A serpente e o vagalume

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Conta-se que uma serpente, por três dias consecutivos, perseguiu um vagalume. Passado este tempo, o vagalume, sem nenhuma força para continuar fugindo, parou e, antes de ser engolido, dirigiu algumas palavras à serpente, a qual, apesar do completo domínio da situação, dispôs-se a respondê-lo. Eis o pequeno diálogo:

-Dona serpente, fiz algo contra a senhora?
-Não... Respondeu a serpente.
-Dona serpente, faço parte da sua cadeia alimentar?
-Não... Também foi a sua segunda resposta.
-Por qual razão a senhora vai me engolir?
-O fato é que não suporto ver você brilhar! - Respondeu a serpente.

Esta história simboliza muito bem um sentimento humano que é bastante nocivo: a inveja.

Todavia, transpondo esta história para a realidade do mundo espiritual e, usando o exemplo bíblico, vimos a investida da serpente no início da criação (leia o livro de Gênesis), que militou contra a obra mais perfeita de Deus, o homem, induzindo-o ao pecado, trazendo implicações devastadoras sobre toda a raça humana.

Com Jesus, o segundo Adão, a investida da serpente não foi menos maligna, mas a completa obediência do Filho ao Pai, permitiu ao nosso Senhor triunfar sobre as forças das trevas.

A morte de Jesus na cruz, representou uma entrega voluntária para propiciar a salvação eterna a todos os que creem em seu sacrifício vicário.

Embora algumas vezes possamos nos sentir parecidos com o vagalume, não devemos temer os ataques do inimigo, pois o Senhor Jesus é o nosso fiel protetor.

"... o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca" (1 João 5: 18b).

Nas horas em que formos tentados pelo inimigo, sigamos a seguinte recomendação bíblica: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7)

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Opinião do leitor