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Palavra do leitor

A seriedade com Deus!

Dando continuidade ao artigo/estudo da semana anterior - vide Levando Deus a sério - postado em 01.04.2023, no qual procurei dar prioridade às Palavras do Senhor Jesus, vou prosseguir mencionando, especialmente, as orientações deixadas pelo Mestre, no Sermão do Monte, capítulo 6 do evangelho de Mateus.

Embora, nesse episódio, os seguidores do Senhor Jesus, ainda, não fossem chamados de "cristãos" - isso só se deu em Antioquia, após sua morte - para facilidade do entendimento vou tratá-los aqui de cristãos:

"Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos" (Atos 11. 26.b).

O Senhor Jesus discorreu, nas citações abaixo, a respeito do nosso "modus vivendi", ou seja, a respeito da nossa postura, como cristãos, diante do mundo, na prática de atos de fé, atos de justiça:

• "Ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz tua mão direita" (Mateus 6. 3);

• "Quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (v. 6);

• "Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (v. 18).

Parece-me claro que a recomendação, aos cristãos, é de "discrição", "recato", "reserva", "modéstia", "anonimato até" em nossos atos de fé, que o editor bíblico (versão ARA da SBB) intitulou de "Prática de Justiça".

Há que haver seriedade, sinceridade e, principalmente, obediência entre nós, os cristãos, e nosso Deus e Pai, que vê em secreto, isto é, que sabe, previamente, de todas as nossas ações quer para o bem, quer para o mal [Deus é onisciente] – dispensando, assim, nossas demonstrações públicas, nossos "anúncios" diante dos que nos observam.

Ele nos repreende com duras palavras, abaixo comentadas, no uso da sua Autoridade e Soberania como Deus Filho, que veio ao mundo dar a sua vida em nosso lugar; assim "Ele se tornou o Autor da Salvação dos que lhe obedecem" (Hebreus 5. 9).

- Quanto à questão da caridade, Ele não aprova a "ajuda ao próximo" feita com "exibição", como que "tocando trombeta" diante de terceiros, como fazem os hipócritas, tanto nas ruas quanto nas sinagogas [nos templos]; assim o fazem para serem glorificados pelas pessoas, disse o Senhor.

- Desaprova o Senhor, quanto à oração, os que Ele, também, denominou de hipócritas, que gostam de fazer suas orações de pé nas sinagogas e nos cantos das praças para serem vistos e ouvidos pelos que estão por perto.

O Senhor Jesus, também aqui, desaprova orações longas, com vãs repetições na presunção de que assim seremos ouvidos – as orações devem ser objetivas e claras [inteligíveis]; devemos nos lembrar que, nas orações, estamos falando [tão somente] com Deus e não mandando "recados" àqueles que nos ouvem.

- No que diz respeito ao jejum, desconsidera Ele o fazê-lo parecendo contristado como procedem [outra vez] os hipócritas, que desfiguram o rosto a fim de parecer ao próximo que se submetem a "sacrifícios".

Com o surgimento das "redes sociais" não é aconselhável fazer delas uma espécie de "balcão de anúncios" dos nossos procedimentos espirituais, dos nossos atos de fé:

- "ó vou orar, ó estou orando, ó estou jejuando, ó doei um prato de alimentos [ou uma cesta básica], ó vou levantar de madrugada para interceder por este, esse ou aquele" etc.

Creio que o anonimato sempre é prudente, desejável, aconselhável, e, sobretudo, agradável aos ouvidos de Deus e tão somente à audição d’ Ele – "importa agradar [obedecer] a Deus e não aos homens", disse Pedro em outro contexto (Atos 5. 29).

As redes sociais, inexistentes à época, eram os discursos proferidos nos cantos das praças, bem como nos recintos das Sinagogas; exemplo disso é a palavra do fariseu, contada pelo Senhor Jesus na "Parábola do fariseu e do publicano"; condenou Ele referido homem, que se gabava de seus grandes feitos, dizendo:

"Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho" (Lucas 18. 11-12).

Já o publicano, aprovado pelo Senhor Jesus, assim procedeu: "em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (v. 13).

O Senhor Jesus, soberanamente, concluiu: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" (v. 14).

Complementou, ainda, o Senhor Jesus: "Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muitos apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes; os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo" (Lucas 20. 46-47).
São Paulo - SP
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