A resposta cristã para a origem do mal #03

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E Deus viu que... era bom! – Gn 1:4,10,12,18,21,25,30

Antes da criação, o mal não existia, nem como possibilidade. Assim tudo que Deus fez e faz é bom e perfeito. Espaço: Céus e terra (a habitação de Deus e a habitação dos homens); Tempo: A luz quebra a estática e gera a dinâmica da história cronológica. É a expressão da glória de Deus - a luz é boa! Terra seca – algo bom! Da terra Ele cria as plantas - a vida! Algo bom! Os moradores dos céus: Sol, lua e estrelas. (Será que aqui foram criados os anjos?) E isso é bom! Peixes e aves - a vida em movimento autônomo. Algo bom! Demais animais - algo bom também! E o homem com domínio sobre tudo. E tudo era muito bom!

Até aqui nenhum sinal de mal. Pois Deus em sua perfeição jamais poderia voltar-se contra si mesmo - 2Tm 2:13. Mas com a criação de seres morais livres "separados" da trindade, essa possiblidade teria que estar em aberto. Quando Deus vê na criação a qualidade boa, Ele abre para as criaturas dotadas de moral, a liberdade de não achar tudo tão bom assim, e preferirem: o nada, as trevas, a falta de vida, a falta dos astros, a falta de diversidade, o desgoverno humano... em uma palavra: Ele nos dá o livre arbítrio.

C. S. Lewis assim esclarece: "Por que Deus concede o livre arbítrio? Porque o livre-arbítrio, embora possibilite o mal, também é a única coisa que [nos] torna possível todo o amor, toda a bondade ou toda a alegria". Ou seja, nos dando a possibilidade de escolher o mal, só assim, paralelamente Ele também nos dá a possibilidade de escolher o bem. Dando-nos a possibilidade de rejeitar a Deus, só assim, Ele nos dá a possibilidade de escolher o próprio Deus. E isso por livre escolha e não imposição, mas por amor.

Como os homens então escolheriam? Um teste teria que ser feito.

Veja também A resposta cristã para a origem do mal #02

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Opinião do leitor