Palavra do leitor
- 19 de julho de 2010
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A Santa Ceia do Senhor
A Santa Ceia é uma das ordenanças ou sacramentos que o Senhor Jesus e os apóstolos deixaram à Igreja. É um ato simbólico, porém de profundo significado para a Igreja de Cristo.
O corpo de Cristo simbolizado pelo pão e o vinho (suco de uva) - quando tomados com fé, reverência e temor - produzem no crente uma energia toda especial e um desejo inegável de viver uma vida mais próxima do Senhor que um dia se entregou por nós.
É, sem dúvida, a reunião mais importante da Igreja, pois trata-se da comunhão entre os membros do corpo de Cristo participando simbólicamente do seu corpo como fizeram os discípulos, os apóstolos e toda a Igreja no transcorrer de sua história. Santa Ceia é um mandamento, um memorial e uma bênção na vida da Igreja.
Porém, como na maioria dos trabalhos da igreja, essa reunião também tem as suas ressalvas. Cada igreja a realiza de uma forma e entende ou interpereta a seu modo as palavras do apóstolo Paulo em I Corintios 11 a partir do versículo 17. Daí, acontecem diferenças gritantes entre as igrejas evangélicas e há até aquelas que realizam o ato do lavapés durante a reunião - baseados - segundo dizem, em João 13. A Santa Ceia, portanto, não segue uma linha doutrinária teológica cabendo a cada igreja ministrra-la da forma como entende ou imagina.
Nestes últimos dias, o que mais tem chamado a minha atenção é a ausência de muitos irmãos, sem justificativa, neste importante culto, denominado por muitos "o culto do amor maior". Isto acarreta outro problema, ainda mais sério, que é a necessidade de levar a Ceia a estes irmãos faltosos. Quando eu era um jovem obreiro tive essa experiência que me marcou muito na época. Presenciei casos em que o referido irmão(ã) estava viajando, trabalhando, dormindo ou simplesmente tinha saido para ir á feira livre. Resultado: perdemos o nosso tempo. Eu nunca fiquei revoltado com isto, mas guardei como experiência e hoje posso relatar. Hoje, felizmente, não faço mais este trabalho. Outro caso que me chama a atenção é levar a Santa Ceia para um irmão internado no hospital. Uma situação no mínimo embaraçosa e constrangedora. O irmão está sob cuidados médicos, muitas vezes impossibilitado até de se locomover ou mesmo de se sentar, de repente chega o obreiro com a Ceia... Será que não existe uma forma melhor de favorecer esse irmão acamado? A Santa Ceia é extremamente importante, mas existem restrições, situações em que ela não pode ou não deve ser ministrada. É nessa hora que precisamos ter prudência.
Resumindo: A ministração da Santa Ceia deve ser feita sempre na igreja. As pessoas que estiverem ausentes, seja pelo motivo que for, devem participar normalmente no mês seguinte. Se algum irmão estiver internado, a igreja deve orar por ele e fazer uma visita e orar com ele. Este procediment é 100% bíblico. A Santa Ceia é comunhão e isto pressupõe estar reunidos, juntos, ao mesmo tempo e com a mesma intenção. Não existem duas santas ceias: uma para a igreja reunida e outra, depois, para os faltosos. Se agirmos assim, provavelmente os irmãos que muitas vezes negligenciam a Ceia vão aprender a valorizar a comunhão. O corpo de Cristo é algo sério e não deve ser tratado como algo secundário. Na dúvida, leia de novo o texto que foi sugerido em epígrafe. Os maus costumes da igreja de Corinto parecem estar bem presentes nos dias de hoje na vida de muitos na igreja. Vamos obedecer esta ordenança de Jesus, afinal, os seus mandamentos não são pesados.
O corpo de Cristo simbolizado pelo pão e o vinho (suco de uva) - quando tomados com fé, reverência e temor - produzem no crente uma energia toda especial e um desejo inegável de viver uma vida mais próxima do Senhor que um dia se entregou por nós.
É, sem dúvida, a reunião mais importante da Igreja, pois trata-se da comunhão entre os membros do corpo de Cristo participando simbólicamente do seu corpo como fizeram os discípulos, os apóstolos e toda a Igreja no transcorrer de sua história. Santa Ceia é um mandamento, um memorial e uma bênção na vida da Igreja.
Porém, como na maioria dos trabalhos da igreja, essa reunião também tem as suas ressalvas. Cada igreja a realiza de uma forma e entende ou interpereta a seu modo as palavras do apóstolo Paulo em I Corintios 11 a partir do versículo 17. Daí, acontecem diferenças gritantes entre as igrejas evangélicas e há até aquelas que realizam o ato do lavapés durante a reunião - baseados - segundo dizem, em João 13. A Santa Ceia, portanto, não segue uma linha doutrinária teológica cabendo a cada igreja ministrra-la da forma como entende ou imagina.
Nestes últimos dias, o que mais tem chamado a minha atenção é a ausência de muitos irmãos, sem justificativa, neste importante culto, denominado por muitos "o culto do amor maior". Isto acarreta outro problema, ainda mais sério, que é a necessidade de levar a Ceia a estes irmãos faltosos. Quando eu era um jovem obreiro tive essa experiência que me marcou muito na época. Presenciei casos em que o referido irmão(ã) estava viajando, trabalhando, dormindo ou simplesmente tinha saido para ir á feira livre. Resultado: perdemos o nosso tempo. Eu nunca fiquei revoltado com isto, mas guardei como experiência e hoje posso relatar. Hoje, felizmente, não faço mais este trabalho. Outro caso que me chama a atenção é levar a Santa Ceia para um irmão internado no hospital. Uma situação no mínimo embaraçosa e constrangedora. O irmão está sob cuidados médicos, muitas vezes impossibilitado até de se locomover ou mesmo de se sentar, de repente chega o obreiro com a Ceia... Será que não existe uma forma melhor de favorecer esse irmão acamado? A Santa Ceia é extremamente importante, mas existem restrições, situações em que ela não pode ou não deve ser ministrada. É nessa hora que precisamos ter prudência.
Resumindo: A ministração da Santa Ceia deve ser feita sempre na igreja. As pessoas que estiverem ausentes, seja pelo motivo que for, devem participar normalmente no mês seguinte. Se algum irmão estiver internado, a igreja deve orar por ele e fazer uma visita e orar com ele. Este procediment é 100% bíblico. A Santa Ceia é comunhão e isto pressupõe estar reunidos, juntos, ao mesmo tempo e com a mesma intenção. Não existem duas santas ceias: uma para a igreja reunida e outra, depois, para os faltosos. Se agirmos assim, provavelmente os irmãos que muitas vezes negligenciam a Ceia vão aprender a valorizar a comunhão. O corpo de Cristo é algo sério e não deve ser tratado como algo secundário. Na dúvida, leia de novo o texto que foi sugerido em epígrafe. Os maus costumes da igreja de Corinto parecem estar bem presentes nos dias de hoje na vida de muitos na igreja. Vamos obedecer esta ordenança de Jesus, afinal, os seus mandamentos não são pesados.
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