Palavra do leitor
- 16 de julho de 2023
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A sabedoria daquele que não sabe
Como já dizia meu querido amigo Sócrates: "sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância".
Em um mundo aficionado por pseudossábios e "pseudoexperts" ou até mesmo por confortáveis, mas falsas, maneiras de se enxergar a realidade, em um contexto onde há pressões para que saibamos e tenhamos respostas sobre muitas coisas e assuntos, é sempre bom relembrarmos nosso lugar e nossa posição como gente empírica e racionalmente limitada.
Há grande valor neste tipo de reconhecimento. Reconhecer que não sabemos muita coisa. Certamente, há beleza e, consequentemente, sabedoria naquele que conscientemente sabe que não sabe de tudo, longe disso.
Um caminho de reconhecimento que nos leva à uma vida com menos tropeços e frustrações, e mais tranquilidade e cuidado, inclusive com o outro. Vida que se revela mais justa e zelosa, não pela acomodação, mas sim, pela busca da verdade e do conhecimento alcançados com propriedade, temor e amor, mesmo diante dos limites intrínsecos a nós.
Menos "cancelamentos" infundados, vereditos injustos, lutas desnecessárias e juízos precipitados. Mais propriedade intelectual, sabedoria cuidadosa, diálogo misericordioso e relacionamentos pacíficos.
Um trajeto de profundidade sem igual, onde deixamos para trás a superficialidade e seguimos a diante naquilo que nos é revelado e cabível a cada um de nós.
Por fim, mas não menos importante, uma vida e uma consciência que nos leva à dependência. Razão, intelecto ou emoções? Não! Dependência da Verdade. Daquilo que é verdadeiramente real. Como já dito pelo homem mais sábio que esteve (e de certa forma ainda está) entre nós: há somente um caminho para a fonte e a origem de todo o conhecimento. Este caminho é Cristo. Somente através dele, torna-se possível ver. Somente através desta visão, torna-se possível o conhecimento da vida como ela realmente é. O verdadeiro sábio entende isso, e compreende sua pequenez diante da realidade divina.
Ele busca o conhecimento e sua aplicação, torna-se mais cuidadoso e esforçado, procura a justiça, não se deixa levar por massas de manobra, por seu próprio eu e por conclusões superficiais, mas vive sempre se capacitando sem se acomodar, plenamente consciente de sua dependência em relação à necessidade de alcançar o caminho, a verdade e a vida!
Não sabemos tudo, e nunca atingiremos tal nível. Mas podemos ter ciência de coisas importantes (extremamente importantes), e a partir disso, aprendermos a lidar com aquilo que não sabemos e talvez nunca conheceremos na plenitude. Ter a consciência e a humildade de reconhecer os limites da própria ignorância, é mais do que replicar um grande pensador antigo, mas uma sábia forma de enxergar a vida como ela é e como ela deve ser.
Em um mundo aficionado por pseudossábios e "pseudoexperts" ou até mesmo por confortáveis, mas falsas, maneiras de se enxergar a realidade, em um contexto onde há pressões para que saibamos e tenhamos respostas sobre muitas coisas e assuntos, é sempre bom relembrarmos nosso lugar e nossa posição como gente empírica e racionalmente limitada.
Há grande valor neste tipo de reconhecimento. Reconhecer que não sabemos muita coisa. Certamente, há beleza e, consequentemente, sabedoria naquele que conscientemente sabe que não sabe de tudo, longe disso.
Um caminho de reconhecimento que nos leva à uma vida com menos tropeços e frustrações, e mais tranquilidade e cuidado, inclusive com o outro. Vida que se revela mais justa e zelosa, não pela acomodação, mas sim, pela busca da verdade e do conhecimento alcançados com propriedade, temor e amor, mesmo diante dos limites intrínsecos a nós.
Menos "cancelamentos" infundados, vereditos injustos, lutas desnecessárias e juízos precipitados. Mais propriedade intelectual, sabedoria cuidadosa, diálogo misericordioso e relacionamentos pacíficos.
Um trajeto de profundidade sem igual, onde deixamos para trás a superficialidade e seguimos a diante naquilo que nos é revelado e cabível a cada um de nós.
Por fim, mas não menos importante, uma vida e uma consciência que nos leva à dependência. Razão, intelecto ou emoções? Não! Dependência da Verdade. Daquilo que é verdadeiramente real. Como já dito pelo homem mais sábio que esteve (e de certa forma ainda está) entre nós: há somente um caminho para a fonte e a origem de todo o conhecimento. Este caminho é Cristo. Somente através dele, torna-se possível ver. Somente através desta visão, torna-se possível o conhecimento da vida como ela realmente é. O verdadeiro sábio entende isso, e compreende sua pequenez diante da realidade divina.
Ele busca o conhecimento e sua aplicação, torna-se mais cuidadoso e esforçado, procura a justiça, não se deixa levar por massas de manobra, por seu próprio eu e por conclusões superficiais, mas vive sempre se capacitando sem se acomodar, plenamente consciente de sua dependência em relação à necessidade de alcançar o caminho, a verdade e a vida!
Não sabemos tudo, e nunca atingiremos tal nível. Mas podemos ter ciência de coisas importantes (extremamente importantes), e a partir disso, aprendermos a lidar com aquilo que não sabemos e talvez nunca conheceremos na plenitude. Ter a consciência e a humildade de reconhecer os limites da própria ignorância, é mais do que replicar um grande pensador antigo, mas uma sábia forma de enxergar a vida como ela é e como ela deve ser.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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