentido de seu existir.
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