Palavra do leitor
- 01 de junho de 2012
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Artigo publicado em resposta a Samaria: Graça e (Des)graça
A Samaria da Humanidade
A “Samaria da humanidade” era o Gólgota.
Por que a ‘Samaria da humanidade’? Você pode estar se perguntando. Porque no Gólgota toda a humanidade foi alvo do mesmo amor presente na passagem da mulher samaritana. Todos éramos samaritanos no Gólgota, tanto judeus quanto gentios. Na cruz, Jesus derramou seu sangue por ‘samaritanos’ judeus e ‘samaritanos’ gentios.
Jesus passou pela Samaria da humanidade. O lugar chamado ‘caveira’ não podia ter nome mais apropriado. Não somente por ser ali o lugar onde normalmente acontecia o cumprimento da sentença de morte dos romanos. Mas por ser também o lugar onde Jesus foi dar vida a uma multidão de mortos.
A mulher samaritana, pecadora e marginalizada tem sua simbologia aqui. Simboliza os pecadores de todo mundo no tempo e espaço. Na mulher samaritana vejo minha imagem de pecador ignorante e distante de Deus. Na pessoa de Jesus vemos a imagem de um homem que reflete genuinamente a imagem de Deus sem mancha ou distorção. O salvador do mundo.
Imagine o quanto foi impactante para essa samaritana ter o salvador do mundo passando por sua terra e lhe pedindo água. Aquele que prometia água viva pedia água.
Na ‘Samaria’ da humanidade, o Cristo pede a um ‘samaritano’, água, recebendo vinagre em seu lugar. A ‘samaria’ da humanidade fora um pouco mais ingrata com ele! Contudo sua voz continuava dizendo, como à samaritana: Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe pede água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva. A que o samaritano ingrato poderia ter respondido: O Senhor não tem com que tirar água, e o poço é fundo. Oh quão fundo é o poço que Jesus nos foi conseguir água na ‘Samaria’ da humanidade!
Para os espectadores que viram o Mestre naquela cruz devia parecer impossível tirar água daquele poço.
Podemos dizer que o fato de ser quase impossível olhar para o Senhor na cruz e crer que dali poderia sair água capaz de fazer viver eternamente é comparado à insistência da mulher samaritana em crer que Jesus falava de água literalmente. Ao perceber tal equivoco Jesus pacientemente demonstra mais uma vez um amor capaz de quebrar qualquer barreira entre Deus e o homem explicando graciosamente o caráter espiritual e eterno da água que ele a oferecia.
“Quem beber dessa água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrario, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar par a vida eterna”.
Jesus precisava passar por ‘Samaria’ também para nos convencer dos nossos pecados. Ele disse para a mulher samaritana: “Vá, chame o seu marido e volte”. Qual marido? Essa mulher já tinha tido cinco, sendo que o atual não era seu marido. Não era uma acusação de Jesus, era um convite à reflexão e arrependimento. Com mesmo tom e timbre este mesmo testemunho estava presente na cruz; e ao ouvir tal testemunho, o ladrão que fora crucificado do lado direito do mestre, um ‘samaritano’, disse: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. -Aquele que desagradara a Deus por tanto tempo compreende, na ultima hora de sua vida, que a água que ele bebera até ali não saciara a sua sede, e que ele precisava urgentemente de provar da água viva -
“Ainda hoje estarás comigo no paraíso”, foi a resposta do Mestre.
Quanta graça e amor essas duas historias nos revelam. Podemos então nos perguntar: Não será esse o Cristo? Não será a humanidade ‘samaria’?
Para os ‘samaritanos’ sedentos de hoje o Mestre continua revelando sua graça ao chama-los a beber da fonte da água viva. Cabe a nós pecadores provarmos e vermos que o Senhor é bom.
Por que a ‘Samaria da humanidade’? Você pode estar se perguntando. Porque no Gólgota toda a humanidade foi alvo do mesmo amor presente na passagem da mulher samaritana. Todos éramos samaritanos no Gólgota, tanto judeus quanto gentios. Na cruz, Jesus derramou seu sangue por ‘samaritanos’ judeus e ‘samaritanos’ gentios.
Jesus passou pela Samaria da humanidade. O lugar chamado ‘caveira’ não podia ter nome mais apropriado. Não somente por ser ali o lugar onde normalmente acontecia o cumprimento da sentença de morte dos romanos. Mas por ser também o lugar onde Jesus foi dar vida a uma multidão de mortos.
A mulher samaritana, pecadora e marginalizada tem sua simbologia aqui. Simboliza os pecadores de todo mundo no tempo e espaço. Na mulher samaritana vejo minha imagem de pecador ignorante e distante de Deus. Na pessoa de Jesus vemos a imagem de um homem que reflete genuinamente a imagem de Deus sem mancha ou distorção. O salvador do mundo.
Imagine o quanto foi impactante para essa samaritana ter o salvador do mundo passando por sua terra e lhe pedindo água. Aquele que prometia água viva pedia água.
Na ‘Samaria’ da humanidade, o Cristo pede a um ‘samaritano’, água, recebendo vinagre em seu lugar. A ‘samaria’ da humanidade fora um pouco mais ingrata com ele! Contudo sua voz continuava dizendo, como à samaritana: Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe pede água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva. A que o samaritano ingrato poderia ter respondido: O Senhor não tem com que tirar água, e o poço é fundo. Oh quão fundo é o poço que Jesus nos foi conseguir água na ‘Samaria’ da humanidade!
Para os espectadores que viram o Mestre naquela cruz devia parecer impossível tirar água daquele poço.
Podemos dizer que o fato de ser quase impossível olhar para o Senhor na cruz e crer que dali poderia sair água capaz de fazer viver eternamente é comparado à insistência da mulher samaritana em crer que Jesus falava de água literalmente. Ao perceber tal equivoco Jesus pacientemente demonstra mais uma vez um amor capaz de quebrar qualquer barreira entre Deus e o homem explicando graciosamente o caráter espiritual e eterno da água que ele a oferecia.
“Quem beber dessa água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrario, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar par a vida eterna”.
Jesus precisava passar por ‘Samaria’ também para nos convencer dos nossos pecados. Ele disse para a mulher samaritana: “Vá, chame o seu marido e volte”. Qual marido? Essa mulher já tinha tido cinco, sendo que o atual não era seu marido. Não era uma acusação de Jesus, era um convite à reflexão e arrependimento. Com mesmo tom e timbre este mesmo testemunho estava presente na cruz; e ao ouvir tal testemunho, o ladrão que fora crucificado do lado direito do mestre, um ‘samaritano’, disse: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. -Aquele que desagradara a Deus por tanto tempo compreende, na ultima hora de sua vida, que a água que ele bebera até ali não saciara a sua sede, e que ele precisava urgentemente de provar da água viva -
“Ainda hoje estarás comigo no paraíso”, foi a resposta do Mestre.
Quanta graça e amor essas duas historias nos revelam. Podemos então nos perguntar: Não será esse o Cristo? Não será a humanidade ‘samaria’?
Para os ‘samaritanos’ sedentos de hoje o Mestre continua revelando sua graça ao chama-los a beber da fonte da água viva. Cabe a nós pecadores provarmos e vermos que o Senhor é bom.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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